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Foto: Divulgação |
Estreia 2 de maio, sábado, Às 16 horas
MINISTÉRIO DA CULTURA apresenta
ALICE NO PAIS DAS MARAVILHAS – O MUSICAL
de Billy Bond chega ao Teatro Bradesco, em São Paulo, para apresentações até 31 de maio. Um espetáculo baseado diretamente no livro do escritor britânico Lewis Carroll amplamente adaptado para o cinema, televisão e teatro.
O diretor brinca com a trilha sonora. Com músicas divertidas originalmente compostas, o espetáculo reúne 30 atores que cantam e dançam, efeitos especiais, recursos de gelo seco, levitação e ilusionismo. De ambientação lúdica, adereços e objetos cênicos de proporções avantajadas - como um imenso gato articulado – Alice traz uma lagarta DJ e o Chapeleiro em um número de sapateado. Cada personagem tem seu ritmo musical.
As versões mais conhecidas do clássico infantil são a animação produzida por Walt Disney em 1951 e o longa-metragem dirigido por Tim Burton em 2010. A direção geral e musical é do italiano Billy Bond, que preparou 32 canções inéditas para Alice no País das Maravilhas – O Musical.
Billy é conhecido por incorporar às suas peças elementos que façam com que a plateia tenha a sensação de fazer parte do espetáculo. Nesta produção, há forte investimento na interatividade e sofisticação do conto de fadas. Billy traz ao palco efeitos especiais e recursos de gelo seco, levitações, ilusionismo, projeções em 4D, DOIS telões de led, e um elenco composto por mais de 30 artistas que cantam e dançam em cinco diferentes cenários, alternando o uso de mais de 100 figurinos.
Para encenar a história em formato de musical, o diretor concebeu Alice em dois tempos - pequena, a personagem é interpretada pela atriz Catherine Sansone, 10 anos (Shrek e O Menino Maluquinho antes deNatal Mágico); e no sonho, por Karina Mathias, de 27 anos (formada em Artes Cênicas, atuou em A NoviçaRebelde e O Mágico de Oz, de Charles Möeller e Claudio Botelho, As Bruxas de Eastwick, Um Violinista no Telhado e Shrek). Ambas já trabalharam com Billy Bond no musical Natal Mágico.
Alice no País das Maravilhas – O Musical conta a história de uma menina curiosa que, ao ver um coelho branco passar correndo, o seguiu e acabou caindo em um túnel, que a leva ao País das Maravilhas. Neste lugar mágico, Alice cresce e encolhe diversas vezes, além de se deparar com diversos seres mágicos e muitos enigmas.
Em suas aventuras, ela encontra o sorridente Gato de Cheshire, a Rainha de Copas, o Chapeleiro Maluco, a lebre do campo, a tartaruga e o grifo. Nas suas aventuras, Alice embarca em um mundo de fantasia e enfrenta muitos perigos até conseguir voltar para o mundo real.
O espetáculo tem direção geral e direção de arte de Billy Bond (que assina adaptação com Lilio Alonso e a direção musical com Villa), figurinos e coreografia de Carlos Alberto Gardin, adereços de Silvio Galvão e Inês Sacay, cenografia de Marcelo Larrea e iluminação de Kuka Batista.
Da equipe de criativos, o figurinista Carlos Gardin (Glub Glub e Castelo Rá-Tim-Bum) - que já trabalhou com Billy Bond em Natal Mágico e Fadas, Príncipes e Princesas - norteou sua pesquisa a partir das imagens dos ilustradores do livro de Lewis Carrol. Para dar volume, estrutura e brilho aos figurinos, Gardin usou diferentes tecidos na criação das 100 peças, em média, que vestem os 30 atores.
A produção bem cuidada das cenas reúne trajes inspirados na Belle Époque, com sombrinhas, cartolas, fraques e casacas. “Como o teatro Bradesco é grandioso, o figurino tem de estar muito presente para aparecer, até maquiagem precisa ser exagerada”, diz Carlos Gardin que também assina a coreografia do musical.
Mestre ao brincar com as músicas, Billy Bond compôs, em parceria com Villa, as mais de 30 canções que amarram as histórias, entre elas as divertidas Alice e seu Pais, Sonho Meu, A Rainha e o Chapeleiro. Cada personagem tem seu ritmo. A coreografia do Chapeleiro (que tem um visual maluco) é um número de sapateado, bem Hollywood. Como a Lagarta é uma dj, sua trilha é suingada, a base de hip hop. No mix de estilos tem jazz e música romântica também.
A iluminação de Kuka Batista tem o propósito de dar volume à cena. A luz acompanha as cores do painel de led e, junto com o cenário 4D, cria uma ambientação lúdica. No palco, uma composição física completa, com objetos cênicos, o cenário projetado no painel.
Os aderecistas Silvio Galvão e Inês Sacay são responsáveis pela concepção de objetos cênicos e dos grandes bonecos, como o gato e os cogumelos gigantes.
Nome de destaque no cenário do showbizz, o diretor italiano Billy Bond – que morou muitos anos na Argentina – fez carreira no Brasil. Importante encenador de musicais, é responsável por produções como O Mágico de Oz, Peter Pan, Branca de Neve, After de Luge, Rent, Les Miserables e O Beijo da Mulher Aranha, entre muitas outras. Billy também foi cantor e produtor de rock. No fim dos anos 60, lotava espaços em meio à ditadura do país com o grupo de hard rock Billy Bond Y La Pesada. Também produzia espetáculos pop. Alguns duramente reprimidos pela polícia, como o que fez em 1972 no Luna Park. Chegou a ter mais de 100 músicas censuradas na época da Ditadura.
No Brasil, conheceu a banda Secos & Molhados através do Willie Verdaguer, baixista deles, que era argentino. Quando Ney Matogrosso deixou o grupo, Billy o produziu em carreira solo (por volta de 1975). Na época também atuou como vocalista da banda Joelho de Porco. Produtor responsável pela vinda da banda Queenaos Brasil, nos anos 80. Hoje, à frente da Black & Red Produções descobriu nova fórmula para produzir e dirigir musicais de sucesso que arrebatam cerca de 900 mil espectadores pelo Brasil, sendo mais de 100 mil desses no Teatro Bradesco, nos diversos espetáculos que leva ao centro cultural.
Dias 02, 03, 10, 16, 17, 23, 24, 30 e 31 de maio - Sábados e domingos
Teatro Bradesco (Rua Turiassú, 2100 / 3º piso – Bourbon Shopping São Paulo)
Classificação: Livre. Duração aprox.: 1h45min. Acessibilidade.
Bilheteria Teatro Bradesco: Piso Perdizes do Bourbon Shopping São Paulo - Rua Turiassú, 2100, 3º piso, Pompéia/ Horário de funcionamento: Domingo a Quinta das 12h às 20h, Sexta e Sábado das 12h às 22h.