foto: divulgação |
Produzir espetáculos para crianças é trabalho de grande responsabilidade, considerando que os pequenos estão cada vez mais exigentes e bem informados. O desafio é ainda maior quando esses fatores estão somados à inocência e ao encanto da pouca idade. Partindo desta premissa, três aristas blueseiros criaram o grupo musical Língua de Gato: Ricardo Côrte Real (ator, cantor, músico e compositor), Ruthe London (cantora, violonista e compositora) e Virgínia Rietmann (cantora e educadora).
De forma lúdica e bem humorada, o trio encarna personagens – Gato de Gravata (Ricardo), Gata Cor de Rosa (Virgínia) e Gata Esperta (Ruthe) – e interage com as crianças. As músicas são intercaladas por esquetes de textos breves e informais que despertam a curiosidade das crianças sobre o enredo das canções.
O Língua de Gato faz música de gente grande para gente pequena. “Nosso trabalho é fazer um show que provoque encantamento, principalmente, nas crianças”, comenta Ruthe, que é também compositora e ao lado de Fran Papaterra(autor convidado) compôs as canções para o grupo.
As músicas são criativas e elaboradas. O Língua de Gato brinca com as letras, com os vocais e com os estilos variados do repertório (reggae, marcha, balada, rock). A marchinha “Tema dos Gatos” apresenta o grupo e diz que os gatos se divertem porque gostam de cantar. A balada “Eu Não Tenho Medo Não” é uma lúdica brincadeira com os medos comuns na infância como bruxa, palhaço e fantasma. “O Sapo” fala de transformação: explica que o sapo era girino quando “criança”. “Lobo Mau” questiona em clima de rock se o lobo é realmente um bicho malvado, e o reggae “Miau por Aí”canta a delicadeza dos felinos: artistas, equilibristas, dorminhocos. Muitas outras canções compõem o repertório do trio.
Ruthe teve a ideia de montar o grupo quando morava em Nova York e ministrava oficinas musicais para crianças. De volta ao Brasil convidou os amigos Ricardo e Virgínia para se juntarem a ela. Apaixonaram-se pelo projeto que ganhou forma em meio a encontros regados a jazz e blues. O nome nasceu da paixão dos três músicos pelos felinos que, segundo eles, encantam pela doçura, leveza e mistério. O visual estilizado do trio, assinado pela figurinista Telumi Hellen, sugere que os gatos cantores estão vestidos de gente. Nada de fantasia de gato no palco.
Estreia: 1º de outubro. Sábado, às 12h (única apresentação)
Espaço Promon - Av. Presidente Juscelino Kubitschek, 1830. Itaim Bibi. Tel: (11) 3071-4236
Ingressos: R$ 40,00 (meia: R$ 20,00). Bilheteria 2h antes do show.
Aceita todos os cartões. Ar condicionado. Acesso universal. 349 lugares.
Censura: Livre. Duração: 60 min. Estacionamento: R$ 20,00
Internet: www.ingressorapido. com.br (tel: 4003-1212).
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