"Oréstia"

Tragédia 
 

Neste final de semana, em razão da Virada Cultural, o espetáculo Oréstia fará superpromoção:

Todos pagam meia e o estudante paga meia da meia..., ou seja, vai pagar R$ 12,50.

Oréstia está em cartaz no Teatro Augusta.

Os irmãos Agamêmnon e Menelau, filhos de Atreu, ambos reis de importantes cidades gregas, chefiam a partida dos gregos para Tróia, comandando um exército de mil navios. De repente, porém, eles se veem detidos no porto de Áulis, condenados a esperar pelos ventos que a deusa Ártemis fizera cessar, impedindo as naus de seguirem caminho. Para que os ventos voltassem a soprar, a deusa lhes exige em troca o sacrifício de Ifigênia, filha de Agamêmnon e Clitemnestra. Ele, vencido pelas circunstâncias, sacrifica a filha, ganha os ventos e parte para a guerra com o seu exército. 

Obra máxima do mais antigo dos três grandes tragediógrafos gregos e composta pelas peças Agamêmnon, Coéforas e Eumênides, a Oréstia marca, segundo Nietzsche, não apenas o nascimento da tragédia, mas o seu apogeu.

Pela sua antiguidade, pela sua grandeza e pelo fato de ter realizado a proeza histórica de ser a única trilogia do teatro grego que sobreviveu até nossos dias, Ariane Mnouchkine, diretora do Theatre de Soleil que capitaneou uma célebre montagem da trilogia nos anos 1990, comparou o desafio de montar a Oréstia ao de escalar o Himalaia.

Sinopse

Dez anos depois, vitorioso, ele é recebido por Clitemnestra, sua esposa, que durante todo esse tempo tramara vingar a morte de sua filha Ifigênia com a ajuda de seu amante, Egisto, primo de Agamêmnon. No dia do seu regresso, ela mata o marido durante o banho.

Passam-se mais dez anos e Orestes, filho de Clitemnestra e Agamêmnon, retorna do exílio - para onde fora enviado por sua mãe -, a fim de vingar a morte do pai. Incentivado por Electra, sua outra irmã, ele assassina a própria mãe, atraindo para si a perseguição implacável das Fúrias, entidades arcaicas que condenam os assassinos do próprio sangue.

Amparado pelo deus Apolo, Orestes é enviado a Atenas, onde a deusa Atená instaura um tribunal para julgar a sua sorte, organizando um júri composto por doze cidadãos atenienses. Pela primeira vez, um crime de sangue será julgado pelos homens, e não mais pelos deuses, como sempre havia sido, culminando com a absolvição de Orestes.

Malu Galli foi muito elogiada pela direção de A máquina de abraçar (2009) e mais conhecida pelo seu trabalho como atriz em diversas produções de Jefferson Miranda, da Cia. Dos Atores, de Enrique Diaz, e também no cinema e na televisão. Inclusive, atualmente faz parte do elenco de Tapas & Beijos, da TV Globo. Com Oréstia, consolida sua frutífera carreira nos palcos brasileiros.

Essa versão de "Oréstia" será lançada em livro pela Editora Giostri, além do CD com a trilha original da peça. Logo depois da estreia dia 6 de abril.

Com Daniela Fortes, Gisele Fróes,  Julio Machado, Luciano Chirolli, malu Galli e Otto Jr. 

Direção de Arte e Cenários  Afonso Tostes 
Texto: Ésquilo.

Direção Musical e Trilha Sonora Romulo Fóes e Cacá Machado 

  

Ingressos:  R$ 50,00 (Inteira) R$ 25,00 (Meia-Entrada com comprovante).

Horários: Sexta  e Sábado ás 21h e Domingo ás 18h30.

Duração: 100 Minutos.

Classificação: 14 anos.
Teatro Augusta - R Augusta, 943.