Montagem original estreou em Nova York, em 2001, e foi vencedora de 3 prêmios
Tony. A versão brasileira dirigida por Zé Henrique de Paula tem 21 indicações a
prêmios, entre eles o Shell e APCA. Com 16 atores e 5 músicos no elenco, o
espetáculo aborda a questão da escassez de água
A versão brasileira para a comédia musical dos americanos Greg Kotis e Mark
Hollmann, Urinal, O Musical dirigida por Zé Henrique de Paula e com direção
musical de Fernanda Maia reestreia no Teatro Porto Seguro, dia 17 de fevereiro,
quarta-feira, às 21h. Temporada às quartas e quintas, às 21h.
A montagem que reúne 16 atores e 5 músicos no elenco recebeu 21 indicações a
prêmios: indicação ao prêmio APCA de direção para Zé Henrique de Paula; 3 indicações
ao prêmio Shell (direção, ator e figurino), 8 indicações ao prêmio Bibi Ferreira (direção,
direção musical, versões, ator coadjuvante, atriz coadjuvante, figurino, atriz e musical),
5 indicações ao prêmio Aplauso Brasil (direção, iluminação, ator coadjuvante, atriz
coadjuvante e musical) e 4 indicações ao Prêmio Arte Qualidade Brasil (espetáculo,
ator, atriz e direção). Montagem original chamada Urinetown, Cidade da Urina estreou
em Nova York, em 2001, e foi vencedora de três prêmios Tony.
Em Urinal, O Musical uma seca de vinte anos (época conhecida como os Anos Fedidos)
causou uma terrível falta de água, fazendo com que banheiros particulares deixassem
de existir. Toda a atividade sanitária da população é realizada em banheiros públicos
controlados por uma megacorporação chamada Companhia da Boa Urina, comandada
pelo ardiloso Patrãozinho. Para controlar o consumo de água, as pessoas devem pagar
para usar essas dependências.
Há leis severas garantindo que o povo pague para fazer xixi, e se elas forem quebradas,
o culpado é enviado para uma suposta colônia penal chamada “Urinal”, de onde os
criminosos jamais retornam. Tudo caminha bem, até que o jovem Bonitão, incitado
pela bela e radiante Luz, aprende a ouvir seu coração e inicia uma revolta popular que
pode mudar o destino de todos. A peça se inicia com uma saudação de boas vindas do
Policial, o narrador, assistido pela jovem de rua Garotinha.
“A escolha do texto se deu, principalmente, pela atualidade e contundência dos temas
que aborda: o consumismo, o poder das corporações, a escassez de recursos naturais e
a vida em padrões sustentáveis. Em meio à maior crise hídrica já vivida no estado de
São Paulo, nos parece essencial trazer ao debate as consequências de um estilo de vida
que já ultrapassou todos os limites de sustentabilidade. Por meio do humor e da
música, questões urgentes são trazidas à cena, ilustrando um futuro apocalíptico que
em muito se assemelha ao presente que vivemos”, afirma o diretor Zé Henrique de
Paula.
A montagem tem como inspiração principal os cabarés alemães na primeira metade do
século XX, especialmente da obra de Brecht e Weil. “Os próprios autores declararam
beber diretamente da Ópera de três vinténs, cuja ambiência sombria e decadente
lembra muito a de Urinal. Ao mesmo tempo, a peça é uma distopia futurista a la
George Orwell e Aldous Huxley, o que nos impeliu a estudar essa forma específica e as
inúmeras maneiras de aplicá-la a uma encenação teatral”, completa Zé Henrique.
“Em Urinal experimentamos trabalhar com um musical americano em moldes
completamente diferentes dos que observamos em musicais desse tipo, mesmo em
nosso país. Primeiro, não realizamos audições, o elenco é quase todo formado por de
atores com grande experiência em teatro e com pouca ou nenhuma experiência em
musicais. Segundo, o tratamento sonoro, há uma heterogeneidade muito grande de
idades e tipos físicos dentro do elenco e isto se reflete na sonoridade do grupo”,
afirma a diretora musical Fernanda Maia.
Uma banda instrumental formada por piano, baixo, bateria, clarinete, saxofone e
trombone acompanham o espetáculo. A cenografia e figurinos são assinados por Zé
Henrique de Paula. A peça se passa em vários espaços, foi criado um dispositivo
cenográfico com escadas e níveis, que multiplicam e diversificam esses ambientes. A
inspiração são os becos vitorianos, as imagens de Gotham City, as fábricas
abandonadas e a arquitetura dos banheiros públicos no fim do século XIX.
Os figurinos criam uma mistura de épocas, para alcançar esse futuro indefinido onde
se passa a ação da peça. Uma referência muito especial foi o estudo de um ramo da
moda chamado moda pós-apocalíptica ou moda distópica, que se utiliza de
sobreposições de camadas para causar um efeito de estranhamento e devastação. A
luz de Fran Barros atua como um comentarista da ação, com seus climas sombrios,
utilizando-se também de luz fria e outras fontes alternativas de iluminação.
“É muito importante salientar que a grande maioria dos recursos materiais usados na
montagem (material de cenário, figurino e iluminação) foi reciclada e não comprada.
Tecidos, madeira, ferragens, aviamentos, mobiliário, objetos, tudo foi reciclado de
doações recebidas e acervo do grupo. Esse material recebeu tratamento adequado e
foi customizado às necessidades da produção, gerando aproveitamento integral de
recursos e mínima geração de resíduos durante sua execução”, finaliza o diretor.
Realizado pelo Núcleo Experimental com recursos provenientes do Prêmio Zé Renato
de apoio à produção e desenvolvimento da atividade teatral para a cidade de São
Paulo, URINAL tem preparação de atores de Inês Aranha, que também é responsável
pelas coreografias ao lado de Gabriel Malo. O projeto sonoro é de Raul Teixeira e a
coordenação de produção de Claudia Miranda.
Temporada: De 17 de fevereiro a 21 de abril - Quartas e quintas, às 21h.
Ingressos: R$ 80,00 plateia / R$ 50,00 balcão e frisas
Classificação: 10 anos
Duração: 135 minutos (15 min de intervalo)
TEATRO PORTO SEGURO - Al. Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elíseos – São Paulo.
Telefone (11) 3226.7300. Capacidade: 484 lugares
Bilheteria: Terça a sábado, das 13h às 21h e domingos, das 12h às 19h
Clientes Porto Seguro têm 50% de desconto na compra de 1 ingresso
Formas de pagamento: Todos os cartões de crédito e débito
Acessibilidade: 10 lugares para cadeirantes e 5 cadeiras para obesos
Estacionamento no local: Estapar R$ 20,00 (self parking) - Clientes Porto Seguro têm 50%
Serviço de Vans: TRANSPORTE GRATUITO ESTAÇÃO LUZ – TEATRO PORTO SEGURO – ESTAÇÃO LUZ. O Teatro Porto Seguro oferece vans gratuitas da Estação Luz até as dependências do Teatro. COMO
PEGAR: Na Estação Luz, na saída Praça da Luz/Rua José Paulino, vans personalizadas passam em frente ao local indicado para pegar os espectadores. Para mais informações, contate a equipe do Teatro Porto Seguro
Happy Hour Restaurante Gemma – quartas, quintas e sextas das 17h às 21h
Vendas: www.ingressorapido.com.br
Site: http://www.teatroportoseguro.com.br - Facebook: facebook.com/teatroporto - Instagram: @teatroporto
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