sexta-feira, 29 de março de 2013

"Rain Man" Coletiva de Imprensa


Rain Man é uma peça sobre o amor que, num momento especial,
nasce entre dois irmãos. Um relacionamento carregado de emoção, dores, alegrias e, principalmente, de afeto.  


De Dan Gordon, com Direção José Wilker. 
No elenco: Marcelo Serrado, Fernanda Paes Leme, Rafael Infante, Roberto Lobo, Jaime Leibovitch e Sara Freitas
O filme de Barry Morrow Rain Man”, sucesso estrelado por Dustin Hoffman e Tom Cruise, vencedor de quatro categorias no Oscar 1989,  marcou toda uma geração dos anos 80 com suas nuances de amor familiar, com situações inusitadas, provocando diversas reações na plateia.

Durante a coletiva, questionado José Wilker informa que a ideliazação deste espetáculo se deu pelo gosto pelo texto, e foi atrás para viabilizar o projeto, como quase sempre acontece na produção teatral. E ainda na formação do elenco que demandou tempo na sua concepção, pois nem sempre tem a disponibilidade dos atores. Já tinha trabalhado com Marcelo Serrado e a gente foi se escolhendo. Vi o Rafael no "Porta dos Fundos" e outros 10 atores. "É importante ter uma boa coxia, nas relações de trabalho e amizade"




É uma peça que, embora tenha uma personagem que sofre de uma determinada síndrome, fala principalmente de afetos. Ou dos caminhos tortuosos que o afeto percorre até se realizar como tal”, define Wilker em sua primeira direção de uma adaptação teatral do cinema. “Já tinha feito o caminho inverso, quando dirigi duas peças que depois se tornaram filmes”, completa referindo-se às montagens de “A Morte e a Donzela, de Ariel Dorfman, e “Mephisto, de Klaus Mann.

No entanto, ele sugere que  o público vá ver o espetáculo sem a ideia de comparativos, visto que não e´uma cópia fiel do filme. Não no Brasil e nem nos outros países onde está sendo montada - Alemanha, Itália, Argentina, Inglaterra, Holanda, cada um com suas adaptações conforme a realidade local e interesses da produção. Ele mesmo não reviu o filme. Dedicou-se a entender o texto e trabalhar com ele.
Um fato que chamou a atenção foi que Jose Wilker  expôs "cresci ouvindo sua mãe contando história, que a me abriram para a uma realidade fantástica".

A estreia do espetáculo coincide com a comemoração ao Dia Mundial de Conscientização do Autismo, celebrado na próxima terça-feira (2/4). O diretor enfatiza que além de falar de Autismo, a peça versará principalmente de afetos. Haverá uma visão de opostos estereotipado do personagem que foi baseado em fato real.

A equipe esteve em contato com pessoas e intituição como a APAE que deram uma visão de gestual - a maneira de sentar, de agir, de sentimentos para a montagem do personagem. Segundo Marcelo Serrado, foi um desafio buscar muitos caminhos. "A gente sempre procura algo que já conhece, mas parte-se do quadro branco, de maneira abstrata. O Trabalho do ator é um trabalho solitário" relacionando à construção do personagem.  ""Há um jogo Cênico com Rafael, somos opostos que casa muito... é o meu caminho".

Fazer teatro é um desafio, a cruzar barreiras. Agradece as empresas que patrocinam teatro, por ele mesmo , não apenas para projetar suas marcas.

Wilker atesta: "O nosso trabalho faz com que o público goste ou nos odeia, o que significa que o trabalho está bem feito. E que durante uma hora e meia as pessoas levem pra casa a memória de alegria e as emoções.

No caso de Rain Man, a essência da historia original é mantida e a complexa relação dos personagens é percebida integralmente através dos diálogos e situações surpreendentes da história.

A trama se passa em 19 espaços em entorno da cidade de Los Angeles, como aeroporto, cassino, casa em Cincinati e a trasnformação se dá pela ação dos atores e o gestual característico.

Charlie Babbitt (Rafael Infante)  é um egocêntrico vendedor de automóveis de Los Angeles que está em guerra com sua própria vida. Os relacionamentos não são o forte de Charlie e o amor é completamente estranho a sua experiência.
Insensível, Charlie só espera a herança após a morte de seu pai doente e internado. Mas acaba descobrindo que o beneficiado pela fortuna inteira de seu pai é Raymond (Marcelo Serrado), o irmão mais velho.

Charlie nunca teve uma lembrança concreta de sua existência. Decide então procurar o médico e o irmão internado para tentar salvar sua parte da herança.
Na realidade, Raymond é um autista que viveu escondido em uma instituição a maior parte de sua vida. Raymod é disfuncional em muitos sentidos, mas como Charlie descobrirá - também  é dotado de uma espécie de talento extraordinário com tiradas de gênio que  faz Charlie se  aproveitar  disso para tentar salvar seu negócio.

Charlie "sequestra" Raymond tentando de alguma forma estabelecer uma forma de colocar a mão na fortuna e acaba criando uma relação complexa com o irmão.

Os dois embarcam em uma viagem passando por Las Vegas onde Raymond exerce seu talento com os números e favorece Charlie com ganhos no jogo. A namorada (Fernanda Paes Leme) de Charlie se junta ao grupo e acaba se ligando afetivamente a Raymond. Essa viagem acaba mostrando a Raymond um mundo além das portas do hospital e a Charlie o significado do amor incondicional que surpreende seu espírito prático e insensível.

Para ele, o seu agora irmão mais velho habitava suas lembranças fantasiosas de criança apenas como Ray Man, seu amigo imaginário.
Como eles superaram a desconfiança mutua, uma profunda ligação nasce com essas lembranças dolorosas do passado, problemas do presente, com a inevitável doença do irmão, e um possível futuro gratificante pela frente.

Marcelo Romoff, do Projeto Cultural Vivo Encena, afirma que a Vivo, é uma empresa que leva informação, cultura  e aperfeiçoamento profissional onde tenha efervecência  cultural. Envolve-se com a acessibilidade cultural, formação de plateia e intercâmbio dos profissionais com jovens que queiram entrar na área.

SOBRE O PROJETO CULTURAL VIVO ENCENA
 Para a Vivo o teatro é pensado além dos espetáculos, sendo estabelecida uma rede de ações com diversidade, empreendedorismo e criatividade, compartilhando histórias inspiradoras, conceitos inovadores e ideias transformadoras no âmbito da cultura, com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento do país e da sociedade como um todo.
O Vivo EnCena é realizado há três anos e está presente em 19 estados de todo o país, além de realizar ações próprias e a curadoria do Teatro Vivo, situado na capital paulista.



Estreia dia 05 de abril no Teatro Vivo - 290 lugares.

Avenida Chucri Zaidan, 860 - Morumbi

Bilheteria do Teatro: 7420-1520 - www.teatrovivo.com.br

Bilheteria: de terça a quinta, das 14h às 20h. De sexta a domingo, a partir das 14h.

Vendas 4003-1212 – www.ingressorapido.com.br

Sexta às 21h30 | Sábado às 21h | Domingo às 18h. Ingressos: Sexta e Domingo R$ 50 | Sábado R$ 70

Duração: 100 minutos.Recomendação: 14 anos

#FUI!

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