segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Lili

uma peça inspirada nos diários de Lili Elbe (1882-1931), que deram origem ao livro e ao filme "A Garota Dinamarquesa".

Texto de Walter Daguerre e direção de Susana Ribeiro (integrante da Cia dos Atores e vencedora dos prêmios Cesgranrio e APTR de Melhor Direção por “Conselho de Classe”)

Os atores Suzana Castelo e Darwin Del Fabro, idealizadores do projeto, contam a história de amor entre os artistas Gerda Gottlieb e Einar Wegener, que abandonou sua identidade para transformar-se em Lili Elbe, conhecida como uma das primeiras pessoas a se submeter a uma cirurgia de mudança de sexo, no início do século 20.


ESTREIA PARA O PÚBLICO: 02 de novembro (4ªf), às 21h

Local: Mezanino do SESC Copacabana - Rua Domingos Ferreira, 160 – Copacabana / RJ Tel: (21) 2547-0156
HORÁRIOS: 4ª a sábado às 21h, domingo às 20h / INGRESSOS: R$ 20,00 (inteira), R$ 10,00 (meia) e R$ 5,00 (comerciários) / BILHETERIA: 3ª a domingo das 15h às 21h / CAPACIDADE: 70 lugares / DURAÇÃO: 75 min / GÊNERO: Drama contemporâneo / CLASSIFICAÇÃO: 16 anos / TEMPORADA: até 20 de novembro
OBS: excepcionalmente no dia 12 de novembro haverá sessões às 18h e às 21h, e nos dias 19 e 20 de novembro as sessões serão às 18h.


A peça LILI, inspirada nos diários de Lili Elbe (publicados em 1931) - que deram origem ao livro e ao filme “A Garota Dinamarquesa” -, estreia dia 02 de novembro no SESC Copacabana. O texto é de Walter Daguerre (autor de “O Musical Mamonas” e “Jim”, entre outros) e a direção de Susana Ribeiro (integrante da Cia dos Atores e vencedora dos prêmios Cesgranrio e APTR de Melhor Direção por “Conselho de Classe”). Em cena estão os jovens atores Darwin Del Fabro (que viveu a cantora transformista Collete D'Or na série “Ligações Perigosas”) e Suzana Castelo, também idealizadores do projeto.

LILI se concentra na história de amor, arte e identidade do casal de artistas Einar Wegener (1882-1931) e Gerda Gottlieb (1889-1940) – ele, um homem que ousou seguir o seu desejo mais profundo e transformou-se numa mulher, e ela uma mulher à frente do seu tempo que o apoiou incondicionalmente. Tendo como pano de fundo os anos 1920/30, a peça mergulha na história de um casamento incomum que transcendeu os limites de sexo e gênero numa época em que pouco se compreendia sobre a transexualidade e as diferentes identidades de gênero.

Mais do que falar destes dois artistas, a peça fala da relação entre eles, de como a transformação do artista Einar na mulher Lili vai dando novo significado à história de amor entre os dois – ou as duas - e de como a arte vai contribuindo para essa repactuação entre elas. LILI pretende refletir sobre este jogo que se estabelece entre os dois personagens, e que transcende todos os limites do então socialmente aceito.

"O que mais me atraiu no projeto foi a possibilidade de falar de um assunto absolutamente atual e pertinente - a questão do transgênero - partindo de uma história real que aconteceu na primeira metade do século 20. E que no fundo é uma grande história de amor e lealdade", afirma o autor Walter Daguerre.

SINOPSE

A peça conta a história de amor entre os artistas Gerda Gottlieb (Suzana Castelo) e Einar Wegener (Darwin Del Fabro) no início do século 20. Ousando seguir o seu desejo mais profundo, e contando com o apoio incondicional de Gerda, o jovem Einar foi uma das primeiras pessoas a se submeter a uma cirurgia de mudança de sexo, transformando-se numa mulher, Lili Elbe.

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