sábado, 27 de fevereiro de 2016

Hamelete – O Cordel

0Beltrame), Rei Claudio (Octavio da Matta), Laertes (Marcelo Jacob) e Ofélia (Alberto Vizoso)_Crédito - Tamiris Ferreira 1 (1).jpg
Foto: Divulgação 

Dias 27 de fevereiro – sábado, às 21h, e 28 de fevereiro, domingo, 19h.

Teatro APCD – Rua Voluntários da Pátria, 547, Santana (próximo ao metrô Tietê).

Direção de LÍVIA SIMARDI
Preservando a estrutura dramática de uma das peças mais populares do inglês William Shakespeare,  a adaptação  transforma reinos em fazendas e soldados em funcionários dos senhores de terra.  
Premiado no 5º Festival de Teatro Cidade de São Paulo nas categorias Figurino, Produção, Ator Coadjuvante e Melhor Espetáculo

Teatro APCDEndereçoR.ua Voluntários da Pátria, 547, Santana (próximo ao metrô Tietê).Bilheteria: Quarta a sábado, das 15h às 22h; domingo, das 15h às 20h. www.compreingressos.com / Telefone: (11) 2223-2424.
 Classificação: Livre. Duração: 60 minutos. Capacidade: 800 lugares. Ingressos: R$ 50 (inteira), R$ 25 (meia) e R$ 20 (sócios e funcionários APCD)

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

CINEPIANO

Com  TONY BERCHMANS NO ESPAÇO PROMON

No dia 25 de fevereiro, o Espaço Promon recebe o espetáculo audiovisual CINEPIANO Tony Berchmans. O projeto foi idealizado pelo pianista, compositor e estudioso de música de cinema, Tony Berchmans, que faz a trilha sonora de filmes mudos ao vivo no piano. O longa escolhido para essa apresentação é “O Circo” (“The Circus” - 1927), de Charlie Chaplin.

O CINEPIANO é um projeto raro que resgata o cinema mudo e a forma como os filmes eram apresentados na época, com acompanhamento musical ao vivo e técnicas de improvisação e sincronismo.

Durante os espetáculos do CINEPIANO, Berchmans ajuda a “narrar” a história dos filmes que estão sendo projetados na hora com suas habilidades no piano. Não há uma seleção de temas para acompanhar os filmes, ele improvisa a trilha de acordo com as cenas, com composições próprias e, em alguns momentos, com trechos de clássicos.

"Na ausência dos diálogos e dos efeitos sonoros, a música era fundamental para enriquecer a narrativa dos filmes e muitas vezes até para dar sentido a cenas", conta Tony, que vem se apresentando com o CINEPIANO desde 2010, em inúmeras instituições culturais no Brasil e na Europa.

Sobre Tony Berchmans

Tony Berchmans Canto é autor do livro “A Música do Filme – Tudo o que você gostaria de saber sobre a música de cinema”. Pianista, compositor, produtor musical, e especialista no estudo da música de cinema. Desde 1992 trabalha no mercado de produção fonográfica, coordenando, compondo e produzindo som para rádio, tv, cinema e internet em centenas de projetos.

Foi curador do “Música em Cena –1o Encontro Internacional de Música de Cinema”, realizado em Maio de 2007 no Rio de Janeiro, evento inédito que trouxe ao Brasil lendas da música de cinema como Ennio Morricone e Gustavo Santaolalla, entre dezenas de outros. Frequentemente participa de festivais e concertos de música de cinema nos EUA, Espanha, Bélgica e Brasil, profere palestras e ministra cursos e oficinas em instituições como PUC/SP, ESPM, FAAP, Anhembi-Morumbi, MIS-SP e SESC, e escreve sobre trilhas sonoras e sound design. Também sobre o tema, produziu e apresentou o programa “Cena Sonora”, na rádio FAAP/SP. Em 2010 iniciou seu projeto CINEPIANO Tony Berchmansem que, ao piano solo, acompanha filmes improvisando a trilha sonora musical ao vivo.

 Site: www.cinepiano.com.br - Facebook: www.facebook.com/cinepiano

Playlist YouTube: bit.do/cinepiano-videos


CINEPIANO Tony Berchmans

Local: Espaço Promon | Av. Presidente Juscelino Kubitschek, 1830 – Itaim Bibi | Tel: (11) 3071-4236 | http://www.espacopromon.com/

Data: dia 25 de fevereiro | quinta-feiraHorário: 21h Ingressos: R$50



segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

“Uma Luz Cor de Luar”

Musical chega a São Paulo

Depois de duas temporadas de sucesso em Campos do Jordão, a magia e o colorido da fauna e flora brasileira chegarão a São Paulo com a superprodução musical “Uma Luz Cor de Luar”, um espetáculo para toda família, com a realização daFundação Lia Maria Aguiar.

O musical, inspirado na cultura indígena, em contos populares e lendas brasileiras, conta a história de um garoto humilde (Bernardo Mesquita), filho de pescadores, que um dia decide seguir o conselho de sua mãe e deixar para trás a vila onde vive em busca de um novo rumo, em busca de uma luz cor de luar, mas acaba naufragando e indo parar em uma ilha desconhecida, no meio do oceano, habitada por pássaros, onde se depara com a temível Rainha Harpia (Claudia Ohana), a maior ave de rapina, que esconde um segredo sobre sua filha, dividido entre o amor e a dor, e que enxerga a chegada do jovem perdido como um grande perigo, fazendo com que ele enfrente as maiores dificuldades durante este convívio. A aventura pela fauna brasileira é contada pela índia Xamã (Simone Gutierrez), um sábio e místico ser da terra, responsável por conduzir o público a uma lúdica viagem pelo reino, na companhia de danças, práticas circenses, efeitos especiais, e muito encantamento.

O elenco da produção, que traz em cena 27 nomes, conta com a participação de 20 atores e bailarinos jordanenses, doNúcleo de Teatro Musical da Fundação Lia Maria Aguiar – que durante seis anos recebem gratuitamente aulas de canto, teatro, circo, jazz e sapateado. Entre os jovens talentos destacam-se Sara Milca e Juliana Ferreira (A Princesinha), que se revezam no papel da protagonista, Princesa Ayra, criada pela Rainha Harpia, e que acredita ser vítima de uma maldição do vento, que a deixou impossibilitada de voar, em conseqüência disso, vive a esconder seu rosto e questionar suas diferenças, até que o segredo de sua mãe é revelado, despertando em Ayra um novo comportamento.

“Estamos muito entusiasmados com a temporada paulista do espetáculo, é incrível saber que nosso elenco infanto-juvenil, 100% jordanense, estará se apresentando na “Broadway Brasileira” para um grande público formador de opinião”, diz Luiz Goshima, Gerente Social Fundação Lia Maria Aguiar.

O espetáculo, que é inteiramente brasileiro, tem a direção musical e artística de Thiago Gimenes, responsável pelas 21 canções autorais, a direção artística e coreográfica de Keila Fuke, o texto original de Rafael de Castro, a produção cultural de Leonardo Faé, e uma equipe criativa de renomados profissionais do teatro musical brasileiro: Tocko Michelazzo, que assina o desenho de som, Chris e Nilton Aizner, criadores do grandioso cenário que supervaloriza a natureza, Fabio Namatame, responsável pelos mais de 120 figurinos, Anderson Bueno, visagista que detalha em suas maquiagens o expressionismo dos animais,  Alessandra Dimitriou, coreógrafa de sapateado, Jeisel Bonfim, coreógrafo circense, e Paulo Cesar Medeiros, responsável pela iluminação que faz uso de muita tecnologia, através de projeções em LED e efeitos de ultima geração, de Motion Design (Animações), criados por Marcos Faria.

“Uma Luz Cor de Luar”, que busca resgatar nobres sentimentos e valores, como amizade, lealdade, superação e amor, estreia dia 15 de janeiro de 2016, em curta temporada até 28 de fevereiro, realizando 28 sessões apresentadas de sexta a domingo, no Teatro das Artes do Shopping Eldorado, em São Paulo.

Teatro das Artes – Shopping Eldorado -  Av. Rebouças, 3970 – São Paulo – SP 

Classificação: Livre. Capacidade: 780 lugares

Ingressos à venda: bilheteria local ou pela ingresso.comValores – R$70 inteira – R$35 meia-entrada.

Fundação Lia Maria Aguiar | Informações: (12) 3663-4293/3663-4658 www.flma.org.br

Temporada: 15 de Janeiro a 28 de fevereiro de 2016. CURTA TEMPORADA

Sessões: Sextas 21h. / Sábados 15h e 21h / Domingos 15h.



sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Estúpido Cupido

Com Françoise Forton, Luciano Szafir, Clarisse Derzié Luz, Renato Rabelo, Sheila Matos, Carla Diaz, Luísa Viotti, Julia Guerra, Ryene Chermont, Ricardo Knupp e Mateus Penna Firme

De Flávio Marinho. Direção Gilberto Gawronski

Estreia dia 27 de Fevereiro no Teatro Gazeta

Françoise Forton comemora 50 anos de carreira com estreia de musical e exposição “A Incansável Guerreira da Arte”

O elenco de 11 atores interpreta as personagens na década de 60, em flashback, na fase atual em 2016. “Tenho como referência os filmes que assistia na Sessão da Tarde, o clima histórico antes da Ditadura Militar”, conta o autor Flávio Marinho.

“Estúpido Cupido brinca com a relação do tempo, o ontem e o hoje. Uma peça que se passa na atualidade, resgatando a ingenuidade, num descompromisso que tínhamos. O compromisso maior dos anos 60 era de se apaixonar, aí entra a figura e ideia do Cupido”, detalha o diretor Gilberto Gawronski.

Os 50 anos de carreira da atriz estão retratados na exposição: FRANÇOISE FORTON – A INCANSÁVEL GUERREIRA DA ARTE. “Ela é uma atriz que marcou a vida dos brasileiros. A trajetória profissional de Françoise – que interpretou personagens inesquecíveis no teatro, TV e cinema – está presente na memória afetiva do público”, define o curador da exposição, o colecionador Marcelo Del Cima.

Aos 8 anos de idade, em 1963, Françoise Forton, que morava em Brasília, estreou no teatro amador, num texto de Maria Clara Machado: A Menina e o Vento, na companhia Teatro Equipe. Em 1966, aos 10 anos, já profissionalmente, atuou ao lado de Glauce Rocha e Jorge Dória, emPais Abstratos. Em 68/69 filmou um dos primeiros longas direcionados ao público infantojuvenil no cinema nacional, Marcelo Zona Sul, que também lançou Stepan Nercessian. Em 70, como uma das filhas de Paulo Autran, participou de Édipo Rei. “Não tinha ideia que completaria 50 anos de carreira. O pesquisador Daniel Marano, através do Orlando Miranda que produziu Pais Abstratos, encontrou recortes de jornais, com matérias falando da estreia, em 1966, no Teatro Martins Penna, no Distrito Federal”, conta emocionada Françoise.

São 45 peças, 32 novelas, participações em minisséries e seriados, 9 longas e a Dança dos Famosos. A crítica teatral Tania Brandão sugeriu o título e escreveu o texto de apresentação da exposição. “Estrela, palavra simples, banal. Definir alguém de forma tão sumária pode ser um ato injusto. Em especial certas estrelas, que se definem não por atitudes ou vaidade, mas por uma trajetória de luta a favor da arte. Françoise Forton é isto: uma guerreira da arte. Estrela, sim, mas estrela de trabalho, amor e dedicação. Incansável, sua vida é uma exemplar trajetória de luta, prova de ouro que atesta a definição”, descreve Tania.

Na comédia musical, Tetê (Françoise Forton), vencedora de um concurso de beleza, hoje atriz famosa e apresentadora do programa “Sossega” é convencida por sua melhor amiga desde os tempos de escola, Ana Maria (Clarisse Derzié Luz), através do Facebook, a ir num reencontro da turma de colégio, uma festa com músicas e figurinos dos anos 60 e 70. No convite está bem claro: trilha sonora, drinques, traje, tudo vai levar as personagens de volta à era da inocência. “Como estamos em 2016, apesar de todo envolvimento emocional, surge o inevitável olhar crítico, sempre com muito humor”, conta Marinho. No evento, Tetê reencontra não só a rival Wanda (Sheila Matos), como também o ex-marido Frankie (Renato Rabelo) e uma antiga paixão, Teddy (Luciano Szafir) – um namorico do colegial. Wanda, durante a comemoração, mostra que os anos não conseguiram domá-la, e chega com o mesmo objetivo de Tetê: laçar Tadeu – ou Teddy, para os íntimos. Só que elas não esperavam que Teddy trouxesse na lambreta sua nova namorada, uma jovem de 21 anos, estilo 2016. Danielly (Carla Diaz) – e ai de quem a chame de Daniela – está completamente por fora da história e do clima da festa. É aí que o conflito entre o passado e presente se torna mais denso. “A encenação está baseada no espelhamento, que propõe um jogo teatral, onde saímos do realismo e o espetáculo ganha um tom mais poético”, explica Gilberto Gawronski que, pela primeira vez, em 35 anos de carreira, dirige um musical.

Estúpido Cupido é pontuado por 20 músicas integradas a ação dramática. Hits que atravessam décadas de sucesso, dos anos 60 e 70 até os dias de hoje. As músicas são tocadas por uma banda ao vivo, composta por guitarra, bateria e baixo, que dá o clima do espetáculo. O palco e a plateia são remetidos à época através de canções como “Banho de Lua”, “Lacinhos cor de rosa”, “Tetê”, “Juntinhos”, “Broto Legal”, “Frankie”, “Teddy”, “I’ve got under my skin”, “Biquíni de bolinha amarelinha”, “Filme Triste”, “Alguém na multidão”, “Erva venenosa”, “O bom”, além da música-título do espetáculo, “Estúpido Cupido”, e mais duas versões: “Nosso amor”, a partir da música “I’ll follow the sun”, dos Beatles e “Estou aqui”, a partir da música “I’m still here”, do musical “Follies”.

“Quem nunca cantou, nem que seja o refrão destes que foram os maiores hits dos anos 70, 80 e 90 e embalam festas até hoje? Quem não se lembra do universo cultural e romântico que a novela abordou e que tornou popular e eterna a canção Estúpido Cupido, na versão de Celly Campelo?”, recorda Eduardo Barata, produtor do espetáculo.

“São músicas emblemáticas. Os arranjos são baseados nos originais e o público se identifica rapidamente com eles. O diferencial é que em “Tetê” e “Juntinhos” fizemos uma transformação em bolero. Os arranjos vocais, com 11 atores cantando, e a formação instrumental dão o tom do espetáculo”, comenta a diretora musical Liliane Secco.

Há canções de Frank Sinatra, Trio Esperança, Golden Boys, The Fevers, Eduardo Araújo, Beatles, Stephen Sondheim, entre outros. São 16 coreografias. Todas referendadas nos anos 60. “Demos uma misturada nas danças e ritmos, como, por exemplo, bossa nova, twist e passos de samba”, revela a coreógrafa Mabel Tude.

No flashback das personagens jovens, o figurino tem espaço de destaque em todo espetáculo. “Mostrando a lembrança, a juventude das personagens e definindo a identidade de um tempo que passou, utilizei o mesmo figurino para a época atual, com o detalhe das cores mais desbotadas, mais esmaecidas, como antigos mesmo. A referência para o figurino é a personalidade de cada personagem, nada mais do que isso”, explica a figurinista e cenógrafa Clívia Cohen.

Estúpido Cupido alcançou mais de 20 mil espectadores, durante os 5 meses de temporada no Rio de Janeiro .“Dançamos e cantamos juntos. A comunicação do espetáculo é muito rápida e também surpreendente. Realizar o Estúpido Cupido no teatro é um presente, um prazer imenso”, conclui Forton. Para o autor foi um mergulho no tempo. “Como não tínhamos uma trilha sonora composta para a peça, revisitei todo o repertório da pré-jovem guarda para ver quais as músicas me ajudariam a contar a história”, afirma Flávio Marinho. “A peça é uma alegria, uma peça que faz uma festa. Tem sido uma felicidade constante, a beleza de ver o público se entregar e dançar até no final do nosso musical”, finaliza o diretor Gilberto Gawronsky.

Teatro Gazeta (650 lugares) - 

Avenida Paulista, 900 – Térreo - Fone 

3253.4102

Bilheteria: de terça a quinta, das 14h às 20h. Sexta a domingo das 14h até o horário do espetáculo. Aceita cartões de débito e dinheiro. Cartão de crédito somente pelo site ou telefone. Estacionamento: convênio com MultiPark (Rua São Carlos do Pinhal, 303 – subsolo do teatro). R$ 20 por 3h. 

Vendas: www.teatrogazeta.com.br e 4003.1527

Sábados às 21h | Domingos às 18h. 

Ingressos: R$ 100

Duração: 90 minutos. R

ecomendação: 12 anos

Temporada: até 20 de Março


quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

"Urinal, O Musical"

Montagem original estreou em Nova York, em 2001, e foi vencedora de 3 prêmios

Tony. A versão brasileira dirigida por Zé Henrique de Paula tem 21 indicações a

prêmios, entre eles o Shell e APCA. Com 16 atores e 5 músicos no elenco, o

espetáculo aborda a questão da escassez de água


A versão brasileira para a comédia musical dos americanos Greg Kotis e Mark

Hollmann, Urinal, O Musical dirigida por Zé Henrique de Paula e com direção

musical de Fernanda Maia reestreia no Teatro Porto Seguro, dia 17 de fevereiro,

quarta-feira, às 21h. Temporada às quartas e quintas, às 21h.


A montagem que reúne 16 atores e 5 músicos no elenco recebeu 21 indicações a

prêmios: indicação ao prêmio APCA de direção para Zé Henrique de Paula; 3 indicações

ao prêmio Shell (direção, ator e figurino), 8 indicações ao prêmio Bibi Ferreira (direção,

direção musical, versões, ator coadjuvante, atriz coadjuvante, figurino, atriz e musical),

5 indicações ao prêmio Aplauso Brasil (direção, iluminação, ator coadjuvante, atriz

coadjuvante e musical) e 4 indicações ao Prêmio Arte Qualidade Brasil (espetáculo,

ator, atriz e direção). Montagem original chamada Urinetown, Cidade da Urina estreou

em Nova York, em 2001, e foi vencedora de três prêmios Tony.


Em Urinal, O Musical uma seca de vinte anos (época conhecida como os Anos Fedidos)

causou uma terrível falta de água, fazendo com que banheiros particulares deixassem

de existir. Toda a atividade sanitária da população é realizada em banheiros públicos

controlados por uma megacorporação chamada Companhia da Boa Urina, comandada

pelo ardiloso Patrãozinho. Para controlar o consumo de água, as pessoas devem pagar

para usar essas dependências.

Há leis severas garantindo que o povo pague para fazer xixi, e se elas forem quebradas,

o culpado é enviado para uma suposta colônia penal chamada “Urinal”, de onde os

criminosos jamais retornam. Tudo caminha bem, até que o jovem Bonitão, incitado

pela bela e radiante Luz, aprende a ouvir seu coração e inicia uma revolta popular que

pode mudar o destino de todos. A peça se inicia com uma saudação de boas vindas do

Policial, o narrador, assistido pela jovem de rua Garotinha.

“A escolha do texto se deu, principalmente, pela atualidade e contundência dos temas

que aborda: o consumismo, o poder das corporações, a escassez de recursos naturais e

a vida em padrões sustentáveis. Em meio à maior crise hídrica já vivida no estado de

São Paulo, nos parece essencial trazer ao debate as consequências de um estilo de vida

que já ultrapassou todos os limites de sustentabilidade. Por meio do humor e da

música, questões urgentes são trazidas à cena, ilustrando um futuro apocalíptico que

em muito se assemelha ao presente que vivemos”, afirma o diretor Zé Henrique de

Paula.

A montagem tem como inspiração principal os cabarés alemães na primeira metade do

século XX, especialmente da obra de Brecht e Weil. “Os próprios autores declararam

beber diretamente da Ópera de três vinténs, cuja ambiência sombria e decadente

lembra muito a de Urinal. Ao mesmo tempo, a peça é uma distopia futurista a la

George Orwell e Aldous Huxley, o que nos impeliu a estudar essa forma específica e as

inúmeras maneiras de aplicá-la a uma encenação teatral”, completa Zé Henrique.

“Em Urinal experimentamos trabalhar com um musical americano em moldes

completamente diferentes dos que observamos em musicais desse tipo, mesmo em

nosso país. Primeiro, não realizamos audições, o elenco é quase todo formado por de

atores com grande experiência em teatro e com pouca ou nenhuma experiência em

musicais. Segundo, o tratamento sonoro, há uma heterogeneidade muito grande de

idades e tipos físicos dentro do elenco e isto se reflete na sonoridade do grupo”,

afirma a diretora musical Fernanda Maia.

Uma banda instrumental formada por piano, baixo, bateria, clarinete, saxofone e

trombone acompanham o espetáculo. A cenografia e figurinos são assinados por Zé

Henrique de Paula. A peça se passa em vários espaços, foi criado um dispositivo

cenográfico com escadas e níveis, que multiplicam e diversificam esses ambientes. A

inspiração são os becos vitorianos, as imagens de Gotham City, as fábricas

abandonadas e a arquitetura dos banheiros públicos no fim do século XIX.

Os figurinos criam uma mistura de épocas, para alcançar esse futuro indefinido onde

se passa a ação da peça. Uma referência muito especial foi o estudo de um ramo da

moda chamado moda pós-apocalíptica ou moda distópica, que se utiliza de

sobreposições de camadas para causar um efeito de estranhamento e devastação. A

luz de Fran Barros atua como um comentarista da ação, com seus climas sombrios,

utilizando-se também de luz fria e outras fontes alternativas de iluminação.

“É muito importante salientar que a grande maioria dos recursos materiais usados na

montagem (material de cenário, figurino e iluminação) foi reciclada e não comprada.

Tecidos, madeira, ferragens, aviamentos, mobiliário, objetos, tudo foi reciclado de

doações recebidas e acervo do grupo. Esse material recebeu tratamento adequado e

foi customizado às necessidades da produção, gerando aproveitamento integral de

recursos e mínima geração de resíduos durante sua execução”, finaliza o diretor.

Realizado pelo Núcleo Experimental com recursos provenientes do Prêmio Zé Renato

de apoio à produção e desenvolvimento da atividade teatral para a cidade de São

Paulo, URINAL tem preparação de atores de Inês Aranha, que também é responsável

pelas coreografias ao lado de Gabriel Malo. O projeto sonoro é de Raul Teixeira e a

coordenação de produção de Claudia Miranda.

Temporada: De 17 de fevereiro a 21 de abril - Quartas e quintas, às 21h.

Ingressos: R$ 80,00 plateia / R$ 50,00 balcão e frisas

Classificação: 10 anos

Duração: 135 minutos (15 min de intervalo)

TEATRO PORTO SEGURO - Al. Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elíseos – São Paulo.

Telefone (11) 3226.7300. Capacidade: 484 lugares

Bilheteria: Terça a sábado, das 13h às 21h e domingos, das 12h às 19h

Clientes Porto Seguro têm 50% de desconto na compra de 1 ingresso

Formas de pagamento: Todos os cartões de crédito e débito

Acessibilidade: 10 lugares para cadeirantes e 5 cadeiras para obesos

Estacionamento no local: Estapar R$ 20,00 (self parking) - Clientes Porto Seguro têm 50%

Serviço de Vans: TRANSPORTE GRATUITO ESTAÇÃO LUZ – TEATRO PORTO SEGURO – ESTAÇÃO LUZ. O Teatro Porto Seguro oferece vans gratuitas da Estação Luz até as dependências do Teatro. COMO

PEGAR: Na Estação Luz, na saída Praça da Luz/Rua José Paulino, vans personalizadas passam em frente ao local indicado para pegar os espectadores. Para mais informações, contate a equipe do Teatro Porto Seguro

Happy Hour Restaurante Gemma – quartas, quintas e sextas das 17h às 21h

Vendas: www.ingressorapido.com.br

Site: http://www.teatroportoseguro.com.br - Facebook: facebook.com/teatroporto - Instagram: @teatroporto

"Dama da Noite"

Foto: Divulgação 
Conto de Caio Fernando Abreu abre a temporada 2016 do Centro Compartilhado de Criação. Monólogo comemora cinco anos nos palcos


Inaugurado no final de 2015, o CCC – CENTRO COMPARTILHADO DE CRIAÇÃO, espaço dirigido pelo produtor Ricardo Grasson e o ator Caco Ciocler, dá início a programação de 2016. Aberto para todas as artes, a casa recebe o espetáculo DAMA DA NOITE, que reestreia  dia 1º de março, terça-feira, às 21 horas.

Na montagem, o ator Luiz Fernando Almeida encarna a personagem e as angústias de um ser humano que não se sente inserido no mundo que vê e vive. Com direção de André Leahun, DAMA DA NOITE mostra ao público o conto do escritor Caio Fernando Abreu. No monólogo, o autor gaúcho não dá trégua e coloca o personagem numa mesa de bar em que despeja toda sua angústia, rancor e desprezo por uma sociedade que o discrimina e o exclui.

A montagem foi criada para ser apresentada para plateias pequenas,  o que potencializa o tom coloquial e ao mesmo tempo incisivo do texto de Caio Fernando Abreu. O ator Luiz Fernando Almeida fica praticamente encurralado num canto, onde há apenas uma mesa e uma cadeira. Antes, porém, o ator, com figurino exuberante e vasta peruca, vai buscar os espectadores no saguão. Já em cena, ele joga a peruca de lado e começa a jorrar o desabado daquela personagem.

Reestreia dia 1º de março, terça-feira, às 21 horas 
 Elenco – Luiz Fernando Almeida. Recomendado para maiores de 16 anos.Duração – 55 minutos. Ingressos – R$ 30,00 e R$ 15,00 (meia-entrada). Ingressos pelo site www.ingressorapido.com.brTemporada – terça e quarta-feira às 21 horas. Até 6 de abril.

* Dias 15 e 16 de março não haverá apresentações.

CENTRO COMPARTILHADO DE CRIAÇÃO  Rua James Holland, 57 – Barra Funda. Telefone – (11) 3392-7485. Aceita-se cartões Visa e Mastercard.Capacidade – 80 lugares. www.centrocompartilhadodecriacao.com

*O Palhaço e a Bailarina*

Foto: Caio Gallucci
Com Kiara Sasso e Lázaro Menezes
Concepção, Texto e Direção Lázaro Menezes. Letra e Direção Kiara Sasso. Música Adrian Steinway, Lázaro Menezes e Kiara Sasso. Direção Musical Guilherme Terra. Coreografia Anelita Gallo. Estreia dia 27 de Fevereiro no Teatro Porto Seguro
Kiara Sasso empresta seu talento à graciosa bailarina Anabel, que depois de sérios acontecimentos no circo é acorrentada a uma enorme ‘caixinha’ de música e obrigada a ficar apresentando-se para pequenos públicos no intuito de arrecadar algum dinheiro para Tombo, o antigo administrador do circo, vivido por Marcelo Goes, um carrasco e fracassado domador de leões. Enquanto isso o Palhaço, interpretado por Lázaro Menezes, vive solitário apresentando-se em ruas e praças no intuito de encontrar a bailarina e revelar a ela o singelo carinho e admiração que sente.
O musical infantil O Palhaço e a Bailarina é uma linda e comovente história de amor vivida e sonhada com muito ardor e felicidade por um casal de artistas, um palhaço e uma bailarina. Ambos vivem e trabalham juntos em no circo de Tombo, um bravo domador de leões, que alimenta uma paixão platônica pela bailarina dos ares.
Por conta da maldade e sua insatisfação como dono do circo, sempre tratou seus artistas mal, deixando-os muitas vezes sem seu mísero pagamento semanal. Tudo muda de figura quando um dia Tombo, o torpe patrão, perde muito de seu dinheiro e parte de seu circo no jogo de cartas e por conta deste vício acaba indo à falência. Tombo vê-se obrigado a demitir todos os artistas de sua trupe menos a graciosa bailarina Anabel, que por sua vez é levada por ele e acorrentada a uma enorme ‘caixinha’ de música. Ela é obrigada a ficar ao seu lado apresentando-se para pequenos públicos no intuito de arrecadar algum dinheiro para o domador.
O Palhaço é arrancado de sua bailarina, e se vê apresentando em ruas e praças onde segue ganhando sua vida com sua graça e sua arte mundana. Ele vive solitário, pensando porque ela ainda não o encontrou. Eis então, que tomado por sua coragem e bravura, o Palhaço parte decidido a encontrar sua companheira, para revelar-lhe seu carinho e admiração. Uma aventura cheia de surpresas e desafios que somente quem ama de verdade sente-se disposto a enfrentar. Mesmo sabendo que terá de vencer seu próprio medo, o Palhaço vai destemido ao encontro dos perigos e obstáculos que os aguardam.
Teatro Porto Seguro (508 lugares) - Al. Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elísios
Clientes Porto Seguro têm 50% de desconto na compra de 1 ingresso + acompanhante. Formas de pagamento: Todos os cartões de crédito e débito. Acessibilidade: 10 lugares para cadeirantes e 5 cadeiras para obesos. Estacionamento no local: Estapar R$ 20. Serviço de Vans: TRANSPORTE GRATUITO ESTAÇÃO LUZ – TEATRO PORTO SEGURO – ESTAÇÃO LUZ. O Teatro Porto Seguro oferece vans gratuitas da Estação Luz até as dependências do Teatro. COMO PEGAR: Na Estação Luz, na saída Praça da Luz/Rua José Paulino, vans personalizadas passam em frente ao local indicado para pegar os espectadores. Para mais informações, contate a equipe do Teatro Porto Seguro.
Facebook: facebook.com/teatroporto – Instagram: @teatroporto
Sábados e Domingos às 15h.  Ingressos:  R$ 50 (Plateia) | R$ 30 (Balcão/Frisas) 
Duração: 65 minutos. Classificação: livre. Gênero: musical infantil
Estreia dia 27 de Fevereiro de 2016.  Temporada: até 15 de Maio




"O Santo Dialético"

Foto:  João Caldas
Na peça "O Santo Dialético", da Cia Teatro do Incêndio, pratos típicos brasileiros são servidos durante intervalo

Menu ancestral - Caldo de mandioca, arroz carreteiro, tapioca e feijoada. O preparo das receitas fica a cargo de Marcelo Marcus Fonseca durante o primeiro ato da peça O Santo Dialético, que ele também dirige. O jantar é servido no intervalo e é facultativo, com valor que varia entre R$ 20 e R$ 40.

A origem negra, índia e portuguesa dos pratos se relaciona com a temática do espetáculo, que discute a perda da ancestralidade e da identificação pessoal na vivência das grandes metrópoles. O Santo Dialético estreia neste sábado, dia 20, às 20h, no Teatro do Incêndio. Os ingressos custam R$ 5 (a bilheteria abre com duas horas de antecedência). Durante as sessões, o diretor cozinha pratos típicos brasileiros referentes ao tema do espetáculo (feijoada, acarajé e arroz carreteiro, entre outros). Projeto aborda a perda da ancestralidade. Onde fica a ancestralidade na vivência caótica da metrópole? O questionamento permeia a experiência de três momentos – dois atos e um intervalo que se integra a eles. 

A obra do antropólogo brasileiro Darcy Ribeiro emprestou o nome para o projeto A Teoria do Brasil, contemplado na 26ª edição do Fomento ao Teatro, além da peça, o projeto prevê a partir de março a realização de encontros com outras cias de teatro sobre Poesia e Teatro (Poesia Cênica Conjugada) e e a realização de oficinas (Terra Mestiça).

De 20 de fevereiro a 17 de abril, sábados, às 20h, e domingo, às 19h. 
Rua Treze de Mario, 53 – Bela Vista, São Paulo. Classificação: 14 anos. Duração: 170 minutos (intervalo de 25 minutos). Capacidade: 80 lugares.



"Com Amor, Brigitte"

Release
Foto: Divulgação
Com Bruna Thedy e André Corrêa


De Franz Keppler. Direção Fábio Ock

Estreia dia 26 de fevereiro no Teatro do MASP

Novo texto de Franz Keppler aborda o conflito entre o direito à vida privada e a liberdade de expressão


A atriz francesa Brigitte Bardot veio ao Brasil nos anos 60 e sua visita à Búzios ficou internacionalmente conhecida. O que pouca gente sabe é que antes de chegar ao balneário, a atriz teve de ficar quatro dias reclusa em um apartamento no Rio de Janeiro, para fugir do intenso assédio da imprensa e dos fãs, que a aguardavam já na pista do aeroporto do Galeão. Nos anos 60, Brigitte Bardot era considerada um ícone da beleza, da sensualidade e da moda. Ditava, junto com outros artistas, o comportamento daquela época. No entanto, ela não conseguiu carregar o peso dessa alcunha e se retirou do show business, muito em função da obsessiva ação da mídia que devassava sua vida pessoal. 

Com direção de Fábio Ock (criador da Companhia de Teatro Rock, onde dirigiu a premiada montagem A Borboleta sem asas e Na Cama com Tarantino), a peça traz no elenco a jovem Bruna Thedy, que vem se destacando no teatro nos últimos anos em peças como Preto no Branco Universos, dirigidas por Zé Henrique de Paula; A Casa de Bernarda Alba, com direção de Elias Andreato; eEquus, dirigida por Alexandre Reinecke. O ator André Correa, com dezenas de espetáculos importantes no currículo e que recentemente esteve na elogiada montagem de Ricardo III, dirigida por Marcelo Lazaratto, vive o personagem do camareiro. 

No texto de Franz Keppler, encomendado por Bruna e Fabio, o episódio foi transportado para o apartamento de um camareiro de hotel para onde ela foge depois de uma conturbada passagem pelo Copacabana Palace. O encontro inusitado entre dois mundos completamente diferentes – e ao mesmo tempo tão iguais - é o mote da narrativa. O personagem masculino da peça também tem como função questionar Brigitte sobre o endeusamento de artistas e celebridades, criando assim um panorama para que pensemos: "Por que você é mais do que eu?" Como valorar uma pessoa e considerá-la mais importante do que outras? 

Apesar de tratar de uma personagem que é real e está viva, o espetáculo não trabalha com a obrigação de reproduzir Brigitte Bardot e sim com o objetivo de explorar a sua simbologia e o que ela representou. A ideia é trabalhar um olhar subjetivo desse ícone, sem regras e compromissos. 

Utilizando a figura de Brigitte Bardot como ícone da moda e sexualidade, a peça discute os limites entre os direitos à intimidade e à vida privada e a liberdade de expressão e informação no mundo atual, questão há muito tempo discutida e que se mostra cada vez mais atual, vide o polêmico caso das biografias não autorizadas. Aparentemente essas questões parecem estar mais ligadas a pessoas notórias e celebridades, mas atualmente, com o advento da internet, pessoas comuns passaram a sofrer os efeitos colaterais da exposição virtual, tendo suas vidas devassadas, tais como as figuras célebres da mídia. “Considero as câmeras de segurança uma das ferramentas mais representativas quando falamos em invasão de privacidade. Seja na mão de um papparazzi ou nas fachadas de prédios, as lentes que invadem nossas imagens e capturam o que fazemos no cotidiano, são instrumentos que desenham esse quadro que chamamos de século XXI. Diante dessa visão bem particular que queremos dividir com o público, vou instalar várias câmeras de segurança no cenário que, em momentos distintos, vão espionar os atores e outras vezes contracenar com eles”, explica o diretor.

O espetáculo será concebido através da intersecção de três linguagens: teatro, vídeo e performance. Apesar de o texto ter sido escrito de uma forma realista, a encenação não caminha por aí. O espetáculo está num lugar não real para que se possa ter extrema liberdade criativa. Ock afirma que “será uma Brigitte brasileira, espiada por câmeras de segurança como num reality show, conduzida por canções francesas remixadas e apoiadas por projeções intrigantes que fazem referência ao cinema. Queremos chegar num caleidoscópio estético para contar essa história”. O diálogo entre cenografia, vídeo e iluminação é estreito e contínuo. A projeção, peça fundamental da encenação, será feita no cenário para alcançar uma simbiose perfeita.

Brigitte Bardot sofreu muito com a invasão de privacidade. Por isso, representa um símbolo fortíssimo para discutir o assunto. Até quando suportamos e queremos devassar a vida privada de alguém? O espetáculo pretende levantar uma série de questões. Perguntar. Não responder.

Teatro do MASP – Pequeno Auditório (80 lugares) - Avenida Paulista, 1578
Informações: (11) 3149 5959
Bilheteria: Terça a domingo: das 10h às 17h30. Quinta-feira: das 10h às 19h30. Em dias de espetáculo nos Auditórios, a bilheteria funcionará até o horário de início da apresentação. Aceita dinheiro, débito e crédito a vista. Estacionamento Conveniado: PROGRESS PARK Avenida Paulista, 1636 / CAR PARK Alameda Casa Branca, 41

Sexta e Sábado às 21h | Domingo às 19h

Ingressos: Sexta a e Domingo R$ 50 | Sábado R$ 60

Duração: 80 minutos. Recomendação: 16 anos
Gênero: comédia dramática

Estreia dia 26 de fevereiro de 2016. Temporada até 29 de maio