quarta-feira, 18 de setembro de 2013

"Agora"

ENTRE O REAL E O IMAGINÁRIO, AGORA RETRATA O CONVÍVIO DE DEPENDENTES
QUÍMICOS EM TEATRO NA CAPITAL, APÓS PERCORRER CINCO CIDADES PAULISTAS.

AGORA com direção deMarcos Caruso e texto de José Scavazini.
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Foto; Divulgação / João Caldas
  No elenco, além do próprio Scavazini, estão os atores Carlos MarianoAilton Rosa Carlos de Niggro.

A peça é o segundo espetáculo da trilogia iniciada com AINDA, que estreou em 2007 e permaneceu em cartaz durante seis anos, trazendo para o palco um dos temas que mais aflige a sociedade contemporânea: o comportamento, uso e abuso das substâncias químicas. Assim como seu antecessor, é parte de um projeto de cidadania que realiza ações sólidas, compartilhadas com inúmeras autoridades da área de prevenção e combate ao uso da droga.

Enquanto AINDA mostra a descoberta da dependência de um jovem usuário de drogas e a revelação para a família, AGORAenfoca o estágio mais avançado da doença, que é o tratamento. Os questionamentos envolvem fatos recentes do cotidiano, que crescem de forma inesperada sem que haja tempo de ajuizar sobre eles.

Em cena, quatro dependentes químicos convivem numa comunidade terapêutica de recuperação. Ribeiro (Carlos Mariano), 50 anos, está há três meses internado, por conta do uso de crack;Toni (Ailton Rosa), 30 anos, é usuário de cocaína, está na clínica há 20 dias; Flavinho (Carlos de Niggro), 27 anos, foi internado há uma semana por conta do uso de maconha; e Gil (José Scavazini), 52 anos, acaba de chegar à clínica: é alcoólatra. Todos são colocados em situações de desespero e agonia, confinados, revelando dores, fragilidades e a dificuldade em lidar com a abstinência.

“Um ato de amor que conclama o espectador a refletir sobre atitudes que podem ajudar na reinserção de um dependente químico à vida”, assim define o autor José Scavazini. O resultado da direção deMarcos Caruso apresenta um espetáculo ágil, com pouquíssimos elementos cênicos, em contraponto a uma estética que se utiliza de telas e projeções, transformando o palco numa zona de confinamento real e, ao mesmo tempo, lúdica.

Para melhor aproveitamento e maior comprometimento social, ao término de cada sessão, ocorre um diálogo com o elenco e convidados da área de saúde, prevenção, tratamento, segurança, entre outros envolvidos no tema. Estarão disponíveis cotas de ingressos para entidades, órgãos governamentais e municipais, ONG, formadores de opinião, instituições educacionais, através doe-mail: producoesmcg@gmail.com.

Teatro Augusta (Rua Augusta, 943).Tel.: (11) 3151-4141
De 11 de Setembro ate 10 de Outubro -  quartas e quintas-feiras, às 21hs.
Duração: 60 minutos – seguido de um diálogo após cada apresentação.
Ingressos : #Gratuito. Classificação: 12 anos.

(http://www.espetaculoagora.com.br/), 

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