Foto: Divulgação |
sábado, 27 de fevereiro de 2016
Hamelete – O Cordel
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016
CINEPIANO
No dia 25 de fevereiro, o Espaço Promon recebe o espetáculo audiovisual CINEPIANO Tony Berchmans. O projeto foi idealizado pelo pianista, compositor e estudioso de música de cinema, Tony Berchmans, que faz a trilha sonora de filmes mudos ao vivo no piano. O longa escolhido para essa apresentação é “O Circo” (“The Circus” - 1927), de Charlie Chaplin.
O CINEPIANO é um projeto raro que resgata o cinema mudo e a forma como os filmes eram apresentados na época, com acompanhamento musical ao vivo e técnicas de improvisação e sincronismo.
Durante os espetáculos do CINEPIANO, Berchmans ajuda a “narrar” a história dos filmes que estão sendo projetados na hora com suas habilidades no piano. Não há uma seleção de temas para acompanhar os filmes, ele improvisa a trilha de acordo com as cenas, com composições próprias e, em alguns momentos, com trechos de clássicos.
"Na ausência dos diálogos e dos efeitos sonoros, a música era fundamental para enriquecer a narrativa dos filmes e muitas vezes até para dar sentido a cenas", conta Tony, que vem se apresentando com o CINEPIANO desde 2010, em inúmeras instituições culturais no Brasil e na Europa.
Sobre Tony Berchmans
Tony Berchmans Canto é autor do livro “A Música do Filme – Tudo o que você gostaria de saber sobre a música de cinema”. Pianista, compositor, produtor musical, e especialista no estudo da música de cinema. Desde 1992 trabalha no mercado de produção fonográfica, coordenando, compondo e produzindo som para rádio, tv, cinema e internet em centenas de projetos.
Foi curador do “Música em Cena –1o Encontro Internacional de Música de Cinema”, realizado em Maio de 2007 no Rio de Janeiro, evento inédito que trouxe ao Brasil lendas da música de cinema como Ennio Morricone e Gustavo Santaolalla, entre dezenas de outros. Frequentemente participa de festivais e concertos de música de cinema nos EUA, Espanha, Bélgica e Brasil, profere palestras e ministra cursos e oficinas em instituições como PUC/SP, ESPM, FAAP, Anhembi-Morumbi, MIS-SP e SESC, e escreve sobre trilhas sonoras e sound design. Também sobre o tema, produziu e apresentou o programa “Cena Sonora”, na rádio FAAP/SP. Em 2010 iniciou seu projeto CINEPIANO Tony Berchmans, em que, ao piano solo, acompanha filmes improvisando a trilha sonora musical ao vivo.
Site: www.cinepiano.com.br - Facebook: www.facebook.com/
Playlist YouTube: bit.do/cinepiano-
CINEPIANO Tony Berchmans
Local: Espaço Promon | Av. Presidente Juscelino Kubitschek, 1830 – Itaim Bibi | Tel: (11) 3071-4236 | http://www.espacopromon.com/
Data: dia 25 de fevereiro | quinta-feira. Horário: 21h Ingressos: R$50
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016
“Uma Luz Cor de Luar”
Musical chega a São Paulo
Depois de duas temporadas de sucesso em Campos do Jordão, a magia e o colorido da fauna e flora brasileira chegarão a São Paulo com a superprodução musical “Uma Luz Cor de Luar”, um espetáculo para toda família, com a realização daFundação Lia Maria Aguiar.
O musical, inspirado na cultura indígena, em contos populares e lendas brasileiras, conta a história de um garoto humilde (Bernardo Mesquita), filho de pescadores, que um dia decide seguir o conselho de sua mãe e deixar para trás a vila onde vive em busca de um novo rumo, em busca de uma luz cor de luar, mas acaba naufragando e indo parar em uma ilha desconhecida, no meio do oceano, habitada por pássaros, onde se depara com a temível Rainha Harpia (Claudia Ohana), a maior ave de rapina, que esconde um segredo sobre sua filha, dividido entre o amor e a dor, e que enxerga a chegada do jovem perdido como um grande perigo, fazendo com que ele enfrente as maiores dificuldades durante este convívio. A aventura pela fauna brasileira é contada pela índia Xamã (Simone Gutierrez), um sábio e místico ser da terra, responsável por conduzir o público a uma lúdica viagem pelo reino, na companhia de danças, práticas circenses, efeitos especiais, e muito encantamento.
O elenco da produção, que traz em cena 27 nomes, conta com a participação de 20 atores e bailarinos jordanenses, doNúcleo de Teatro Musical da Fundação Lia Maria Aguiar – que durante seis anos recebem gratuitamente aulas de canto, teatro, circo, jazz e sapateado. Entre os jovens talentos destacam-se Sara Milca e Juliana Ferreira (A Princesinha), que se revezam no papel da protagonista, Princesa Ayra, criada pela Rainha Harpia, e que acredita ser vítima de uma maldição do vento, que a deixou impossibilitada de voar, em conseqüência disso, vive a esconder seu rosto e questionar suas diferenças, até que o segredo de sua mãe é revelado, despertando em Ayra um novo comportamento.
“Estamos muito entusiasmados com a temporada paulista do espetáculo, é incrível saber que nosso elenco infanto-juvenil, 100% jordanense, estará se apresentando na “Broadway Brasileira” para um grande público formador de opinião”, diz Luiz Goshima, Gerente Social Fundação Lia Maria Aguiar.
O espetáculo, que é inteiramente brasileiro, tem a direção musical e artística de Thiago Gimenes, responsável pelas 21 canções autorais, a direção artística e coreográfica de Keila Fuke, o texto original de Rafael de Castro, a produção cultural de Leonardo Faé, e uma equipe criativa de renomados profissionais do teatro musical brasileiro: Tocko Michelazzo, que assina o desenho de som, Chris e Nilton Aizner, criadores do grandioso cenário que supervaloriza a natureza, Fabio Namatame, responsável pelos mais de 120 figurinos, Anderson Bueno, visagista que detalha em suas maquiagens o expressionismo dos animais, Alessandra Dimitriou, coreógrafa de sapateado, Jeisel Bonfim, coreógrafo circense, e Paulo Cesar Medeiros, responsável pela iluminação que faz uso de muita tecnologia, através de projeções em LED e efeitos de ultima geração, de Motion Design (Animações), criados por Marcos Faria.
“Uma Luz Cor de Luar”, que busca resgatar nobres sentimentos e valores, como amizade, lealdade, superação e amor, estreia dia 15 de janeiro de 2016, em curta temporada até 28 de fevereiro, realizando 28 sessões apresentadas de sexta a domingo, no Teatro das Artes do Shopping Eldorado, em São Paulo.
Teatro das Artes – Shopping Eldorado - Av. Rebouças, 3970 – São Paulo – SP
Classificação: Livre. Capacidade: 780 lugares
Ingressos à venda: bilheteria local ou pela ingresso.com. Valores – R$70 inteira – R$35 meia-entrada.
Fundação Lia Maria Aguiar | Informações: (12) 3663-4293/3663-4658 www.flma.org.br
Temporada: 15 de Janeiro a 28 de fevereiro de 2016. CURTA TEMPORADA
Sessões: Sextas 21h. / Sábados 15h e 21h / Domingos 15h.
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016
Estúpido Cupido
Com Françoise Forton, Luciano Szafir, Clarisse Derzié Luz, Renato Rabelo, Sheila Matos, Carla Diaz, Luísa Viotti, Julia Guerra, Ryene Chermont, Ricardo Knupp e Mateus Penna Firme
De Flávio Marinho. Direção Gilberto Gawronski
Estreia dia 27 de Fevereiro no Teatro Gazeta
Françoise Forton comemora 50 anos de carreira com estreia de musical e exposição “A Incansável Guerreira da Arte”
O elenco de 11 atores interpreta as personagens na década de 60, em flashback, na fase atual em 2016. “Tenho como referência os filmes que assistia na Sessão da Tarde, o clima histórico antes da Ditadura Militar”, conta o autor Flávio Marinho.
“Estúpido Cupido brinca com a relação do tempo, o ontem e o hoje. Uma peça que se passa na atualidade, resgatando a ingenuidade, num descompromisso que tínhamos. O compromisso maior dos anos 60 era de se apaixonar, aí entra a figura e ideia do Cupido”, detalha o diretor Gilberto Gawronski.
Os 50 anos de carreira da atriz estão retratados na exposição: FRANÇOISE FORTON – A INCANSÁVEL GUERREIRA DA ARTE. “Ela é uma atriz que marcou a vida dos brasileiros. A trajetória profissional de Françoise – que interpretou personagens inesquecíveis no teatro, TV e cinema – está presente na memória afetiva do público”, define o curador da exposição, o colecionador Marcelo Del Cima.
Aos 8 anos de idade, em 1963, Françoise Forton, que morava em Brasília, estreou no teatro amador, num texto de Maria Clara Machado: A Menina e o Vento, na companhia Teatro Equipe. Em 1966, aos 10 anos, já profissionalmente, atuou ao lado de Glauce Rocha e Jorge Dória, emPais Abstratos. Em 68/69 filmou um dos primeiros longas direcionados ao público infantojuvenil no cinema nacional, Marcelo Zona Sul, que também lançou Stepan Nercessian. Em 70, como uma das filhas de Paulo Autran, participou de Édipo Rei. “Não tinha ideia que completaria 50 anos de carreira. O pesquisador Daniel Marano, através do Orlando Miranda que produziu Pais Abstratos, encontrou recortes de jornais, com matérias falando da estreia, em 1966, no Teatro Martins Penna, no Distrito Federal”, conta emocionada Françoise.
São 45 peças, 32 novelas, participações em minisséries e seriados, 9 longas e a Dança dos Famosos. A crítica teatral Tania Brandão sugeriu o título e escreveu o texto de apresentação da exposição. “Estrela, palavra simples, banal. Definir alguém de forma tão sumária pode ser um ato injusto. Em especial certas estrelas, que se definem não por atitudes ou vaidade, mas por uma trajetória de luta a favor da arte. Françoise Forton é isto: uma guerreira da arte. Estrela, sim, mas estrela de trabalho, amor e dedicação. Incansável, sua vida é uma exemplar trajetória de luta, prova de ouro que atesta a definição”, descreve Tania.
Na comédia musical, Tetê (Françoise Forton), vencedora de um concurso de beleza, hoje atriz famosa e apresentadora do programa “Sossega” é convencida por sua melhor amiga desde os tempos de escola, Ana Maria (Clarisse Derzié Luz), através do Facebook, a ir num reencontro da turma de colégio, uma festa com músicas e figurinos dos anos 60 e 70. No convite está bem claro: trilha sonora, drinques, traje, tudo vai levar as personagens de volta à era da inocência. “Como estamos em 2016, apesar de todo envolvimento emocional, surge o inevitável olhar crítico, sempre com muito humor”, conta Marinho. No evento, Tetê reencontra não só a rival Wanda (Sheila Matos), como também o ex-marido Frankie (Renato Rabelo) e uma antiga paixão, Teddy (Luciano Szafir) – um namorico do colegial. Wanda, durante a comemoração, mostra que os anos não conseguiram domá-la, e chega com o mesmo objetivo de Tetê: laçar Tadeu – ou Teddy, para os íntimos. Só que elas não esperavam que Teddy trouxesse na lambreta sua nova namorada, uma jovem de 21 anos, estilo 2016. Danielly (Carla Diaz) – e ai de quem a chame de Daniela – está completamente por fora da história e do clima da festa. É aí que o conflito entre o passado e presente se torna mais denso. “A encenação está baseada no espelhamento, que propõe um jogo teatral, onde saímos do realismo e o espetáculo ganha um tom mais poético”, explica Gilberto Gawronski que, pela primeira vez, em 35 anos de carreira, dirige um musical.
Estúpido Cupido é pontuado por 20 músicas integradas a ação dramática. Hits que atravessam décadas de sucesso, dos anos 60 e 70 até os dias de hoje. As músicas são tocadas por uma banda ao vivo, composta por guitarra, bateria e baixo, que dá o clima do espetáculo. O palco e a plateia são remetidos à época através de canções como “Banho de Lua”, “Lacinhos cor de rosa”, “Tetê”, “Juntinhos”, “Broto Legal”, “Frankie”, “Teddy”, “I’ve got under my skin”, “Biquíni de bolinha amarelinha”, “Filme Triste”, “Alguém na multidão”, “Erva venenosa”, “O bom”, além da música-título do espetáculo, “Estúpido Cupido”, e mais duas versões: “Nosso amor”, a partir da música “I’ll follow the sun”, dos Beatles e “Estou aqui”, a partir da música “I’m still here”, do musical “Follies”.
“Quem nunca cantou, nem que seja o refrão destes que foram os maiores hits dos anos 70, 80 e 90 e embalam festas até hoje? Quem não se lembra do universo cultural e romântico que a novela abordou e que tornou popular e eterna a canção Estúpido Cupido, na versão de Celly Campelo?”, recorda Eduardo Barata, produtor do espetáculo.
“São músicas emblemáticas. Os arranjos são baseados nos originais e o público se identifica rapidamente com eles. O diferencial é que em “Tetê” e “Juntinhos” fizemos uma transformação em bolero. Os arranjos vocais, com 11 atores cantando, e a formação instrumental dão o tom do espetáculo”, comenta a diretora musical Liliane Secco.
Há canções de Frank Sinatra, Trio Esperança, Golden Boys, The Fevers, Eduardo Araújo, Beatles, Stephen Sondheim, entre outros. São 16 coreografias. Todas referendadas nos anos 60. “Demos uma misturada nas danças e ritmos, como, por exemplo, bossa nova, twist e passos de samba”, revela a coreógrafa Mabel Tude.
No flashback das personagens jovens, o figurino tem espaço de destaque em todo espetáculo. “Mostrando a lembrança, a juventude das personagens e definindo a identidade de um tempo que passou, utilizei o mesmo figurino para a época atual, com o detalhe das cores mais desbotadas, mais esmaecidas, como antigos mesmo. A referência para o figurino é a personalidade de cada personagem, nada mais do que isso”, explica a figurinista e cenógrafa Clívia Cohen.
Estúpido Cupido alcançou mais de 20 mil espectadores, durante os 5 meses de temporada no Rio de Janeiro .“Dançamos e cantamos juntos. A comunicação do espetáculo é muito rápida e também surpreendente. Realizar o Estúpido Cupido no teatro é um presente, um prazer imenso”, conclui Forton. Para o autor foi um mergulho no tempo. “Como não tínhamos uma trilha sonora composta para a peça, revisitei todo o repertório da pré-jovem guarda para ver quais as músicas me ajudariam a contar a história”, afirma Flávio Marinho. “A peça é uma alegria, uma peça que faz uma festa. Tem sido uma felicidade constante, a beleza de ver o público se entregar e dançar até no final do nosso musical”, finaliza o diretor Gilberto Gawronsky.
Teatro Gazeta (650 lugares) -
Avenida Paulista, 900 – Térreo - Fone
3253.4102
Bilheteria: de terça a quinta, das 14h às 20h. Sexta a domingo das 14h até o horário do espetáculo. Aceita cartões de débito e dinheiro. Cartão de crédito somente pelo site ou telefone. Estacionamento: convênio com MultiPark (Rua São Carlos do Pinhal, 303 – subsolo do teatro). R$ 20 por 3h.
Vendas: www.teatrogazeta.com.br e 4003.1527
Sábados às 21h | Domingos às 18h.
Ingressos: R$ 100
Duração: 90 minutos. R
ecomendação: 12 anos
Temporada: até 20 de Março
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016
"Urinal, O Musical"
Tony. A versão brasileira dirigida por Zé Henrique de Paula tem 21 indicações a
prêmios, entre eles o Shell e APCA. Com 16 atores e 5 músicos no elenco, o
espetáculo aborda a questão da escassez de água
A versão brasileira para a comédia musical dos americanos Greg Kotis e Mark
Hollmann, Urinal, O Musical dirigida por Zé Henrique de Paula e com direção
musical de Fernanda Maia reestreia no Teatro Porto Seguro, dia 17 de fevereiro,
quarta-feira, às 21h. Temporada às quartas e quintas, às 21h.
A montagem que reúne 16 atores e 5 músicos no elenco recebeu 21 indicações a
prêmios: indicação ao prêmio APCA de direção para Zé Henrique de Paula; 3 indicações
ao prêmio Shell (direção, ator e figurino), 8 indicações ao prêmio Bibi Ferreira (direção,
direção musical, versões, ator coadjuvante, atriz coadjuvante, figurino, atriz e musical),
5 indicações ao prêmio Aplauso Brasil (direção, iluminação, ator coadjuvante, atriz
coadjuvante e musical) e 4 indicações ao Prêmio Arte Qualidade Brasil (espetáculo,
ator, atriz e direção). Montagem original chamada Urinetown, Cidade da Urina estreou
em Nova York, em 2001, e foi vencedora de três prêmios Tony.
Em Urinal, O Musical uma seca de vinte anos (época conhecida como os Anos Fedidos)
causou uma terrível falta de água, fazendo com que banheiros particulares deixassem
de existir. Toda a atividade sanitária da população é realizada em banheiros públicos
controlados por uma megacorporação chamada Companhia da Boa Urina, comandada
pelo ardiloso Patrãozinho. Para controlar o consumo de água, as pessoas devem pagar
para usar essas dependências.
Há leis severas garantindo que o povo pague para fazer xixi, e se elas forem quebradas,
o culpado é enviado para uma suposta colônia penal chamada “Urinal”, de onde os
criminosos jamais retornam. Tudo caminha bem, até que o jovem Bonitão, incitado
pela bela e radiante Luz, aprende a ouvir seu coração e inicia uma revolta popular que
pode mudar o destino de todos. A peça se inicia com uma saudação de boas vindas do
Policial, o narrador, assistido pela jovem de rua Garotinha.
“A escolha do texto se deu, principalmente, pela atualidade e contundência dos temas
que aborda: o consumismo, o poder das corporações, a escassez de recursos naturais e
a vida em padrões sustentáveis. Em meio à maior crise hídrica já vivida no estado de
São Paulo, nos parece essencial trazer ao debate as consequências de um estilo de vida
que já ultrapassou todos os limites de sustentabilidade. Por meio do humor e da
música, questões urgentes são trazidas à cena, ilustrando um futuro apocalíptico que
em muito se assemelha ao presente que vivemos”, afirma o diretor Zé Henrique de
Paula.
A montagem tem como inspiração principal os cabarés alemães na primeira metade do
século XX, especialmente da obra de Brecht e Weil. “Os próprios autores declararam
beber diretamente da Ópera de três vinténs, cuja ambiência sombria e decadente
lembra muito a de Urinal. Ao mesmo tempo, a peça é uma distopia futurista a la
George Orwell e Aldous Huxley, o que nos impeliu a estudar essa forma específica e as
inúmeras maneiras de aplicá-la a uma encenação teatral”, completa Zé Henrique.
“Em Urinal experimentamos trabalhar com um musical americano em moldes
completamente diferentes dos que observamos em musicais desse tipo, mesmo em
nosso país. Primeiro, não realizamos audições, o elenco é quase todo formado por de
atores com grande experiência em teatro e com pouca ou nenhuma experiência em
musicais. Segundo, o tratamento sonoro, há uma heterogeneidade muito grande de
idades e tipos físicos dentro do elenco e isto se reflete na sonoridade do grupo”,
afirma a diretora musical Fernanda Maia.
Uma banda instrumental formada por piano, baixo, bateria, clarinete, saxofone e
trombone acompanham o espetáculo. A cenografia e figurinos são assinados por Zé
Henrique de Paula. A peça se passa em vários espaços, foi criado um dispositivo
cenográfico com escadas e níveis, que multiplicam e diversificam esses ambientes. A
inspiração são os becos vitorianos, as imagens de Gotham City, as fábricas
abandonadas e a arquitetura dos banheiros públicos no fim do século XIX.
Os figurinos criam uma mistura de épocas, para alcançar esse futuro indefinido onde
se passa a ação da peça. Uma referência muito especial foi o estudo de um ramo da
moda chamado moda pós-apocalíptica ou moda distópica, que se utiliza de
sobreposições de camadas para causar um efeito de estranhamento e devastação. A
luz de Fran Barros atua como um comentarista da ação, com seus climas sombrios,
utilizando-se também de luz fria e outras fontes alternativas de iluminação.
“É muito importante salientar que a grande maioria dos recursos materiais usados na
montagem (material de cenário, figurino e iluminação) foi reciclada e não comprada.
Tecidos, madeira, ferragens, aviamentos, mobiliário, objetos, tudo foi reciclado de
doações recebidas e acervo do grupo. Esse material recebeu tratamento adequado e
foi customizado às necessidades da produção, gerando aproveitamento integral de
recursos e mínima geração de resíduos durante sua execução”, finaliza o diretor.
Realizado pelo Núcleo Experimental com recursos provenientes do Prêmio Zé Renato
de apoio à produção e desenvolvimento da atividade teatral para a cidade de São
Paulo, URINAL tem preparação de atores de Inês Aranha, que também é responsável
pelas coreografias ao lado de Gabriel Malo. O projeto sonoro é de Raul Teixeira e a
coordenação de produção de Claudia Miranda.
Temporada: De 17 de fevereiro a 21 de abril - Quartas e quintas, às 21h.
Ingressos: R$ 80,00 plateia / R$ 50,00 balcão e frisas
Classificação: 10 anos
Duração: 135 minutos (15 min de intervalo)
TEATRO PORTO SEGURO - Al. Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elíseos – São Paulo.
Telefone (11) 3226.7300. Capacidade: 484 lugares
Bilheteria: Terça a sábado, das 13h às 21h e domingos, das 12h às 19h
Clientes Porto Seguro têm 50% de desconto na compra de 1 ingresso
Formas de pagamento: Todos os cartões de crédito e débito
Acessibilidade: 10 lugares para cadeirantes e 5 cadeiras para obesos
Estacionamento no local: Estapar R$ 20,00 (self parking) - Clientes Porto Seguro têm 50%
Serviço de Vans: TRANSPORTE GRATUITO ESTAÇÃO LUZ – TEATRO PORTO SEGURO – ESTAÇÃO LUZ. O Teatro Porto Seguro oferece vans gratuitas da Estação Luz até as dependências do Teatro. COMO
PEGAR: Na Estação Luz, na saída Praça da Luz/Rua José Paulino, vans personalizadas passam em frente ao local indicado para pegar os espectadores. Para mais informações, contate a equipe do Teatro Porto Seguro
Happy Hour Restaurante Gemma – quartas, quintas e sextas das 17h às 21h
Vendas: www.ingressorapido.com.br
Site: http://www.teatroportoseguro.com.br - Facebook: facebook.com/teatroporto - Instagram: @teatroporto
"Dama da Noite"
Foto: Divulgação |
*O Palhaço e a Bailarina*
Foto: Caio Gallucci |
"O Santo Dialético"
Foto: João Caldas |
"Com Amor, Brigitte"
Foto: Divulgação |