Em sua quarta edição, conjuga inovação estética e pensamento crítico
Mais
de 40 espetáculos compõem a programação dessa nova edição do evento.
Desses, 28 são internacionais. A Espanha é o país homenageado e traz
produções inéditas no Brasil.
Figura 1- Espetáculo 4, com direção de Rodrigo García, do coletivo espanhol La Carnicería Teatro, abre o Mirada no dia 8 de setembro no Sesc Santos
Trabalhos
que correlacionam o pensamento crítico à busca permanente por inovação
em temas, técnicas e formas de abordar a arte constituem a tônica da
quarta edição do MIRADA} Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas de Santos, evento bienal realizado pelo Sesc que acontece de 8 a 18 de setembro de 2016 em Santos e mais cinco cidades do litoral paulista (Praia Grande, Guarujá, Bertioga, Cubatão e São Vicente).
Essa nova edição do Mirada tem em sua programação 43 espetáculos originários de 10 países da América Latina, Portugal e Espanha. Ou seja, 12 nacionalidades
representadas por meio de peças, performances, intervenções urbanas e
uma instalação. Trata-se de um panorama que potencializa a capacidade de
o teatro e a dança reagir diante das singularidades histórica, social,
política e econômica, evidenciando a força da arte politicamente
engajada sem perder de vista a ambição poética e a pluralidade estética.
As
quatro edições do festival tiveram curadoria do conselho diretivo do
Festival composto pelo diretor do Departamento Regional do Sesc São
Paulo, Danilo Santos de Miranda; pela pesquisadora e educadora Isabel
Ortega, brasileira radicada na Espanha; pelo diretor do Teatro Mayor de
Bogotá, Ramiro Osório; e pelo diretor artístico do Festival
Ibero-Americano de Teatro de Cádiz, Pepe Bablé.
Para
Danilo Santos de Miranda “chegamos à quarta edição do Festival com
representantes de 12 países, tendo a Espanha como país homenageado, o
que permite reafirmar o caráter de integração entre os povos e culturas
desse extenso território afetivo, como objetivo central da proposta.
Além disso, mantém-se o lugar privilegiado para trocas de saberes e
diálogos multilaterais, notadamente com a incorporação de demandas
supranacionais nas pautas discutidas em comum”.
Prestigiada no circuito internacional devido à consistência de sua produção contemporânea, a Espanha é o país homenageado em 2016 e traz oito montagens, sendo a maior parte de espetáculos inéditos no Brasil. A produção brasileira vem representada por 15 obras convidadas,
provenientes de diferentes regiões do país. Argentina, Bolívia, Chile,
Colômbia, Cuba, Equador, México, Peru, Portugal e Uruguai trazem
trabalhos significativos da cena contemporânea.
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