sexta-feira, 31 de julho de 2015

"Como a Gente Gosta"

Estreia dia 31 de Julho no Teatro Nair Bello com  Pedro Paulo Rangel

em COMO A GENTE GOSTA

De William ShakespeareTradução Vinicius Coimbra e Gabriel FalcãoDireção e Adaptação Vinicius Coimbra

Com Pedro Paulo Rangel, Andrea Dantas, Priscila Steinman, Gabriel Falcão, Patrícia Pinho, João Lucas Romero, Alexandre Contini, Xando Graça e Jitman Vibranovski

Laços desfeitos em nome de ambições pessoais. Uma paixão avassaladora. Uma personagem que troca de identidade e coloca o amor do pretendente à prova. Interesses amorosos correspondidos ou não.  Um final feliz. Coisas de novela? Poderiam ser se não tivessem saído da cabeça de um gênio do teatro em idos do século XVII.  Essas e outras situações compõem a trama de Como a Gente Gosta(As you like it), comédia de William Shakespeare dirigida por Vinicius Coimbra e cujo elenco traz Pedro Paulo Rangel, Andrea Dantas, Priscila Steinman e Gabriel Falcão, entre outros nomes dos palcos e da TV. A montagem iniciou tournê pelo Teatro Abel (Niterói) em 01 de maio e chega ao Teatro Nair Bello para curta temporada, após temporada no Teatro Dos Quatro, no Rio de Janeiro. A montagem é especial para vários dos artistas envolvidos.

Não vem de hoje o fascínio que a obra desse autor exerce sobre Vinicius Coimbra, que traduziu e adaptou o texto. Ele costuma mergulhar na obra do bardo inglês entre um trabalho e outro para a TV Globo, onde dirigiu novelas como “Insensato coração” e “Lado a Lado” – detentora de um EMMY, prêmio máximo da TV mundial. E a vontade de fazer um Shakespeare só ganhava força. A trágica trama de “Macbeth” inspirou, por exemplo, o roteiro do longa “A floresta que se move”, que acaba de filmar. O teatro não tardaria por esperar. 

No caso de Como a Gente Gosta, tudo começou com Rosalinda. Foi movido pela curiosidade pela personagem que Vinicius chegou ao texto. Mais exatamente pelas mãos de Harold Bloom, tido como o mais respeitado estudioso de Shakespeare. Dois anos atrás, durante a leitura de “A invenção do humano”, no capítulo dedicado a “As you like it”, chamaram sua atenção as observações sobre a heroína.  E acabou fascinado por outro aspecto do texto: o fato de tratar do amor e suas diferentes formas. “Ao trazer pares variados, a peça brinca com os gêneros. Não só traz diferentes visões sobre o amor como mostra muito do comportamento humano. Algo totalmente atual”, analisa o diretor.

E a atualidade do texto levou-o a optar por uma montagem contemporânea. A começar pela tradução e adaptação, assinada juntamente com Gabriel Falcão, com quem trabalhou em “Malhação”. Tendo ganhado títulos que vão de “Como gostais” a “Como quiserem”, a peça virou nas mãos da dupla Como a Gente Gosta. “Quisemos com isso manter o aspecto irônico do texto. O olhar do público importa, mas quisemos também nos incluir nesse olhar. Fica mais humilde”, reconhece Vinicius. A retórica arcaica de antigas traduções deu lugar a um vocabulário atual, tendo preservado falas rimadas e uma peculiaridade do autor: a de grande frasista. “A tradução muito literal pode afastar o público, e isso não é o que queremos”, observa. O convite está feito.

Sinopse: Duque é deposto por seu irmão, Frederico, e refugia-se na Floresta de Arden. Sua filha Rosalinda é mantida na cidade graças ao apreço de sua prima Célia. Anos depois, Rosalinda apaixona-se pelo jovem Orlando. Esse encontro sofre um revés: Orlando foge ao saber da intenção de seu irmão, Olivério, em matá-lo. Já Rosalinda é banida e foge na companhia da prima e do bobo. Para proteger sua honra, assume a identidade de Sebastião. É nessa condição que reencontra Orlando na Floresta de Arden, onde o jovem tem seu amor por ela colocado à prova. Neste ínterim, paixões são despertadas e surgem situações embaraçosas, esclarecidas após a identidade de Rosalinda ser revelada.

Além deles, Shakespeare nos presenteia com um leque de personagens espirituosos e afiados. É desta peça a célebre fala: "O mundo inteiro é um palco, e todos os homens e mulheres, apenas atores. Eles entram e saem de cena, e cada um, a seu tempo, representa muitos papéis”. O dramaturgo solta seus personagens na floresta e diverte-se ao vê-los encenar as diferentes formas que a paixão pode tomar.

Teatro Shopping Frei Caneca - Rua Frei Caneca, 569 - 3° andar. Telefone: 3472-2414.

Bilheteria: de terça a sexta, das 14h às 21h30; sábados das 14 às 21h e domingos, das 14 às 18h. Aceita todos os cartões de débito e crédito. Não aceita cheque. Estacionamento R$ 9 até duas horas.Vendas: www.ingresso.com e tel.: 4003-2330Sexta às 21h30 | Sábado às 21h | Domingo às 19h. Ingressos: R$ 60. Duração: 80 minutos. Recomendação: 14 anos. Temporada: até 20 de Setembro


Poema Suspenso para Cidade em Queda

Depois do sucesso de Luís Antônio-Gabriela,a Cia Mungunzá estreia o espetáculo POEMA SUSPENSO PARA CIDADE EM QUEDA. Com direção de Luis Fernando Marques, do Grupo XIX de Teatro, a montagem poderá ser conferida a partir do dia 7 de agosto, sexta-feira, às 21 horas, no Sesc Santo Amaro.

Em POEMA SUSPENSO PARA CIDADE EM QUEDA uma pessoa cai do topo de um prédio e não chega ao chão. Os anos passam e este corpo não consuma a queda. A partir daí, a vida das pessoas nos apartamentos desse edifício fica presa numa espécie de buraco negro pessoal, onde cada um vive uma experiência que não finaliza. No palco, os atores Verônica Gentilin, Virginia Iglesias, Lucas Bêda, Marcos Felipe e Mariza Junqueira ficam em um andaime de cerca de quatro metros, simbolizando o prédio. Em cada um dos nichos/apartamentos, uma história diferente se desenrola sem ligação aparente entre si.

Estreia dia 7 de agosto, sexta-feira, às 21 horas, na Espaço das Artes do SESC SANTO AMARO – Rua Amador Bueno, 505 – Santo Amaro. Telefone: (11) 5541-4000.Capacidade do Espaço das Artes – 50 lugares. Horário de atendimento bilheteria – Terça a sexta-feira, das 10 às 21 horas e sábado, domingo e feriado, das 10 às 18h30. Obs: O Estacionamento e a bilheteria permanecem abertos de acordo com o horário das programações. Estacionamento – Subsolo – 180 veículos, 34 vagas para motos (preço especial para shows: R$3,00 – matriculados, R$6,00 – não matriculados) e 35 vagas no bicicletário (grátis). Observação: as motos pagam taxa equivalente aos veículos.

Recomendado para maiores de 16 anos. Duração – 60 minutos. Temporada – De quinta-feira a sábado às 21 horas e domingo às 19 horas. Ingressos – R$ 20,00; R$ 10,00 (estudante com carteirinha e aposentado) e R$ 6,00 (credencial plena). Até 30 de agosto.

O Tributo

Teatro APCD recebe única apresentação de releitura dos shows de Elvis com orquestra

Acompanhado por 16 músicos e quarteto vocal, cover brasileiro que canta na cidade do Rei do Rock faz tributo dia 1º de agosto em São Paulo. O mês marca o aniversário da morte de Elvis, que faleceu dia 16 de agosto de 1977

Com requebradas que lembram golpes de caratê (Elvis era faixa-preta e esboçava movimentos nas performances), os dedos cheios de anéis e grandes costeletas, o tenor Gilberto Augusto, cover de Elvis Presley premiado no Brasil e nos Estados Unidos, abre agosto, mês de homenagens ao ídolo, com show único no Teatro APCD. Festejando 20 anos de carreira, o brasileiro que canta como Elvis em Memphis (onde o cantor viveu até a morte) faz única apresentação, em São Paulo, no dia 1º, sábado, às 21h.

 

Com 16 músicos e a mesma formação dos shows de Elvis no palco - banda de rock (baixo, bateria, guitarra e teclado), orquestra com cordas e metais (1º e 2º violinos, violoncelo e viola, sax, trombone e trompete) e grupo vocal, o tributo Elvis the Concerté uma releitura dos shows orquestrais do ídolo em Las Vegas nos anos 1970.

 

Os arranjos são fiéis aos originais e o timbre da voz grave de Gilberto Augusto é semelhante ao do Elvis. O repertório traz 15 sucessos, como My WayLove me TenderIt’s Now or Never. Não ficam de fora American TrilogyBlue Suede Shoes e Kiss Me Quick.

“A atmosfera do show é a mesma das grandes apresentações do Elvis na década de 1970, com foco na qualidade musical. Cuidamos minuciosamente também do visual do cover considerado um dos melhores do mundo. Gilberto Augusto usa réplicas dos figurinos e adereços do artista, como os colares, anéis, óculos”, fala a diretora-geral do show, Cynthia Cruz.


O Tributo. Apresentação única no dia 1º de agosto, sábado, às 21h, no Teatro APCD. Rua Voluntários da Pátria, 547, Santana (próximo ao metrô Tietê. Bilheteria: Quarta a sábado, das 15h às 22h; domingo, das 15h às 20h. www.compreingressos.com / Telefone: (11) 2223-2424.Classificação: Livre. Duração: 80 minutos. Capacidade: 800 lugares. Ingressos: R$ 60,00 (inteira), R$ 30,00 (meia) e R$ 25,00 para sócios e funcionários da APCD.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Show: “Nordeste, a Dança do Brasil”, com o Balé Popular do Recife

SESC VILA MARIANA APRESENTA BALÉ POPULAR DO RECIFE NOS DIAS 8 E 9 DE AGOSTO

Espetáculo “Nordeste, a Dança do Brasil” reúne ritmos nordestinos e danças
de Carnaval, de festas de São João, Natal e expressões de origem afro-ameríndia

Sesc Vila Mariana apresenta, nos dias 8 e 9 de agosto de 2015, o espetáculo“Nordeste, a Dança do Brasil”, do Balé Popular do Recife. Considerado um retrato em movimento da riqueza cultural que vem daquela região do país, o espetáculo é marcado por um intenso processo de hibridização de diferentes expressões culturais. 

Os quatro ciclos festivos da Metodologia Brasílica, instituída pelo Balé Popular do Recife, estão presentes no espetáculo: CarnavalescoJuninoAfro-ameríndio eNatalino, cada um deles relacionado a ritmos e danças típicas como Maracatu, Frevo, Coco-de-Roda, Caboclinhos, Afoxé, Ciranda, Reisado, Bumba-meu-Boi, Cavalo-Marinho e expressões de origem afro-ameríndia compõem o repertório dessa obra que marcou a consolidação da linguagem original em dança criada pelo Balé, com base nasmanifestações da cultura popular nordestina.

Serviço:
Show: “Nordeste, a Dança do Brasil”, com o Balé Popular do Recife
Dias 8 e 9/8, sábado, às 21h; e domingo, às 18h. 
Teatro. Capacidade: 620 lugares. Duração: 90 minutos
Venda limitada a quatro ingressos por pessoa.  Para crianças até 12 anos - Grátis
Ingresso: R$ 20,00 (inteira) l R$ 10,00 (aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e servidor de escola pública com comprovante) l R$ 6,00 (trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculados no Sesc e dependentes/Credencial Plena).

Bilheteria: Terça a sexta-feira, das 9h às 21h30; sábado, das 10h às 21h; domingo e feriado, das 10h às 18h30  Horário de funcionamento da unidade: Terça a sexta, das 7h às 21h30; sábado, das 9h às 21h; e domingo e feriado, das 9h às 18h30

1a Mostra de Teatro de Heliópolis

Traça panorama do teatro periférico paulistano

Ruas, passarelas, vielas, feiras livres, pontos de ônibus e teatros servem de palco para as mais de 20 atrações gratuitas do evento, que acontece de 1º a 9 de agosto na Comunidade de Heliópolis e arredores.

Idealizada pela Cia. de Teatro Heliópolis e pela MUK, a 1aMostra de Teatro de Heliópolis tem como objetivo central difundir e discutir o teatro produzido por grupos e artistas que desenvolvem seus trabalhos em regiões periféricas do Estado de São Paulo. A curadoria é de Alexandre Mate, professor do Instituto de Artes da Unesp e pesquisador do Núcleo Paulistano de Teatro de Grupo.

O evento, que recebeu 188 inscrições de trabalhos oriundos de diversas regiões do Estado, conta com a apresentação de sete peças teatrais (adulto e infantil), quatro espetáculos de rua, doisworkshopsperformancesdebates e rodas de conversa com os grupos participantes, além de umSarau com atrações musicais, literárias e intervenções artísticas.

Com entrada gratuita, grupos como Teatro de RocokózImpulso ColetivoCia. Caixote de Teatro,Cia. Mala Caixeta de Teatro SurpresaColetivo de GalochasTrupe Lona PretaPequeno Teatro de TorneadoGrupo Arte Simples de TeatroConfraria da Paixão, Teatro Girandolá,Coletivo ParabeloClariô de Teatro, Grupo Maracagueto, Yadah Shabach, K7ASSICOS e Art’tude se apresentam em diversos pontos da Comunidade de Heliópolis e do bairro do Ipiranga. Além disto, a própria Cia. de Teatro Heliópolis mostra parte do seu processo de construção do projetoOnde o Percurso Começa?.

A direção artística é assinada por Miguel Rocha, fundador da Cia. de Teatro Heliópolis que, em 2015, completa 15 anos de atividades. Daniel Gaggini, responsável por projetos como Vira-Latas de Aluguele Cine Inclusão, está à frente da produção do evento, realizado pela Associação Ação Comunitária Nova HeliópolisCia. de Teatro Heliópolis e MUK.

A programação completa da Mostra e as inscrições para as oficinas de Teatro Físico e Produção Teatral, ministradas por Lucia Kakazu e Daniel Gaggini, respectivamente, podem ser acessadas, a partir de 22/07, no site http://www.ciadeteatroheliopolis.com.br/mostra.

1a MOSTRA DE TEATRO DE HELIÓPOLIS
Data: de 01 a 09 de agosto
Local: Rua Silva Bueno, 1.533 e Comunidade de Heliópolis
Ingresso: Grátis. Classificação: livre
Programação completa: http://www.ciadeteatroheliopolis.com.br/mostra/
Informações: 
mostradeteatrodehelioplis@gmail.com ou (11) 2060-0318

Navio Fantasma – Holandês Voador

Fotos: Gustavo Hadad
Espetáculo jovem1º de agosto a 27 de setembro no Teatro João Caetano
Inspirado no libreto escrito por Richard Wagner em 1839, a peça jovem tem adaptação dePaulo Rogério Lopes e direção de Kleber Montanheiro. Idealização e pesquisa de Deborah Correa e Elder Fraga (os mesmos de Crônicas de Cavaleiros e Dragões - O Tesouro dos Nibelungos)

Ação, mistério e romance costuram essa releitura de uma das mais clássicas lendas do mar, que já foi transposta para as mais diversas linguagens artísticas - como a Ópera de Richard Wagner ou como base para um dos personagens mais instigantes da franquia Piratas do Caribe.Navio Fantasma – O Holandês Voador estreia dia 1º de agosto no Teatro João Caetanopara temporada até 27 de setembro. 
Dramaturgia de Paulo Rogério Lopes com direção de Kleber Montanheiro (que também assina cenário e iluminação), o espetáculo tem pesquisa e idealização da dupla Deborah Correa (também figurinista da montagem) e Elder Fraga. No elenco: Gustavo Haddad,Gabrielle LopezLuciano GattiRicardo Gelli e Suzana Alves. Completam a ficha técnicaMichele Rolandi (adereços) e Rafael Gama Dantas (trilha composta original).

Foto: Gustavo Hadad

 A composição do texto original para a montagem do dramaturgo Paulo Rogério Lopes parte do libreto escrito por Richard Wagner, que inspirou-se na lenda nórdica. Wagner dizia que a ideia de compor a ópera lhe veio à mente quando, em 1839, aos 26 anos, enfrentou uma grande tempestade marítima junto com sua mulher e, mais que o temor, o que o marcou foi a beleza aterradora do espetáculo da natureza, remetendo-o a lenda do navegador amaldiçoado, condenado a viver eternamente errante até encontrar um amor que prendesse de novo seu coração à terra e lhe desse a esperada paz e descanso advindos da morte.
Além do libreto utilizado por Wagner, várias outras versões do mito do Navegador Errante foram pesquisadas até definir qual seria linha a ser seguida. “Se na versão de Wagner impera o tema da ‘blasfêmia cristã’, e outras - como a Caribenha - colocam o homem em confronto direto com deuses pagãos, em todas fica evidente a necessidade juvenil de quebra de fronteiras, de descobertas e insatisfação. A partir deste dado, a dramaturgia cria um Navegador que é amaldiçoado a carregar sua juventude pela eternidade até obter a redenção pelo amor verdadeiro. Sendo assim, além de apresentar o mito para o universo juvenil, o texto pretende tratar de temas pertinentes para esta faixa etária: a insatisfação com o já estabelecido, a ânsia de quebrar fronteiras, de se colocar à prova, de testar seus limites e conquistar novos ‘espaços’; bem como a sede implacável de encontrar alguém que seja realmente cúmplice para essa tão difícil 'jornada’.”

A figura do navegador errante popularizou-se a ponto de seu protagonista fazer parte do primeiro time dos personagens da saga juvenil Piratas do Caribe, onde o holandêsVanderdecken é rebatizado como David Jones e sua figura semi-humana composta de todo o tipo de vida marinha -  como a cabeça com tentáculos de polvo - tornou-se um ícone tão familiar ao universo pop juvenil quanto o vilão Dart Vader da série Guerra nas Estrelas.
 “O texto de Navio Fantasma – O Holandês Voador procura transportar a grandiosidade douniverso musical de Wagner para uma aventura dinâmica para tratar de temas como amor, maldição e morte”, conta o dramaturgo. 

Sinopse - O orgulho de um marinheiro irrita os deuses que o amaldiçoam: navegará eternamente como Capitão do Navio Fantasma, e poderá desembarcar somente de tempos em tempos na busca de um amor que lhe seja fiel até a morte e lhe quebre a maldição. Séculos se passam até que é dado ao Capitão do Navio Fantasma uma nova chance de encontrar esse amor, mas o pai da moça, um próspero Pescador, irá se juntar a um Caçador, antigo namorado da filha, para impedir a todo custo que esse destino se cumpra e ela lhes seja levada para sempre. Ação, mistério e romance costuram essa releitura de uma das mais clássicas lendas do mar, que já foi transposta para as mais diversas linguagens artísticas - como a Ópera de Richard Wagner ou como base para um dos personagens mais instigantes da franquia Piratas do Caribe.
Em 2013, Deborah Correa e Elder Fraga, com 19 anos de estrada, idealizaram, pesquisaram e produziram o espetáculo “Crônicas de Cavaleiros e Dragões – O Tesouro dos Nibelungos” (Prêmio FEMSA) adaptado do livro da autora Tatiana Belinky, “A Saga de Siegfried – O Tesouro dos Nibelungos”.  Inspirados no trabalho de profissionais de diversos segmentos artísticos – teatro, dança, artes marciais, teatro de animação, máscaras, música, circo e artes plásticas – e na pesquisa de linguagem de cada um, contam que “o principal objetivo é desenvolver projetos que promovam a interação desses talentos, consolidando, assim, um repertório diferenciado”.
 “Com Navio Fantasma – Holandês Voador nosso objetivo é aproximar e despertar o interesse do público jovem para espetáculos que tramitem pelo universo fantástico que estão acostumados a consumir. Queremos trazer para o público todas as sensações vividas no palco, para que cada na plateia sinta a água, o vento, a tensão do espetáculo e a grandiosidade das canções. Tudo isso por meio de um jogo de iluminação, isso vai transportar cada uma delas para o mundo do Navio Fantasma”, contam.
O ser humano é um ser de sensibilidade, de emoção, dependente do amor. A partir disso, não é possível pensar em uma sociedade que busque a sensibilidade sem pensar e buscar os anseios, os desejos, as paixões desse ser dotado de sensibilidade. Com o Navio Fantasma – Holandês Voador pretendemos levar ao público uma história de amor e a busca pela redenção”, finalizam Deborah e Elder.
Gênero: Aventura – JuvenilClassificação indicativa: 10 anos. Duração: 70 minutos
Temporada: de 01de agosto a 27 de setembroDatas e horários: Quartas, às 15h e às 20h; aos sábados e domingos, às 16h. Quartas, gratuito; aos sábados e domingos R$ 10,00.
Local: Teatro João Caetano (R. Borges Lagoa, 650 - Vila Clementino)(11)  5573-3774Capacidade: 438 lugares

“Pinocchio – Uma aventura teatral mágica”

Exibindo DEsenho.jpg
foto: divulgação
*E vai entender o verdadeiro amor... E ser criança em seu coração. E vai saber que todos são iguais...Mesmo sendo diferente...Bem diferente...Mesmo se não for GENTECom essas palavras em uma canção especialmente composta para o espetáculo, a Fada Azul dá vida ao boneco feito pelo bondoso Gepetto e tem inicio a aventura “Pinocchio –uma aventura teatral mágica”, a fábula do boneco de madeira que quer virar menino de verdade.

Teatro Fernando Torres - Lugares: 687 - Rua Padre Estevão Pernet , 588   -  Próximo às estações de Metro: Tatuapé e Carrão. Cafeteria no local: Tablado Café - Bilheteria: (11) 2227-1025
Exibindo Cena Mar.jpgBilheteria: de terça a quinta, das 14h às 20h; ou dinheiro.Estacionamento no local (ESTAPAR): R$ 20.00 (preço único).Estreia : 01/08/2015 a 01/11/2015 as 16:00h. Valor: $ 30,00 inteira / $ 15,00 meia

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Cisne Negro Cia de Dança no aniversário do Teatro J. Safra

Um dos principais grupos de dança do País, a Cia que completa 38 anos em 2015, faz três apresentações em curta temporada no Teatro J. Safra

Comemorando um ano de atividades em julho de 2015, o Teatro J. Safra traz para a festa a Cisne Negro Cia de Dança, para três apresentações nos dias 24, 25 e 26 de julho. Um dos grupos de dança nacionais com mais prestígio, Cisne Negro apresenta uma coletânea de três de suas criações: Calunga1,2…7 e Além da Pele. As três coreografias de sucesso foram criadas por, respectivamente, Rui Moreira, Gigi Caciuleanu e Patrick Delcroix.

A apresentação de Calunga (2011) em 2015 é bastante oportuna, já que se completa 70 anos da morte de Mário de Andrade, um dos participantes da Semana de Arte Moderna de 22. O espetáculo é o resultado de um mergulho histórico e estético nas tradições “folclóricas populares” do Brasil e tem como fonte inspiradora a composição musical de Francisco Mignone (1897-1986) intitulada Maracatu de Chico-Rei (1933). No argumento criado por Mário de Andrade, Chico-Rei era um escravo – líder de sua tribo do outro lado do Atlântico – que conseguiu comprar sua liberdade e a de quase todos os seus súditos que vieram com ele trabalhar em Minas Gerais. E assim a corte de Chico-Rei desfila em Vila Rica, com a dança das mucambas (amas), dos príncipes, dos macotas (mestres de terreiros), do rei e da rainha, até chegarem à praça principal da cidade, onde os senhores recebem o pagamento em ouro e soltam os escravos restantes. O Maracatu é um ritmo musical contagiante e no contexto de manifestações dramáticas populares é um cortejo composto por vários personagens, entre eles o boneco ou Calunga. Feitas de madeira ou cera, estas bonecas representam a nobreza, a ancestralidade e o sincretismo presentes nesta festa de rua.

 1, 2…7 tem como base a música de Stravinsky – Petites Suites 1 e 2 – e foi criada em 2007, como um presente para a Diretora Hulda Bittencourt por ocasião do aniversário de 30 anos da Cisne Negro Cia de Dança. A obra é descrita pelo coreógrafo Gigi Caciuleanu como a dança de “sete homens à procura de  personagens”, com humor, amor, e energia.

O programa se completa com Além da Pele, coreografia criada pelo francês Patrick Delcroix especialmente para a Cisne Negro Cia. de Dança, em 1999. Segundo o próprio Patrick a essência da coreografia pode ser traduzida pelas seguintes palavras: “Além da aparência, nós podemos ser qualquer outra coisa, ter uma outra personalidade, ter outros desejos, ou sermos nós mesmos. Cada um é a sua própria imaginação”.

Dias 24, 25 e 26 de julho, sexta, às 21h30, sábado, às 21 horas e domingo, às 19 horas.         Ingressos – R$ 40,00 (Plateia), R$ 30,00 (Mezanino) e R$ 20,00 (Mezanino com Visão Prejudicada). Duração – 90 minutos. Livre.

TEATRO J. SAFRA  Rua Josef Kryss, 318 - Barra Funda - São Paulo – SP. Telefone: (11) 3611-3042Estacionamento  Valet Service - R$ 25,00 e estacionamento conveniado com a MultiPark (Rua Josef Kryss, 120) - R$ 15,00. Bilheteria  Quarta e quinta-feira das 14 às 21 horas e de sexta-feira a domingo das 14 horas até o horário dos espetáculos. Capacidade 633 lugares. Vendas on-line  www.compreingressos.com

Música do Azerbaijão

Casa do Núcleo recebe Sahib Pashazadeh para show solo de 'Tar' - instrumento da cultura tradicional do Azerbaijão. Em 21 de julho, terça-feira, às 21h

De passagem pelo Brasil para participar de uma residência artística que acontece no Festival da  Serrinha- Bragança. Sahib Pashazadeh, que toca 'Tar' - um instrumento da cultura tradicional do Azerbaijão, se apresentará  especialmente na cidade de São Paulo na Casa do Núcleo, no dia 21 de julho, terca-feira, às 21h.

Músico versátil no repertório mugam - a música tradicional local, e em música de câmara e sinfônica, Sahib nasceu em Baku - capital deste país.  Formado pelo Conservatório Nacional de Música em 2005 ( mestrado ) é desde então professor nesta instituição. Ganhou importantes  prêmios nas competições nacionais,e nos Festivais  de Música Fajr, em Teerã no Irã , Caspian -Sea of Friendshipl em Aktau, Cazaquistão e Niagara Chamber Music Festival, no Canadá.

 link de vídeo do artista: Azerbaijani Tar Virtuoso Sahib Pashazade @ Niagara Mugam Concert  Monti - Chardash performed by Tar Virtuoso Sahib Pashazade

Data: 21 de julho, às 21h. Abertura da Casa às 20h. Classificação indicativa: livre. Duração: 90 min. Casa do Núcleo- Rua Padre Cerdá, 25. Capacidade: 70 pessoas. Não tem estacionamento. Aceita Cartão de crédito, débito e dinheiro. Ingressos: R$35. Venda de ingressos: Bilheteria da Casa do Núcleo ( segunda à sexta de 12h às 18h) ou sitewww.casadonucleo.com.br.


segunda-feira, 13 de julho de 2015

O Canto Preso

Foto: Divulgação 
Espetáculo de dança,  com a direção de Sandro Borelli.

Adaptação coreográfica do texto teatral "Bent", de Martin Sherman,  O Canto Preso faz curtíssima temporada no Kasulo Espaço de Arte e Cultura – de 16 a 26 de julho. 

No elenco estão Amanda Santos, Alex Merino, Rafael Carrion e Roberto Alencar (artista convidado). 

Espetáculo tem como temas centrais o preconceito e o nazismo. O Canto Preso conta a história de um homem perseguido e preso por ser homossexual. Para amenizar seus horrores no campo de concentração, ele se fez passar por judeu, pois sabia que os homens que detinham o triângulo rosa em suas vestes estavam sendo massacrados pelos guardas da SS e humilhados pelos presos. Nesse lugar de sofrimento e extermínio em massa, se apaixona por outro homem de quem se torna amigo e amante. 

  Kasulo Espaço de Arte e Cultura (Rua Sousa Lima, 300 - Barra Funda) 
Temporada, de 16 a 26 de julho, quinta à sábado - 21h; domingo - 19h


quinta-feira, 9 de julho de 2015

"O Capote"

Exibindo ocapote_fotodejoaocaldasf.jpg
Foto: Divulgação
Centro Cultural Banco do Brasil apresenta
 de Nikolai Gógol,
com direção de Yara de Novaes,
adaptação de Drauzio Varella e Cássio Pires, e Rodolfo Vaz no papel de Akaki.


Inspirada na obra de Nikolai Gógol (1809-1852), um dos principais autores da literatura russa do século XIX, O Capote trata das desventuras de Akaki Akakievitch, um escrevente de uma repartição pública de São Petersburgo que precisa se submeter a severas restrições a fim de conseguir economizar dinheiro para comprar um novo capote. Transitando entre o cômico e o trágico, o conto de Gógol é considerado um marco na história da literatura, por abordar de forma inédita a relação do homem com a metrópole. 
Na montagem, com direção de Yara de Novaes, adaptação de Drauzio Varella, e dramaturgismo de Cássio Pires, a perspectiva irônica de Gógol é retomada em uma encenação em que a submissão de Akaki às estruturas de poder ganha uma nova leitura. Em cena, os atores,Rodolfo Vaz,  Rodrigo Fregnan Marcelo Villas Boas, e a musicista Sarah Assis constroem um jogo em que narrativas, diálogos, música assinada por Morris Picciotto, cenário de André Cortez, intervenções em vídeo criadas por Rogério Velloso,reinventam as potências do texto original. A estreia acontece dia 25 de julho no CCBB-SP.

O projeto começou a ser pensado há 6 anos, quando Rodolfo Vaz fazia a peça “Por Um Fio”, de Drauzio Varella, junto com a atriz Regina Braga. Após comentar com o médico e escritor o seu desejo de viver o personagem Akaki (protagonista da novela de Gógol) nos palcos, Rodolfo ganhou de presente de Drauzio uma adaptação do conto para o teatro, feita por ele mesmo. “Quando um artista escolhe esse ou aquele texto para uma adaptação teatral, a escolha se dá primeiro porque aquela obra gera grande prazer estético e filosófico e também porque ela tem a vocação para ser matriz de um processo muito livre e amplo de criação teatral.  Um processo que do começo ao fim terá os genes daqueles artistas que compõem o coletivo teatral.”, comenta Rodolfo Vaz.
A escolha de O CAPOTE, escrita por Nikolai Gógol em 1842, para esse projeto de montagem não foi diferente. Clássico da literatura universal, essa novela é exemplar em todos os sentidos que habilitam uma obra de arte como tal: poético, formal, filosófico, político, crítico e criador. Seu impacto foi tão grande para a literatura russa a partir do século XIX que fez com que Dostoiévski escrevesse: “Todos nós saímos do Capote!”.

Sinopse
Inspirada na obra de Nikolai Gógol (1809-1852), um dos principais autores da literatura russa do século XIX, "O Capote" trata das desventuras de Akaki Akakievitch, um escrevente de uma repartição pública de São Petersburgo que precisa se submeter a severas restrições a fim de conseguir economizar dinheiro para comprar um novo capote. Transitando entre o cômico e o trágico, o conto de Gógol é considerado um marco na história da literatura, por abordar de forma inédita a relação do homem com a metrópole. Na montagem, com adaptação de Drauzio Varella, direção de Yara de Novaes e dramaturgismo de Cássio Pires, a perspectiva irônica de Gógol é retomada em uma encenação em que a submissão de Akaki às estruturas de poder ganha uma nova leitura. Em cena, os atores Rodolfo Vaz, no papel de Akaki, Rodrigo Fregnan e Marcelo Villas Boas e a musicista Sarah Assis constroem um jogo em que narrativas, diálogos, música e intervenções em vídeo reinventam as potências do texto original. 

Direção: Yara de Novaes. Elenco: Rodolfo Vaz, Rodrigo Fregnan e Marcelo Villas Boas. Musicista: Sarah Assis. Autor: Nikolai Gógol.Adaptação: Drauzio Varella. Dramaturgismo: Cássio Pires.Assistência de direção e preparação corporal: Kenia Dias.Cenografia e figurinos: André Cortez. Trilha sonora e música original: Dr Morris. Vídeo arte e design de projeção: Rogério Velloso. Criação de luz: Bruno Cerezoli. Visagismo: Leopoldo Pacheco. Arte e projeto gráfico: Lápis Raro. Fotografia: João Caldas. Coordenação de produção  SP: Marlene Salgado.Produção: Oitis Produções Culturais e Rose Campos.
De 25 de julho a 21 de setembro. Sábado e segunda, 20h. Domingo, 19h.

Centro Cultural Banco do Brasil - Rua Álvares Penteado, 112 - Centro - telefone: (11) 3113 3651/3652 -www.bb.com.br/cultura www.twitter.com/ccbb_sp -www.facebook.com/ccbbspIngresso pela Internet: www.ingressorapido.com.br
Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia)
Duração: 70 Minutos. Classificação: 12 anos.
Acesso e facilidades para pessoas com deficiência física // Ar-condicionado // Loja // Café Cafezal.
Estacionamento conveniado: Estapar Estacionamentos - Rua da Consolação, 228 (Edifício Zarvos). R$ 15,00 pelo período de 5 horas. Necessário carimbar o ticket na bilheteria do CCBB. Informações: (11) 3256 8935.
Translado Gratuito: Uma van faz o translado gratuito entre o Edifício Zarvos e o CCBB. No trajeto de volta, tem parada no Metrô República. Embarque e desembarque: Rua da Consolação, 228 (Edifício Zarvos) e Rua da Quitanda, próximo à entrada do CCBB

"A Língua em Pedaços"


Ana Cecília Costa e Marco Antônio Pâmio em 
A Língua em Pedaços


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De Juan Mayorga. Direção Elias Andreato

A partir de 04 de Julho no Teatro Eva Herz.
Após temporada de sucesso no CCBB, onde estreou, espetáculo dirigido por Elias Andreato entra em cartaz no Teatro Eva Herz para apresentações aos sábados, às 18h

Um espetáculo comemorativo do V centenário de nascimento de Teresa d’Ávila, santa e poetisa espanhola. A peça, baseada em O Livro da Vida (1565), autobiografia de Teresa d'Ávila, mostra um fictício embate entre a carmelita e o Inquisidor que a acusa de subversão e heresia. O texto de Juan Mayorga, agraciado em 2013 pelo Ministério da Cultura espanhol com o prêmio de melhor texto de literatura dramática, é inédito no Brasil e tem direção de Elias Andreato que afirma que “Teresa fala de amor. O teatro é o altar dos deuses amorosos. Teresa fala com o seu amado e derrama este amor para que possamos suportar nossa trajetória em direção à luz.”

Além de mística e poeta, Teresa d’Ávila foi uma mulher de ação, fundando dezessete conventos de Carmelitas Descalças em toda Espanha. Como acontece com toda pessoa que está à frente de seu tempo, sobretudo tratando-se de uma mulher, foi mal compreendida e perseguida pelos setores conservadores da Igreja e da sociedade espanhola do final do século XVI. A Língua em Pedaços dá ao público brasileiro a oportunidade de conhecer melhor, no V centenário de seu nascimento, a vida e o pensamento daquela que é considerada uma das maiores personalidades femininas do segundo milênio.

O espetáculo acontece na cozinha do Mosteiro São José, primeiro convento de Carmelitas Descalças fundado por Teresa (Ávila, 1562). A ação concentra-se no confronto entre a monja carmelita e o Inquisidor, duas personagens de mentes brilhantes, porém com distintas percepções teológicas. De um lado, temos uma mulher de coragem, que está sendo acusada de profanação por suas experiências místicas (visões e arrebatamentos) e pela cisma que promoveu na Igreja Católica. Do outro lado, está um homem de mente aguda, farejador de hereges, representante do poder eclesial. Ao Inquisidor (e ao público de hoje) cabe a desafiadora tarefa de tentar decifrar ou render-se ao enigma Teresa d´Ávila.

Idealizadora do projeto, Ana Cecília Costa afirma que intuição a levou até Teresa D’Avila um ano antes da celebração do V centenário de seu nascimento. Comprei sua autobiografia e desejava voltar a atuar em teatro. Depois da leitura, quis levá-la à cena. Me atraía o mistério de sua intimidade com Deus, a sua figura extremamente humana e atravessada pelo Sagrado.
Quis que a sua palavra cheia de coragem e poesia fosse ouvida no teatro, um lugar também sacralizado e político” conta a atriz.

Teresa d´Ávila escreveu, ao lado de São João da  Cruz,  o  melhor  da  poesia ascética e mística de língua espanhola. Ambos pertencem ao chamado Século de Ouro na Espanha, época que abrange do Renascimento do século XVI ao Barroco do século XVII.  Santa Teresa é patrona dos escritores de língua espanhola e considerada um dos maiores patrimônios culturais da Espanha, sua autobiografiaO Livro da Vida é o clássico literário mais lido neste país depois de D. Quixote, de Cervantes.

“Teresa aparece-nos como uma personagem contracorrente, prematura em seu próprio tempo e no nosso. Por isso mesmo, Teresa é necessária. Seu interesse para os dias atuais independe de crença. Mesmo um ateu, que não acredita em sua mística, pode se sentir fascinado pelo ser humano Teresa. Pode e deve sentir-se tocado por essa personagem. E sempre será menos importante o que dizemos sobre Teresa do que ela possa dizer sobre nós” (Juan Mayorga)


TEATRO EVA HERZ - Livraria Cultura - Conjunto Nacional - Avenida Paulista, 2073 - Bela Vista - Bilheteria: 3170-4059 / www.teatroevaherz.com.br
Terça a sábado, das 14h às 21h. Domingos das 12h às 19h. Formas de Pagamento: Dinheiro / Cartões de débito - Visa Electron e Redeshop / Cartões de crédito - Amex, Visa, Mastercard, Dinners e Hipecard. Não aceita cheque.
Vendas: www.ingresso.com e 4003-2330

Sábados às 18h. Ingressos: R$ 50. Duração: 60 minutos. Recomendação: 12 anos

Estreou dia 09/5/2015 no CCBB SP. Temporada: de 04 de Julho até 29 de Agosto

In Extremis

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Foto: Divulgação
De Neil Bartlett, com direção de Bruno Guida.

No elenco, Daniel Infantini e Flávio Tolezani.

De acordo com um telegrama enviado para uma amiga em 1895, apenas há uma semana de começar o julgamento que custaria a sua reputação, sua liberdade, sua família e em seguida sua vida, Oscar Wilde foi fazer uma consulta a uma famosa cartomante chamada Mrs. Robinson. Inspirado nessa história, o premiado autor Neil Bartlett escreve essa peça com trechos transcritos da obra do grande escritor Oscar Wilde aliados à sua escrita acertiva e ágil. A direção é de Bruno Guida, com Daniel Infantini e Flávio Tolezani no elenco.

Sexta, às 21h30. Sábado, às 21h. Domingo, às 19h 
No Viga Espaço Cênico (R. Capote Valente, 1323).

Risadaria - Praça Victor Civita

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Luiz França e Robson Nunes
[crédito: divulgação]
Festival “RISADARIA” terá shows gratuitos na Praça Victor Civita

 Irreverência e animação marcam a programação no dia 19 de julho


Respeitável público, a 6ª edição do “RISADARIA” reserva atrações especiais para a Praça Victor Civita! O festival, que reúne apresentações, shows ao vivo, exposições, debates, oficinas, filmes e uma programação infantil especial, é considerado um dos maiores do mundo no quesito humor.

No dia 19 de julho (domingo), os comediantes Luiz França e Robson Nunes relembram as canções de maior sucesso de Tim Maia no espetáculo musical “Ensaiando Tim Maia”. Inspirada na cinebiografia do cantor e compositor, a performance está marcada para as 14h. Em 2014, Robson já havia interpretado o então desconhecido Sebastião Rodrigues Maia em sua fase jovem no filme “Tim Maia”, dirigido por Mauro Lima. 
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Bloco “Nois Trupica Mais Não Cai”
[crédito: Analu Tortella/divulgação]


Já às 16h, a praça será transformada num enorme salão com o “Baile do Trupica”, conduzido pelo tradicional bloco “Nois Trupica Mais Não Cai”, que embala os foliões num divertido cortejo com repertório repleto de marchinhas. Responsável pelo vocal da banda, a Palhaça Rubra entoa clássicos como “Alalaô” e “Mamãe eu quero”, entre outros.

Vale lembrar que o espaço tem capacidade para acomodar 1.400 pessoas – 290 delas na arquibancada, então chegue cedo para garantir seu lugar.
 O “RISADARIA” ficará em cartaz entre os dias 3 e 26 de julho em mais de 30 endereços da capital paulista. No total, serão mais de 300 artistas e grupos humorísticos, do Brasil e exterior, distribuídos em 642 atrações.