sexta-feira, 25 de setembro de 2015

"Vendidas"

VENDIDAS BAIXAq-197
Foto: Divulgação 
De Leo Lama estreia em 02 de outubro,
6ª.f, às 21h, no Teatro Viradalata.
Com Anette Naiman, Carina Porto, Juliana Vedovato, Luciana Caruso, Paula Liberati e Sulivam Sena

A peça foi realizada com fundos doados pelo Catarse e patrocínio posterior da Heineken.

Escrito originalmente em 1999 e levado aos palcos sob a batuta de Roberto Lage com o título de “Putas”, o texto já ganhou outra versão e foi encenado no bar do teatro N.EX.T, em 2004, como “Perdidas”. Desta vez, estreia como “Vendidas” e é o terceiro tratamento dado pelo autor ao texto. Lama acrescentou ao texto questões relacionadas à violência contra a mulher e ao abuso infantil doméstico, temas também tratados no movimento “Todo mundo é mulher” centrado na violência contra a mulher lançado por ele.
‘Vendidas’ é uma tragicomédia que trata das relações interpessoais na contemporaneidade através de um encontro de seis mulheres no fim do expediente de trabalho. As reflexões perpassam as estruturas de poder em que se baseiam as relações humanas e as organizações sistêmicas de nossas instituições num enredo de conflitos e questionamentos sobre, discursos enganosos, espiritualidades fajutas, seduções baratas e relações de amor, afeto e amizade esvaziadas em superficialidades e conversas rasas.

Num happy hour de mulheres que trabalham numa agência de publicidade, uma delas se revela prostituta e tenta convencer as outras a também exercerem a prática.  Alega ter um programa para todas após o encontro no bar. Entre perplexidades, negações, dúvidas e mentiras, elas se convencem da história. Embaladas pelo álcool, perdem os limites e expõem suas intimidades e perversões. Começa então um acalorado debate entre elas, em que não faltam verdades escancaradas, críticas, incômodos e agressões verbais.
Em uma coreografia de gestos e danças trôpegas, surge uma sociedade indiferente, preconceituosa e perversa, que tem na sensibilidade sua única salvação.

A concepção do espetáculo de Bia Szvat, que assina a encenação do espetáculo, levou em conta o corpo, a musicalidade e a fisicalidade do ator em cena. Em contraponto ao universo realista-exterior na qual as personagens estavam inseridas, foram criados sub-climas apoiados em características da interpretação expressionista, com dinamismos inesperados, silêncios constrangedores e explosões de movimento, referências no patético trágico e sombrio e efeitos de luz para se chegar na ótica sensorial das personagens.
Para a pesquisa corporal foram também exploradas a musicalidade dos objetos de cena, como a própria mesa, cadeiras, garrafas, copos, bolsas e saltos altos,  criando uma pesquisa rítmica inspirada em Meyerhold e em teorias de Dalcroze sobre o corpo rítmico do ator. Está presente também  uma pesquisa sobre o silêncio de John Cage como parte da composição cênica. Sempre presente em seus trabalhos, esta montagem é mais uma parceria de Bia Szvat com Fábio Cintra, músico, diretor musical e professor de voz para atores na ECA- USP. Como referência de pesquisa foi utilizado também o trabalho da bailarina, coreógrafa e professora de dança alemã Mary Wigman (13/11/1886, Hannover I 19/09/1973, Berlim) entremeando com as batidas tradicionais de flamenco que levam a preparação da bailarina e professora Adriana Rabello.

Estreia 02 de Outubro de 2015, sexta-feira, às 21h30. Até 27 de novembro.
Teatro Viradalata  - R Apinajés. 1.387 – Sumaré – SP -  (11) 3868.2535. Sala Nobre 273 Lugares. Ar Condicionado, Acessibilidade 
6ªf às 21hH30. Ingressos R$ 60,00 – meia entrada R$ 30,00
Duração: 90 Minutos. Classificação etária 16 ANOS
Bilheteria - sábado: 10H ÀS 21H e domingo: 10H ÀS 20H
• Vendas pela Internet: ingressorapido.con.br   .• Televendas: 4003 1212
• Aceita cartões de débito e crédito. Não aceita cheques.
•Serviço de valete no local; R$15,00


      

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