terça-feira, 19 de janeiro de 2016

"Tudo no Seu Tempo"

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Foto: Divulgação 
Peça de Alan Ayckbourn fala da força da mulher em trama de suspense e humor

Do autor inglês Alan Ayckbourn estreia no dia 23 de janeiro, sábado, noTeatro Jaraguá, às 21 horas, com direção de Eduardo Muniz. A montagem - que mistura suspense, humor e trama policial - tem elenco formado por Cynthia FalabellaJoca AndreazzaFernanda CoutoGustavo TrestiniBete Correia eEdu Guimarães.

A trama se passa em um futuro próximo, mais precisamente em 2036, quando uma jovem - garota de programa - tenta salvar sua vida, fugindo de um psicopata pela porta de uma dispensa que, surpreendentemente, a leva ao mesmo local, porém 20 anos no passado, em 2016. Perseguida no passado e no presente, ela tem a chance de salvar sua vida, bem como a de duas outras mulheres envolvidas na história. Inédito no Brasil, o texto, inspirado em filmes como De Volta Para o Futuro (de Robert Zemeckis) Psicose (de Alfred Hitchcock), é um dos maiores sucessos de Ayckbourn, sendo premiado em diversas partes do mundo.

Segundo o diretor Eduardo Muniz, “Tudo no Seu Tempo não é comédia, não é drama, é como um thriller policial, uma mistura de gêneros, uma homenagem à ficção científica que promete sobressaltos, risos e muita emoção”. Tendo a história policial como fio condutor, a peça aborda, sobretudo, a força da mulher, o feminino. Fala da mulher que tem a sensibilidade necessária para colocar as coisas no eixo, para mudar o mundo. “Na peça, as mulheres representam o encontro da razão com o coração: diante da trama de assassinato e da possibilidade de mudar o desfecho da história, elas ganham força e coragem, e o resultado aparece de forma potente”, reflete o diretor.

Tudo acontece em um quarto de hotel: os fatos se sucedem, o tempo oscila entre futuro, passado e presente. Os atores vivem personagens na faixa dos 70 e 40 anos. Nessa trama de assassinato, Kelly (interpretada por Cynthia Falabella) vira testemunha de uma história macabra e vê sua vida ameaçada, mas ao entrar no “túnel do tempo”, ela encontra cumplicidade em Wanda (Fernanda Couto), mulher muito correta, ética, casada com o mau caráter Rubens (Joca Andreazza) que ordenou a Juliano (Gustavo Trestini) que matasse  a primeira esposa Jéssica (Bete Correia) e também planeja matar Wanda para que suas falcatruas não sejam reveladas. Juntas, e com a ajuda do segurança Haroldo (Edu Guimarães), elas tentam mudar o rumo das coisas e salvar a própria pele.

A encenação de Tudo no Seu Tempo tem uma estrutura ágil e dinâmica com mudanças de cenários e épocas. “Em alguns momentos é quase um vaudeville”, diz o diretor. O futuro apresentado por Eduardo Muniz é caótico, carrega as marcas das catástrofes naturais e as consequências do caos social. O diretor conta que a iluminação (Domingos Quintiliano) explora efeitos inéditos de luz para mostrar esse túnel do tempo. Tanto a luz, os figurinos (de Alice Alves) e o cenário (de Chris Aizner) ganham tons distintos nas diferentes épocas: mais claros e leves no tempo passado; mais escuros e sóbrios, no presente, marcado por símbolos cênicos que denotam esse caos do futuro. E a trilha sonora (Daniel Maia) tempera as cenas.

A relação de Eduardo Muniz com o autor vai bem além da direção de Tudo no Seu Tempo. Muniz é um aficionado por Alan Ayckbourn, há 10 anos, desde que viu uma montagem de Pessoas Absurdas em Nova York, em 2005. Três anos depois, comprou os direitos, traduziu e produziu Tempo de Comédia, que estreou em 2010, na qual também atuou. Logo depois, conheceu Ayckbourn, e foi estagiar com ele por dois meses, na Inglaterra. Hospedado em sua casa, acompanhou todo o seu processo criativo, da leitura do texto à montagem do espetáculo. “Alan Ayckbourn é um artista que ‘respira’ teatro há mais de meio século. Ele é um gênio do teatro. Foi fascinante ver de perto a sua forma de pensar a arte, observar como ele concebe a obra”. Revela Muniz, que ainda produziu e atuou emIsso é o que ela pensa (2012) e dirigiu Afogando em Terra Firme(2013) ambas de Ayckbourn. 

Teatro Jaraguá – Novotel Jaraguá - Rua Martins Fontes, 71 - Bela Vista/SP – Telefone: (11) 3255-4380. Capacidade: 265 lugares. Site: http://www.mamberti.com.br/jaragua/
Temporada: sexta (21h30), sábado (21 horas) e domingo (19 horas) – Até 20/03
Ingressos: R$ 50,00 (meia R$ 25,00). Bilheteria: terça a quinta (16h às 19h), sexta e sábado (a partir das 16h) e domingo (a partir das 15h) - Aceita todos os cartões de crédito e débito.
Duração: 105 min. Gênero: comédia dramática. Classificação: 14 anos.
Ingressos antecipados: www.ingressorapido.com.br (tel: 4003-1212).
Acesso universal - Ar condicionado – Estacionamento c/ manobrista: R$ 30,00.

Show: Nilson Dourado

Foto - divulgação
Nilson Dourado - músico, multi-instrumentista e compositor paulistano radicado em Portugal - faz apresentação em São Paulo, na Casa do Núcleo
Em concerto solo apresentará uma mescla do que tem fomentado o seu trabalho mais voltado ao universo da canção como autor e também como intérprete

Em visita ao Brasil, o multi-instrumentista paulistana, radicado em Portugal, Nilson Dourado realiza única apresentação em São Paulo, na Casa do Núcleo, no 19 de janeiro, terça-feira, às 21h.
Sua linguagem musical se desenvolve na busca pela liberdade de fusão entre a música popular brasileira, a música latina, o jazz e a música do mundo, num contexto livre e sem fronteiras. Suas principais ferramentas de trabalho são a intuição, o coração e a curiosidade que em síntese movimentam a sua constante busca pelo novo.

Show: Nilson Dourado
Data:  19 de janeiro, às 21h - Abertura da Casa às 20h
Local: Casa do NúcleoRua Padre Cerdá, 25 Capacidade: 70 pessoas
Aceita Cartão de crédito, débito e dinheiro. Ingresso: R$26,00
Não tem estacionamento. Duração: 90 min. Classificação indicativa: livre
Venda de ingressos: Bilheteria da Casa do Núcleo ( segunda à sexta de 12h às 18h) ou site www.casadonucleo.com.br.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Intocáveis

Prepare-se para rir, refletir e se emocionar com este espetáculo sensível e divertido! Imperdível! 

A reestreia  aconteceu nesta sexta-feira, 14/01, no #TeatroRenaissance, em SãoPaulo com #ValPerré #MarcelloAiroldi #Eliana Guttman  #BrunaMiglioranza #FernandoOliveira #CarolinaParra e #RicardoRipa. Direção de #IacovHillel, texto de #OlivierNakache e #ÉricToledano, diretora de produção #MarcellaGutmann

Baseada no filme francês homônimo - maravilhoso - e inspirado em fatos reais do livro autobiográfico de Philippe Pozzo di Borgo, que é representado em uma das figuras centrais desta montagem  teatral como um homem fino, culto e tetraplégico, em virtude de um acidente esportivo. 
A outra figura - e bota figura nisto - é o selecionado assistente Driss, que com seu jeito despojado e divertido, e até mesmo sem noção, passa a morar na majestosa casa com a incumbência de ser o cuidador de Philippe, onde também mora sua filha adotiva, Elisa. 
Driss, sem qualificação adequada ao cargo, sem referências, egresso de um período de reclusão, porém dotado de muito ânimo e energia passa a ser o que ele define como os 'braços e permas' do Philipee ao lado  de outros profssionais. 
Cultura e condição social díspares não serão impeditivos para que se veja aflorar entre ambos a confiança e amizade, até mesmo uma certa cumplicidade! 

Teatro Renaissance (Al. Santos, 2233 - Jardim Paulista. Tel.: (11) 3069-2286 -  http://www.teatrorenaissance.com.br)
Temporada: de 15 de Janeiro a 15 de Março, às sexta-feira às 21h30; sábado às 21h; domingo às 20:00
Ingressos: R$ 100,00. Bilheteria: de terça a quinta-feira das 14h às 20h; sexta a domingo das 14h até o início do espetáculo. Televendas: (11) 2626-8038
Vendas online: www.compreingressos.com
Duração: 1h50. Classificação Etária: 12 anos
Gênero: comédia dramática. Estacionamento: R$30,00 sem limite de horário. Ar condicionado. Acessibilidade. 



quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

"Nihil Obstat”

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Foto: Rose Carneiro e Charles Trigueiro
A J.Gar.Cia Dança Contemporânea inicia o ano dando sequência à série de apresentações dos espetáculos do repertório que celebra, desde 2015, sua trajetória de 10 anos de existência. Desta vez, a obra revisitada é “Nihil Obstat”, trabalho inaugural da trilogia composta ainda por “Imprimi Potest” e “Imprimatur”, que fica em cartaz de 20 a 31 de janeiro (na primeira semana, de quarta a domingo, e na seguinte, de quinta a domingo), sempre às 20h, na Capital 35, espaço-sede da companhia, que vem se estabelecendo como um centro de atividades culturais relacionadas à dança e a outras linguagens artísticas.
“Nihil Obstat” (do latim “nada impede") refere-se à aprovação, por parte de uma autoridade eclesiástica, de uma obra que aspira ser publicada. Neste solo de 2009, Jorge Garcia é movido pela liberdade e a possibilidade de transformação em cada lugar e a cada momento. Partindo de um improviso estruturado, a performance se desenvolve em  diálogo com o som, os elementos cênicos, o espaço e o público, num desafio contínuo para o intérprete.
As apresentações são parte do projeto "10 Anos de J.Gar.Cia Dança Contemporânea", contemplado pelo Programa Municipal de Fomento à Dança – 17º edital.
Capital 35 – Rua Capital Federal, nº 35, Sumaré (a casa abre às 19h. A cozinha funciona das 19h até o início do espetáculo, e retoma suas atividades após o término até às 23h).

de 20 a 24 e 28 a 31/01, às 20hDuração50 minutos    Classificação: Livre

Ingressos: R$ 20 (inteira) / R$ 10,00 (meia) - * O espaço Capital 35 tem capacidade para 30 pessoas, portanto, é necessário reservar o ingresso com antecedência pelo e-mail:
reservas.ciajgarcia@gmail.com.  Aceita-se dinheiro e cartões de débito.

"Diga que Você já me Esqueceu"

Fotos: Raquel Pinheiro
Exibindo FOTO 01.jpgExibindo FOTO 01.jpgCom texto e direção de Dan Rosseto, inspirado no universo Nelson Rodrigues. A peça estreia dia 20 de janeirono Teatro Augusta, no elenco os atores Adriano Toloza, Ângela Figueiredo, Luciana Garcia, Pedro Bosnich, Renata Maia, Thalyta Medeiros, Thais Boneville, Tiago Pessoa, dão vida aos personagens rodriguianos. 

Inspirado no universo do dramaturgo Nelson Rodrigues (1912-1980), estreia no dia 20 de janeiro no Teatro Augusta o espetáculo Diga que Você já me Esqueceu, com texto e direção de Dan Rosseto.
A tragicomédia apresenta temas comuns à obra de Nelson Rodrigues. Em cenas realistas, os personagens lidam com situações em que devem explorar suas motivações, fantasias, desejos secretos e a autopunição.
Durante a apresentação o público passeia, dentro de um contexto artístico com capacidade total de catarse, por sensações provocadas intencionalmente pelos atores o que torna possível motivar, podar, punir, seduzir, fantasiar, chocar e fazer refletir.
A peça repousa sobre a palavra, trabalhada dramaticamente e resulta em uma poesia e a fragilidade que se funde com o poético.
Para dar um ar mais realista o cenário e figurino, foram trazidos para os anos de 1950, época em que a peça se passa, assim como a trilha sonora.
No elenco os atores Adriano Toloza, Ângela Figueiredo, Luciana Garcia, Pedro Bosnich, Renata Maia, Thalyta Medeiros, Thais Boneville, Tiago Pessoa, dão vida aos personagens rodriguianos.

Sinopse: É chegado o dia do casamento de Silvio e Lúcia, um casal unido pela família que guarda em ambos os lados muitos segredos que estão à beira de serem revelados no dia desta cerimônia, marcada para a tarde num belo jardim. O que era para ser uma feliz comemoração desfia em sua trama acontecimentos do passado que trazem as personagens até a sombria tarde de hoje, onde um temporal assinala tragédias e confissões.

Teatro Augusta  - Rua Augusta 943, Consolação), Sala Paulo Goulart, 302 lugares.  (11) 3151 4141. Acesso à deficiente.
De 20/01 até 31/03 (Quartas e Quintas às 21h). 
Duração: 70 min. Classificação: 16 anos
Ingressos: R$ 40,00 (Inteira). Aceita cartões.

"As Benevolentes - Uma Anatomia do Mal "

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Fotos: divulgação
Direção de Ulysses Cruz
Peça solo com Thiago Fragoso. 
Romance de Jonathan Littell, vencedor do Grande Prêmio da Academia Francesa e do Goncourt 2006, em adaptação teatral inédita no país, estreia nacional em 21 de janeiro de 2016 no Teatro Arthur Rubinstein na Hebraica, em SP.

O arrebatador e premiado romance de Jonathan Littell publicado originalmente na França em 2006, e no ano seguinte no Brasil pela Alfaguara/Objetiva, ganha versão teatral a partir de 21 de janeiro no Teatro Arthur Rubisntein, em monólogo encenado pelo ator Thiago Fragoso, com direção de Ulysses Cruz.
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Fotos de Rogério Louzada
Desde quando leu o livro em 2007 Ulisses teve o desejo de levar para o teatro a obra considerada um tratado da maldade humana e que chegou a ser comparada pela crítica ao livro “Guerra e Paz”, de Tolstoi. “Quando li As Benevolentes, de Jonathan Littell, fiquei impressionado, não só com a capacidade narrativa do autor, como também com sua ousadia ao lidar com um tema tão complexo e arrepiante”, diz Cruz.
thiago 19Thiago, que retorna aos palcos paulistanos após sete anos (sua última temporada foi em 2009 – com a peça Rock´n 'Roll, de Tom Stoppard, no SESC Pinheiros) diz que o que mais o mobilizou no projeto foi a possibilidade de se discutir a “maldade humana”. 
“As Benevolentes faz uma implacável denúncia sobre a gênese da crueldade humana. Das memórias de um monstro inescrupuloso emerge toda a banalidade do mal, usando a definição proposta por Hannah Arendt em seu livro sobre o julgamento do nazista Adolph Eichmann. Sem buscar justificativas para seus atos bárbaros, o protagonista nos permite enxergar como o horror se constrói e se espalha no cotidiano”, ressalta o diretor.
thiago 18A peça narra a trajetória de Maximillian Aue, um burocrata que se torna oficial da SS nazista (uma das mais famosas divisões da organização nazista de Adolf Hitler) e participa dos principais eventos que marcaram a ascensão e queda do Terceiro Reich, incluindo a derrota final do exército alemão com a tomada de Berlim pelos aliados, passando pela implantação dos campos de concentração de Auschwitz e Birkenau.
Aue é um intelectual altamente culto, que aceita exercer o papel de carrasco com frieza e distanciamento. Consegue escapar e viver com outra identidade, até que, em velhice avançada, resolve contar sua história, sem se vangloriar, mas também sem nenhum sinal de arrependimento. Vivendo anonimamente na França, onde administra uma tecelagem, ele se recorda também de sua deturpada relação com a família.

Temporada de 22/01 a 28/02/2016
Sextas-feiras, às 21h30 - R$ 60,00; Sábados, às 21h - R$ 80,00 e aos Domingo, às 18h - R$ 80,00.
Teatro Arthur Rubenstein,
Clube Hebraica, Rua Hungria 1000.
Indicação de faixa etária – 14 anos. 520 lugares. Acessibilidade
Estacionamento com manobristas -estapar vallet – RS 32,00

"A Princesa e o Sapo"

A Princesa e o Sapo
Foto: Divulgação
Musical infantil faz curta temporada em Niterói
 Famoso conto dos irmãos Grimm ganhou como Melhor Espetáculo Infantil da FITA e circulou o Brasil através da Lei de Incentivo à Cultura.
 O Teatro da UFF recebe a partir do dia 16 de janeiro o musical infantil A Princesa e o Sapo. A peça fica em cartaz aos sábados e domingos às 17h até o dia 28 de fevereiro. O espetáculo conta com direção de Anderson Oliveira e realização daYmbu Entretenimento. 

Sucesso de crítica e público, o infantil A Princesa e o Sapo estreou no Teatro Clara Nunes em 2013, no Shopping da Gávea, e circulou com a Petrobrás por cidades brasileiras. A peça é uma divertida adaptação inspirada na literatura de cordel, e investe numa linguagem abrangente, resultado de uma deliciosa mistura do nordeste brasileiro e a Europa medieval, que mistura a trova, da comédia francesa com o repente brasileiro. A adaptação feita por Anderson Oliveira traz para os dias de hoje as mensagens propostas no conto dos irmãos Grimm.

O espetáculo narra o encontro de um príncipe que foi enfeitiçado por uma velha bruxa e transformado em sapo, e uma Princesinha, que nada tem de indefesa e delicada, ao contrário, era uma moça desbocada e intransigente, mas encantadora e muito divertida. O desencontro entre os dois parece certo, logo que tão diferentes, vão aprender a ver um no outro seus próprios defeitos e qualidades, apesar da aparência. Desafiada pelo príncipe Sapo, a princesa deve vencer sua arrogância monarca e provar que é sensível e agradável. Um beijo como prenda, promete ser o motivo de desventuras em série. O desfecho para um final feliz não passa exatamente por um caminho cor-de-rosa, onde temos um conto de fadas transformado num pequeno estudo da ironia.

As canções acompanham o conceito do texto e trazem como referências, grandes compositores nordestinos e transitam por este universo com pitadas medievais. Cantadas e tocadas ao vivo, a alegria é o ingrediente principal desta comédia musical que vai agradar adultos e crianças de todas as idades.

Texto e Direção: Anderson Oliveira. Direção de Produção: Fabrício Chianello
Realização: Ymbu Entretenimento

Ingressos: R$ 30,00 (inteira) R$ 15,00 (meia entrada e promocionais)
Sábados e domingos às 17h - De 16 de janeiro a 28 de fevereiro
*Nos dias 6,7, 13 e 14 de fevereiro não haverá espetáculos.
Teatro da UFF - Praia de Icaraí s/n° Tel: 3674-7512
Classificação: Livre. Duração: 60 minutos

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Projeto ARTE – Substantivo Feminino

Sesc Belenzinho inicia projeto onde Mulheres são o Mote  -  teatro, dança, shows, intervenção, debates e oficinas

Diretora Georgette Fadel abre o evento com a estreia de Guerrilheiras ou para a Terra não há Desaparecidos, que tem dramaturgia de Grace Passô. A peça traz acontecimentos da Guerrilha do Araguaia, ocorrida na região amazônica no período de 1967 a 1974. O conflito armado resultou na morte de grande parte dos revolucionários, doze deles mulheres. 



O projeto também contempla mesas de debates e oficinas em todas as suas programações. Em “Guerrilheiras...”, que abre o evento, as reflexões permeiam temas como Resistência, Guerrilha e Poética com os convidados Wlad Lima, Lucio Flávio Pinto, Sonia Sobral, Roberta Estrela D'Alva, Irene Maestro, Georgette Fadel, Maria Thais, Berna Reale e Grace Passô

A partir do dia 15 de janeiro as mulheres viram foco principal da programação do Sesc Belenzinho, na capital paulista. Espetáculos, shows, intervenção, debates e oficinas serão apresentados no projeto ARTE – Substantivo Feminino, sempre tendo como mote as questões da mulher na sociedade e nas artes. As apresentações começam em janeiro e se desdobram até meados de abril de 2016.
As obras escolhidas trazem temáticas relevantes e de diferentes pontos de vista sobre o feminino e a ideia é abordar a mulher nas artes tanto no conteúdo das obras – suas lutas em batalhas, dentro da história e da sociedade –, quanto na gestão e criação dos trabalhos. Os assuntos serão debatidos sob a perspectiva do teatro e a de outra área que venha a complementar uma visão para além do teatro, ambas sob o viés feminino. Para tanto, foram convidadas artistas, jornalistas, gestoras e pesquisadoras para discorrerem sobre temas como Mulher e Guerrilha (Wlad Lima e Lúcio Flávio Pinto, mediação Sonia Sobral),Mulher e Resistência (Roberta Estrela D'Alva e Irene Maestro, mediação de Georgette Fadel) e Mulher, Realidade e Poética (Maria Thais e Berna Reale, mediação de Grace Passô). A oficina Exercícios da Contracena será ministrada pela diretora Georgette Fadel.

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ARTE – Substantivo Feminino contempla em sua programação a apresentação, nos dias 19 a 21 de fevereiro, da coreografia BANANAS 15, do Núcleo Artérias, dirigido por Adriana Grechi. A companhia de dança investiga, nesse trabalho, a construção de gênero por meio da exploração de imaginários e desejos considerados exclusivamente masculinos. Além das sessões, a diretora ministra uma oficina prática em que os participantes terão a chance de entrar em contato com o processo de criação do espetáculo, experimentando gestos, desejos e comportamentos que inventam corpos considerados masculinos.

A Kiwi Companhia de Teatro, com direção geral de Fernando Kinas, reencena o espetáculo Carne no período de 26 de fevereiro a 6 de março. A peça discute as relações entre patriarcado e capitalismo, mostrando o panorama da opressão de gênero e a situação específica da violência contra as mulheres no Brasil. A oficina As Mulheres e os Silêncios da História será ministrada por Fernanda Azevedo e Maysa Lepique.

A Brava Companhia, com direção de Fábio Resende, elegeu a história de Joana d’Arc para propor uma reflexão sobre objetivos, rumos e preferências, e a postura das pessoas frente às consequências dessas escolhas. No espetáculo A Brava (de 11 a 20 de março), a saga da heroína francesa é mostrada de forma épica, se valendo de recursos como a música, a interação com o público, e referências da cultura popular e da cultura pop agregadas a situações cênicas que exploram o drama e um humor anárquico, para construir paralelos com os dias de hoje. Voltada exclusivamente às mulheres, o grupo ministrará a oficina A Mulher na Sociedade que tem por objetivo a análise crítica de determinados aspectos da vida social, e a transformação disso, por meio da linguagem teatral, em material cênico.

A peça Engravidei, Pari Cavalos e Aprendi a Voar Sem Asas!, da Cia Os Crespos, fará quatro apresentações no projeto ARTE – Substantivo Feminino (de 31 de março a 03 de abril). Em cena, a privacidade de cinco mulheres negras é flagrada quando expõem suas trajetórias afetivas, permitindo ao público entrar em seus respectivos cotidianos. Elas tentam enxergar e modificar seus destinos, como lagartas aprendendo a voar, revelando seus medos, dores, amores e sonhos.

O teatro infanto juvenil terá vez e voz por meio de Oju Orum, do Coletivo Quizumba (24 a 27 de março). Com direção de Johana Albuquerque e dramaturgia de Tadeu Renato, o espetáculo parte do mito da negra Anastácia, para apresentar a história de quatro mulheres, em espaços e tempos distintos e simultâneos. Suas narrativas expõem, simbolicamente, os discursos de poder que estão por trás da construção de gêneros.

No Dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, haverá um debate com Fernanda Azevedo, da Kiwi Companhia de Teatro, e Amelinha Teles, com mediação da diretora e atriz Lucia Romano.

Sesc Belenzinho -  Rua Padre Adelino, 1000 - Belenzinho – São Paulo (SP) - Telefone: (11) 2076-9700
www.sescsp.org.br/belenzinho
Estacionamento
Para espetáculos com venda de ingressos:
R$ 11,00 (não matriculado);
R$ 5,50 (matriculado no SESC - trabalhador no comércio de bens, serviços e turismo/ usuário).

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

4.000 Dias ou Abra Seus Olhos

Nova peça de Peter Quilter, estreia em São Paulo e em Londres

Obra inédita do dramaturgo inglês trata
da árdua convivência em situações-limite

Com direção de Annamaria Dias, espetáculo reúne os atores Cláudia Mello,
Kiko Pissolato e Sergio Lelys. Texto tem tradução de Marisa Murray

Para falar de forma tragicômica sobre a custosa e intolerante convivência entre três personagens que enfrentam, repentinamente, uma situação-limite, o premiado dramaturgo inglês Peter Quilter escolheu um cenário único e significativo para confinar suas personagens: um quarto de hospital. Toda a ação do seu mais recente texto teatral, ainda inédito no Brasil e que acaba de estrear em Londres, a comédia dramática4.000 Dias ou Abra Seus Olhos se passa num espaço limitado e sem atrativos, onde um casal gay e a mãe de um deles defendem sua visão, conceito e opinião sobre o passado, o presente e o futuro de suas vidas.

A estreia será na sala B do Teatro Alfa no dia 29 de janeiro, sexta-feira, às 21h30. A temporada segue até 27 de março, com sessões sextas, 21h30, sábados, 21h, e domingos, 20h. Na Inglaterra o espetáculo estreou dia 14 de janeiro e segue até 13 de fevereiro, em montagem dirigida por Matt Aston. (Outras informações estão no site https://www.parktheatre.co.uk/whats-on/4000-days/creatives.)

Acostumado a lotar salas de teatro em Nova York, na Broadway, e em Londres, o dramaturgo tem sua obra traduzida para 27 idiomas e apresentada em 40 países. Entre suas peças montadas no Brasil estão A Gloriosa, estrelada por Marília Pera; Judy – O Fim do Arco-Iris, versão de Claudio Botelho, com direção de Charles Möeller; e A Atriz, com Betty Faria.

Com direção de Annamaria Dias4.000 Dias ou Abra Seus Olhos traz no elenco Cláudia Mello (Carol)Kiko Pissolato (Michael) e Sergio Lelys (Paul), idealizador do projeto. A tradução é de Marisa Murray. O design de luz foi concebido por Claudio Brandãoo figurino contemporâneo, por Nanni Zelazni, e o cenário não naturalista por Guilherme Catofaroni. Para deixar o visual do quarto de hospital menos asséptico serão projetadas imagens de fatos marcantes da última década. 

A peça mostra o conflito entre a mãe e o companheiro do artista plástico Michael, que se encontra numa situação-limite após sofrer um acidente vascular. O ator Kiko Pissolato (que fez o cruel Bakenmut em Os Dez Mandamentos, na Record, e o motorista trapaceiro Maciel, em Amor à Vida, na TV Globo) conta que se inspirou em uma experiência de “quase morte” para ajudar a compor seu personagem na peça. “Aos 27 anos, tive um câncer no testículo, que me fez reavaliar tudo e mudar minha maneira de ser e pensar. Para viver este artista plástico solar, busquei o meu lado mais sensível e revivi o sentimento daquela época. É um trabalho de ator de dentro para fora”, explica.

No hospital, os personagens tentam encontrar a melhor forma para convivência, entre afagos e agressões verbais. Na tentativa de se aproximar de Michael, que vivencia um período de superação, Paul e Carol se enfrentam, provocam um ao outro, em cenas tragicômicas.

“A encenação é uma reflexão sobre as escolhas que fazemos diante dos desafios com os quais, acidentalmente, nos deparamos”, fala o ator Sergio Lelys, que dá vida a Paul. Sua personagem, um publicitário bem-sucedido, tenta transformar seu namorado em uma pessoa ambiciosa.

Sala B do Teatro Alfa. Rua Bento Branco de Andrade Filho, 722 – Santo Amaro, São Paulo-SP. Telefone: (11) 5693-4000. Site: www.teatroalfa.com.br . Capacidade: 204 lugares. Temporada: Sexta, 21h30, sábado, 21h, e domingo, 20h. Até 27 de marçoDuração: 90 minutos. Recomendação etária: 12 anos. Vendas a partir de 21/12Ingressos: R$ 70,00 (inteira) e R$35,00 (para estudantes e maiores de 60 anos), sexta e domingo; e R$ 80,00 (sábado).Grupo Alfa: 50% de desconto funcionários devidamente identificados. Banco Alfa: 20% de desconto para clientes devidamente identificados. Assinantes do teatro Alfa: 10% de desconto. Venda efetuada com cartões de crédito (Amex, Visa, Credicard e MasterCard), de segunda a sábado das 11h às 19h; e domingos das 11h às 17h. Os ingressos poderão ser retirados no próprio teatro no dia do espetáculo. Taxa de serviço de R$ 5,00 por ingresso adquirido para Sala A e R$ 2,00 para Sala B. Call Center Ingresso Rápido: (11) 4003-1212. Valet: R$ 22,00. Self-park: R$ 15,00.

Projeto Verão da rádio Alpha FM

MÚSICA, SAÚDE E BEM ESTAR

Alpha FM visita parques e oferece mais qualidade de vida aos paulistanos

O município de São Paulo durante este verão terá uma agenda repleta de atrações. É o que promete a 5ª edição do projeto Verão da Alpha FM. Um dos mais tradicionais e esperados eventos de verão da cidade, o projeto começa dia 24 e 25 de janeiro no Parque Villa Lobos, segue no próximo final de semana (30 e 31 de janeiro) para o Parque do Povo, para por conta do carnaval e retorna dias 13 e 14 de fevereiro no Parque do Ibirapuera, seguindo novamente para o Villa Lobos nos dias 20 e 21 de fevereiro.

Os visitantes poderão se exercitar com aulas de zumba e fight, terão a oportunidade de saber como está a saúde realizando aferição da pressão arterial, teste de glicemia, cálculo para saber o índice de massa corporal e também poderão passar por uma orientação nutricional na Estação Saúde montada exclusivamente para o atendimento.

Para aliviar o estresse, na Estação Bem Estar, fisioterapeutas oferecerão massagem express aos interessados. A Alpha FM também oferecerá oficina de jardinagem para crianças, pintura artística de rosto, intervenções circenses e apresentações teatrais em sua Estação Infantil. Esta edição ganha mais duas estações: uma dedicada a “melhor idade” com oficinas para memória, artesanato, dança sênior, alongamento e jogos especiais e a outra destinada aos pets.

As atividades começam às 9h e se estendem até às 17h. Como não poderia faltar, a Alpha FM preparará uma trilha sonora para os visitantes.  
Os shows serão ao vivo e a maioria acontecerá aos sábados às 16h.

Serviço:
Parque Villa Lobos -  Avenida Professor Fonseca Rodrigues, 2001 - Alto dos Pinheiros - SP
Data: 24 e 25 de janeiro (domingo/segunda). Horário: 9h às 17h

Parque do Povo - Av. Henrique Chamma, 420 - Itaim Bibi – SP
Data: 30 e 31 de janeiro (sábado/domingo). Horário: 9h às 17h

Parque do Ibirapuera - Avenida Pedro Álvares Cabral - Vila Mariana, São Paulo – SP
Data: 13 e 14 de fevereiro (sábado/domingo). Horário: 9h às 17h

Parque Villa Lobos - Avenida Professor Fonseca Rodrigues, 2001 - Alto dos Pinheiros - SP 
Data: 20 e 21 de fevereiro (sábado/domingo). Horário: 9h às 17h