sexta-feira, 2 de agosto de 2013

"Bette Davis & Eu"

BETTE DAVIS E EU
Fotoa: Divulgação
Wilson de Santos e Flávia Garrafa

em
Bette Davis & Eu

Nova temporada no Teatro Santo Agostinho a partir de 03 de agosto

Após 03 meses de temporada no Teatro Renaissance, a peça volta a cartaz em São Paulo

COMÉDIA NARRA DIVERTIDA
HISTÓRIA REAL DO ETERNO MITO DO CINEMA

Com história verídica, comédia inédita no Brasil traz o ator Wilson de Santos vivendo um dos maiores ícones de Hollywood.

O que você faria se um dos grandes mitos da história do cinema entrasse em sua casa para jantar e ficasse lá por dias e dias, se relacionando com sua família e interferindo de forma definitiva em sua vida?
A escritora norte-americana Elizabeth Fuller viveu isso em 1985 com a atriz Bette Davis e criou Me and Jezebel, texto que acabou levando para o teatro o hilário turbilhão em que se transformou sua existência a partir desse encontro. Agora, a peça Bette Davis e Eu, traduzida por Reinaldo Moraes, finalmente estreia no Brasil sob a direção de Alexandre Reinecke, trazendo para o palco a atriz Flávia Garrafa, vivendo a escritora Elizabeth Fuller, e o ator Wilson de Santos na pele de... Miss Davis!

Em cena, um relato hilário e tocante da batalha diária de uma fã tentando agradar seu ídolo cinematográfico e existencial, já no ocaso da vida, mas não da verve e da mordacidade. Com fatos reais, a montagem apresenta uma Bette Davis no prosaico dia-a-dia de uma família comum, mas com a mesma postura explosiva, intimidante, caprichosa e impaciente que a transformou no ícone para batalhões de fiéis pelo mundo afora.

"Quando rodamos a cena em que eu arrasto a Crawford da cama até o corredor, a desgraçada tinha posto um cinto de chumbo pra ficar mais pesada! Quase quebrei minha coluna!" - Bette falando para Liz sobre Baby Jane, em Bette Davis e Eu.

A história começa exatamente no dia 28 de maio de 1985, quando Elizabeth Fuller, escritora, mãe de um garoto e mulher de outro escritor, levando sua vidinha em Connecticut, abre a porta de sua casa e recebe para jantar uma amiga – que estava acompanhada de ninguém menos que Bette Davis, o mito! Quatro semanas depois a atriz ainda estava lá, mexendo com seu coração de mãe e seus valores de classe-média. Para sempre! Como chegou a declarar John Fuller, marido da autora Liz Fuller, a peça começa com "o dia em que a Malvada veio para o jantar e Baby Jane ficou para o café da manhã”.

"Meu único descuido foi ter engravidado." - Bette falando para Liz, comentando o livro Cuidando da Própria mãe, que sua filha lançou durante o período de estadia.

O projeto da montagem de Bette Davis e Eu vem sendo amadurecido há muitos anos pelo ator Wilson de Santos, que visitou a escritora Elizabeth Fuller em Connecticut para fechar a compra dos direitos autorais. “Poucas obras envolvendo Bette Davis são autorizadas pela sua família”, comenta o ator, que enxerga nessa produção uma grande chance do público conhecer uma parte emocionante e tragicômica da personalidade da atriz. Para viver Miss Davis, Wilson se valerá de toda a pesquisa que vem fazendo sobre a atriz, além da experiência conquistada com outros papeis femininos – como nas peças A Bofetada (da Cia Baiana de Patifaria), Noviças Rebeldes (com direção de Wolf Maia) e na recente A Noviça Mais Rebelde, solo que ficou em cartaz por mais de três anos e encerrou sua temporada no último mês de fevereiro.

Foto:Divulgação
Para dividir a cena com ele, a atriz Flávia Garrafa, que integrou o elenco da comédia Como se tornar uma super mãe em dez lições (de Paul Fucks, em cartaz desde janeiro de 2012 no Teatro Gazeta, em São Paulo),TPM Katrina (de Paulo Coronato) e Toc Toc (de Laurent Bafie). Essas três montagens foram dirigidas por Alexandre Reinecke, um dos diretores teatrais mais atuantes do mercado brasileiro (e que também assina a direção de Bette Davis e Eu). Somente entre 2009 e 2010, Reinecke teve mais de dez peças teatrais em cartaz na capital paulista – entre as quais Sua Excelência, o Candidato (de Marcos Caruso e Jandira Martini), com Wilson de Santos. A nova montagem que estreia agora tem ainda na ficha técnica nomes como Miguel Briamonte (trilha sonora), Theodoro Cochrane (cenografia) e Fábio Namatame (figurino).

Bette Davis e Eu estreia no Brasil no mesmo momento em que os direitos autorais do texto foram vendidos para virar uma produção cinematográfica nos Estados Unidos. Sempre secundada pela atônita Liz de Flávia Garrafa, a Bette Davis de Wilson de Santos participa de sessões espíritas, com muito deboche e afetividade pelos que se foram. Uma diva que leva o público para uma inesperada tarde de autógrafos no McDonald\\\'s, colorindo as orelhas do Mickey Mouse junto com o filho de Liz e devorando ostras com bárbaro apetite num restaurante francês. Enfim, a verdadeira e divertida história sobre a noite em que Bette Davis veio para o jantar... E ficou. E ficou. E ficou...

"A cena da praia em Baby Jane teve que ser rodada num set especial dentro do estúdio; o Aldrich precisou trazer toneladas de areia só porque a Miss Crawford tinha uma cláusula no contrato que exigia uma temperatura de 21º o tempo todo. O corpo dela estava saturado de birita, eis o porquê. Ela suaria feito uma porca no espeto!" – Bette falando para Liz sobre Baby Jane, em Bette Davis e Eu.

Bette Davis e Eu estreou no Teatro Renaissance, em São Paulo, no dia 05 de abril, data em que a lendária atriz completaria 105 anos de idade. 


Teatro Santo Agostinho Rua Apeninos, nº 118 – Metrô Vergueiro.  (11) 3209-4858
Bilheteria: de quarta a domingo, das 15h às 20h; Sexta domingo das 15h, até o início do espetáculo.
Formas de pagamento na bilheteria: Cartão de débito ou dinheiro. 
Vendas pela Internet: www.ingresso.com.br e telefone: 4003-2330

Sábado às 22h | Domingo às 20h. Ingressos: R$ 40
Duração: 90 minutos. Recomendação: 12 anos
Estreia dia 03 de agosto.  Temporada: até 27 de outubro de 2013

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