quinta-feira, 12 de setembro de 2013

"Tribos"

Foto: divulgação
   Antonio e Bruno Fagundes estreiam TRIBOS

Comédia perversa, com texto de Nina Raine e direção de Ulysses Cruz, aborda questões familiares; com Bruno Fagundes, Arieta Correia, Eliete Cigaarini, Guilherme Magon e Maíra Dvorek, a partir do dia 15/9, no Teatro Tuca.

Antonio e Bruno Fagundes encontram-se na produção e no palco do teatro, pela segunda vez. O motivo agora é ainda mais especial, já que formam uma dedicada equipe de produção com os atores Arieta Correia, Eliete Cigaarini, Guilherme Magon e Maíra Dvorek, em uma premiada comédia perversa, com sacadas inteligentes e uma questão polêmica - que promete criar uma inusitada relação com a platéia - entreter, provocar questionamentos e entregar um bom produto aos amantes das artes.

Nina Raine, autora do texto, usa a figura de um deficiente auditivo para questionar os diversos tipos de limitação do ser humano e, de uma maneira perversamente divertida e politicamente incorreta, revive as típicas questões familiares e reforça as dificuldades de convivência - como em toda tribo. Tribos aborda a surdez universal e divide o tema em duas categorias: 1) daqueles que não conseguem ´calar-se´ por tempo suficiente para entender uma realidade diferente de sua própria 2) dos surdos que são fisicamente incapazes de receber estímulos sonoros;. "Somos só mais um na multidão"; "O mundo é surdo", diz Billy. Existe surdez maior que o preconceito; que o orgulho; que a ignorância; o egoísmo; a falta de amor?


Foto: divulgação
O TEXTO
Sucesso no Royal Court Theater, em Londres, e vencedor do New York Drama Critics, quando em cartaz nos Estados Unidos, o texto tem tradução de Rachel Ripani e direção de Ulysses Cruz. Billy (Bruno Fagundes) nasceu surdo em uma família de ouvintes, liderada pelo pai Christopher (Antonio Fagundes) e pela mãe Beth (Eliete Cigaarini), e completada pelos irmãos Daniel (Guilherme Magon) e Ruth (Maíra Dvorek). Ele foi criado dentro de um casulo ferozmente idiossincrático e politicamente incorreto. Adaptou-se brilhantemente às maneiras não convencionais de sua família, mas eles nunca se deram o trabalho de retribuir o favor. Finalmente, quando ele conhece Sylvia, uma jovem mulher prestes a ficar surda, Billy passa a entender realmente o que significa pertencer a algum lugar.

Monte Alegre, 1024 – Perdizes – São Paulo (11) 3670-8455
Horários: 6ªf. 21h30 / sáb 21h30 / domingo 18h. Ingressos: 6ªf R$ 50 / sáb. R$ 60 / dom. R$ 50
Estacionamento: R$ 12 (Rua Monte Alegre, 835)
Classificação etária: 14 anos
Pontos de venda: bilheteria do Tuca (terça a domingo 14h às 19h / domingo 14h às 18h) ou www.ingressorapido.com.br

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