quinta-feira, 4 de abril de 2013

‘A Primeira Vista’ Coletiva de Imprensa

Em cartaz desde março de 2012, já esteve em cartaz no Rio e na abertura do Teatro Alfredo Mesquita e por duas vezes no Itaú Cultural, em São Paulo. Passou várias cidades brasileiras e se apresentou também em Portugal. Ao longo do ano, o espetáculo foi visto por mais de 20 mil espectadores e teve indicações para os principais prêmios teatrais do circuito.

“A Primeira Vista” é repleta de encontros, desencontros e, fundamentalmente, reencontros.  O autor trata muito a noção do tempo e isso é importante quando se foca o perder a oportunidade de não falar algo que queria ter dito, as chances da vida passar, e ver  também passar o não dizer ou falar e querer  retornar, diz Drica. E ainda: “ A beleza deste texto é que o autor trabalha com muita liberdade. A pessoa está sempre com escolhas”.

Depois do sucesso de ‘In on It’, Enrique Diaz retomou a obra do canadense Daniel MacIvor, neste texto que monta um divertido e comovente quebra-cabeça da amizade entre duas mulheres. Ouvintes de rock e frequentadoras do universo musical local, as personagens são amigas de alguns músicos e chegam, inclusive, a formar uma mal-sucedida banda.

A texto fala de amizade, sentimentos, de talentos, vocação para as artes, afirma Drica Moraes. As várias camadas da relação de amizade, de quase cônjuges sendo que elas não são casadas. Fala de relações que não são estereotipadas, sem rótulos, num espaço que é versátil e no imaginário se transforma conforme se dá o desenrolar do espetáculo com elementos que vão compor os vários cenários – aeroporto, apartamento, por exemplo.

Mariana lembra que o autor é jovem, 46 anos é um dramaturgo contemporâneo de amplitude de ponto de vista. O público tem a liberdade de montar dento de sua obra de arte. É um jogo duplo.”
Endossa Drica; “Tem um humor inteligentíssimo, que transita por vários gêneros de uma forma casual. Dá vontade de fazer até ficar velhinha”.

Num trabalho que vem de 5 meses de leitura,  ensaios e preparação extra das atrizes, que contaram com a ajuda dos músicos Fabiano Kriegere Lucas Marcier, da banda Brasov – também responsáveis pela trilha sonora – para poder cantar e tocar baixo, guitarra e ukelelê em cena. A escolha da trilha foi em conjunto, visto que o grupo trabalha  “um pouco em tudo”.  O autor sugere algumas músicas que estão na peça, porém outras foram selecionadas pela produção.
Vídeo foram postos no YouTube como se a banda realmente existisse.
Brinca Drica: “A gente queria largar tudo e virar uma banda de rock. Mas... Hoje ela (a Mari) faz crochê”

 A peça marca a volta de Drica aos Palcos, ao lado de sua amiga Mariana Lima. “Estar ao lado de Mariana e Kiki é um mergulho na alma”, define.

Recomendação – 14 anos. Duração 80 minutos.

#Vou

Nenhum comentário:

Postar um comentário