quinta-feira, 9 de julho de 2015

"O Capote"

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Foto: Divulgação
Centro Cultural Banco do Brasil apresenta
 de Nikolai Gógol,
com direção de Yara de Novaes,
adaptação de Drauzio Varella e Cássio Pires, e Rodolfo Vaz no papel de Akaki.


Inspirada na obra de Nikolai Gógol (1809-1852), um dos principais autores da literatura russa do século XIX, O Capote trata das desventuras de Akaki Akakievitch, um escrevente de uma repartição pública de São Petersburgo que precisa se submeter a severas restrições a fim de conseguir economizar dinheiro para comprar um novo capote. Transitando entre o cômico e o trágico, o conto de Gógol é considerado um marco na história da literatura, por abordar de forma inédita a relação do homem com a metrópole. 
Na montagem, com direção de Yara de Novaes, adaptação de Drauzio Varella, e dramaturgismo de Cássio Pires, a perspectiva irônica de Gógol é retomada em uma encenação em que a submissão de Akaki às estruturas de poder ganha uma nova leitura. Em cena, os atores,Rodolfo Vaz,  Rodrigo Fregnan Marcelo Villas Boas, e a musicista Sarah Assis constroem um jogo em que narrativas, diálogos, música assinada por Morris Picciotto, cenário de André Cortez, intervenções em vídeo criadas por Rogério Velloso,reinventam as potências do texto original. A estreia acontece dia 25 de julho no CCBB-SP.

O projeto começou a ser pensado há 6 anos, quando Rodolfo Vaz fazia a peça “Por Um Fio”, de Drauzio Varella, junto com a atriz Regina Braga. Após comentar com o médico e escritor o seu desejo de viver o personagem Akaki (protagonista da novela de Gógol) nos palcos, Rodolfo ganhou de presente de Drauzio uma adaptação do conto para o teatro, feita por ele mesmo. “Quando um artista escolhe esse ou aquele texto para uma adaptação teatral, a escolha se dá primeiro porque aquela obra gera grande prazer estético e filosófico e também porque ela tem a vocação para ser matriz de um processo muito livre e amplo de criação teatral.  Um processo que do começo ao fim terá os genes daqueles artistas que compõem o coletivo teatral.”, comenta Rodolfo Vaz.
A escolha de O CAPOTE, escrita por Nikolai Gógol em 1842, para esse projeto de montagem não foi diferente. Clássico da literatura universal, essa novela é exemplar em todos os sentidos que habilitam uma obra de arte como tal: poético, formal, filosófico, político, crítico e criador. Seu impacto foi tão grande para a literatura russa a partir do século XIX que fez com que Dostoiévski escrevesse: “Todos nós saímos do Capote!”.

Sinopse
Inspirada na obra de Nikolai Gógol (1809-1852), um dos principais autores da literatura russa do século XIX, "O Capote" trata das desventuras de Akaki Akakievitch, um escrevente de uma repartição pública de São Petersburgo que precisa se submeter a severas restrições a fim de conseguir economizar dinheiro para comprar um novo capote. Transitando entre o cômico e o trágico, o conto de Gógol é considerado um marco na história da literatura, por abordar de forma inédita a relação do homem com a metrópole. Na montagem, com adaptação de Drauzio Varella, direção de Yara de Novaes e dramaturgismo de Cássio Pires, a perspectiva irônica de Gógol é retomada em uma encenação em que a submissão de Akaki às estruturas de poder ganha uma nova leitura. Em cena, os atores Rodolfo Vaz, no papel de Akaki, Rodrigo Fregnan e Marcelo Villas Boas e a musicista Sarah Assis constroem um jogo em que narrativas, diálogos, música e intervenções em vídeo reinventam as potências do texto original. 

Direção: Yara de Novaes. Elenco: Rodolfo Vaz, Rodrigo Fregnan e Marcelo Villas Boas. Musicista: Sarah Assis. Autor: Nikolai Gógol.Adaptação: Drauzio Varella. Dramaturgismo: Cássio Pires.Assistência de direção e preparação corporal: Kenia Dias.Cenografia e figurinos: André Cortez. Trilha sonora e música original: Dr Morris. Vídeo arte e design de projeção: Rogério Velloso. Criação de luz: Bruno Cerezoli. Visagismo: Leopoldo Pacheco. Arte e projeto gráfico: Lápis Raro. Fotografia: João Caldas. Coordenação de produção  SP: Marlene Salgado.Produção: Oitis Produções Culturais e Rose Campos.
De 25 de julho a 21 de setembro. Sábado e segunda, 20h. Domingo, 19h.

Centro Cultural Banco do Brasil - Rua Álvares Penteado, 112 - Centro - telefone: (11) 3113 3651/3652 -www.bb.com.br/cultura www.twitter.com/ccbb_sp -www.facebook.com/ccbbspIngresso pela Internet: www.ingressorapido.com.br
Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia)
Duração: 70 Minutos. Classificação: 12 anos.
Acesso e facilidades para pessoas com deficiência física // Ar-condicionado // Loja // Café Cafezal.
Estacionamento conveniado: Estapar Estacionamentos - Rua da Consolação, 228 (Edifício Zarvos). R$ 15,00 pelo período de 5 horas. Necessário carimbar o ticket na bilheteria do CCBB. Informações: (11) 3256 8935.
Translado Gratuito: Uma van faz o translado gratuito entre o Edifício Zarvos e o CCBB. No trajeto de volta, tem parada no Metrô República. Embarque e desembarque: Rua da Consolação, 228 (Edifício Zarvos) e Rua da Quitanda, próximo à entrada do CCBB

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