domingo, 31 de agosto de 2014

"Lucy"

  Ação / Ficção Científica 

Quando a inocente jovem Lucy aceita transportar drogas dentro do seu estômago, ela não conhece muito bem os riscos que corre. Por acaso, ela acaba absorvendo as drogas, e um efeito inesperado acontece: Lucy ganha poderes sobre-humanos, incluindo a telecinesia, a ausência de dor e a capacidade de adquirir conhecimento instantaneamente.
Elenco: Scarlett Johansson, Morgan Freeman, Min-sik Choi, Analeigh Tipton, Amr Waked, Pilou Asbæk, Claire Tran, Julian Rhind-Tutt

Classificação 16 anos. 

Duração 90 min.  Direção Luc Besson 

"Através de um Espelho"

Gabriela Duarte, Nelson Baskerville, Marcos Suchara e Lucas Lentini
em

ATRAVÉS DE UM ESPELHO
De Ingmar Bergman . Direção Ulysses Cruz

Estreia dia 05 de setembro,
no Teatro Anchieta – SESC Consolação

Adaptação do longa-metragem homônimo de Ingmar Bergman, de 1961, a peça conta a história de uma família desestruturada que tenta acertar as contas com o retorno da filha, Karin, interpretada por Gabriela Duarte, após uma temporada em um hospital psiquiátrico. A instabilidade emocional de Karin é um dos estopins para que todos revejam suas relações familiares.

O texto de Bergman ganhou versão teatral de Jenny Worton e, há dois anos, ao assistir à montagem em Nova York, Gabriela se encantou. “Daquele dia em diante, aquela peça nunca mais me saiu da cabeça. O impacto que esse texto provocou me fez pensar em questões fundamentais: Quem somos nós? O que podemos fazer por quem amamos? E por nós mesmos?”

Nelson Baskerville é David, pai de Karin, que de acordo com Valderez Cardoso Gomes, dramaturgista do espetáculo, é o porta-voz de Bergman. “David é realmente sua projeção. Seu criador concede-lhe seus pensamentos e sentimentos secretos e insondáveis, uma vez que a personagem também é escritor, e sua obra, vítima de críticas injustas e infundadas, por parte do filho imaturo Max (Lucas Lentini) e do genro Martin (Marcos Suchara), que não têm embasamento para tais censuras. A peça também retrata o isolamento de David, mas, como diz Bergman: ‘De nada adianta discutir a solidão’. A lucidez das personagens ressalta ainda a incomunicabilidade das pessoas, que são como ilhas isoladas num arquipélago de incompreensão.”

Considerada uma das obras-primas do genial diretor sueco, o foco desta montagem, no entanto, não se pauta pelo sucesso cinematográfico. “Esta encenação não tem nada, absolutamente nada a ver com o filme. A adaptadora já havia feito um trabalho de transposição do filme pro teatro, linguagens muito diferentes entre si. Aqui, Marcos Daud e Valderez Cardoso trouxeram importantes contribuições para que a peça efetivamente pudesse se comunicar com o público brasileiro. Eu não me interesso nem um pouco pelos dilemas escandinavos se esses não forem os nossos dilemas”, explica Ulysses Cruz que dirige a montagem.

Ulysses ressalta ainda que o grande desafio é “transformar uma história de conflitos familiares escrita por um sueco em algo vivo, eletrizante, movimentado, para que o público do Brasil consiga se enxergar  ali. Essa peça tem de se comunicar com o seu Zé e a dona Maria e ainda por cima não deixar de ser Bergman”.
“Em suma, o que mais interessa nessa encenação no Brasil é a possibilidade de uma discussão sobre temas existenciais, simples e visceral de tal forma que ninguém escape ileso à força de Bergman”, conclui a atriz.

TEATRO ANCHIETA – Sesc Consolação (280 lugares) - Rua Doutor Vila Nova, 245 – Vila Buarque - Bilheteria: 3234.3000
Ingressos à venda pela Rede INGRESSOSESC (unidades do Sesc) e pelo Portal Sesc SP www.sescsp.org.br

Sexta e Sábado às 21h | Domingo às 18h

Ingressos: R$ 30, R$ 15 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino).
R$ 6 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes).

Duração: 75 minutos. Classificação: 12 anos

Estreia dia 05 de Setembro . Curta Temporada: até 04 de outubro

"Terra de Ninguém"

Estreia em setembro no SESC Vila Mariana. 
No elenco, Caco Ciocler, Luis Melo, Edwin Luisi e Pedro Henrique Moutinho. 

Uma curiosidade sobre a montagem é que o ator José Wilker estava se preparando para fazer o papel que hoje é Edwin Luisi antes de falecer. 

Ao mesmo tempo que, coincidentemente, o texto de Harold Pinter está em cartaz com uma montagem na Broadway (No Man’s Land, com os atores Ian McKellen e Patrick Stewart), TERRA DE NINGUÉM ganha sua primeira versão brasileira, com tradução e direção de Roberto Alvim. O texto de Harold Pinter é inédito no Brasil. 

TERRA DE NINGUÉM teria, originalmente, José Wilker no papel que hoje cabe a Edwin Luisi. O ator, que faleceu antes mesmo que os ensaios começassem, chegou a ir para os EUA para ver a montagem em cartaz na Broadway. Alvim, que trocava e-mails com Pinter durante os seus últimos três anos de vida e foi o autor do obituário do dramaturgo irlandês na Folha de São Paulo, diz que, até pelo relato de Wilker, essa montagem será mais densa e pertubadora do que a montagem americana: “Não vi a versão da Broadway por inteiro, somente alguns trechos em vídeo, mas posso dizer que a peça terá um tom mais delirante”, explica. 

Esse é o segundo texto de Pinter que chega aos palcos brasileiros com a assinatura de Roberto Alvim. O primeiro foi O Quarto, que ganhou o Prêmio BRAVO! Prime 2009 de melhor espetáculo de teatro de São Paulo. “Esse texto é uma verdadeira obra prima do teatro mundial. Eu sempre tive vontade de montar, mas estava esperando chegar à formação de elenco ideal. No Man’s Land sempre teve montagens com grandes nomes das artes cênicas e a força dele pede isso. Temos um quarteto extremamente adequado para a peça: os papéis se encaixam muito bem em cada um dos atores escolhidos para o elenco e o quarteto tem uma ótima sintonia em cena”, conta Alvim. 

Sobre a trama
A peça tem início no passeio que um rico homem (Edwin Luisi) faz pelas ruas. Ele encontra um pobre (Luis Melo) e o convida para a sua casa. Eles bebem juntos e se torturam mutuamente, em um jogo de poder degradante. Dois jovens homens (Caco Ciocler e Pedro Henrique Moutinho) extremamente violentos se juntam aos dois, tornando a história mais perigosa e paranóica. 

Aos poucos, toda sanidade e realismo em cena dão espaço ao delírio, fazendo com que o público não enxergue mais as barreiras entre vida e morte, sonho e realidade. Os próprios personagens perdem suas identidades e as reconstroem obsessivamente, configurando o palco como uma zona de instabilidade: tensa, inquietaste e perturbadora. 

Ar sombrio e delirante
Alvim sempre escolheu texto “com tom mais escuros” por conta das suas características na hora de criar a encenação de suas peças. “TERRA DE NINGUÉM é uma peça que aborda a degradação humano e tem um intenso jogo de poder. Os personagens Spooner e Hirst se alternam numa relação paranóica em uma peça com uma carga homoerótica muito forte. O espetáculo começa de maneira bem realista e vai entrando num delírio completo, que faz com o que público saia do teatro sabendo menos daqueles personagens do que ao entrar”, fala. Enquanto o tom sombrio e as sombras ganham o palco, Alvim diz que em cena, os personagens terão mais movimento, diferente de suas montagens anteriores.    

O cenário reforça o tom da montagem: o palco será forrado com um piso de mármore negro e uma parede de garrafas ao fundo. Ela será coberta por duas paredes do mesmo material que o chão e que se fecham no segundo ato do espetáculo, dando ao palco um ar de mausoléu. Os atores usarão roupas escuras, com um figurino com forte influência dark e dândi, além da inspiração do filme Laranja Mecânica.  

A peça estreia em 19 de setembro, sexta-feira, às 21 horas, no Teatro do SESC Vila Mariana. 
Duração– 70 minutos. Espetáculo recomendável para maiores de 16 anos. 
Temporada – Sexta-feira e sábado às 21 horas e domingo às 18 horas. 
Ingressos – R$ 50,00; R$ 25,00 (usuário matriculado, estudante com carteirinha e aposentado) e R$ 15,00 (trabalhador no comércio e serviços matriculado e dependentes). Até 26 de outubro.

"Chapeuzinho Vermelho Pela Estrada Afora"

Foto: Temporada Prorrogada

Sábados e domingos as 15h 
Teatro da Livraria da Vila Shopping JK Iguatemi. 
Temporada prorrogada até 28 de setembro. ‪#‎ciadostantos‬ 

"Bem-Vindo a Nova York"

Fotos: Divulgação 
Drama estrelado por Jacqueline Bisset e Gérard Depardieu, o longa de Abel Ferrara é baseado no escândalo envolvendo Dominique Strauss-Kahn (DSK), economista e político francês que foi acusado de assediar uma camareira em um hotel em Nova York.

O filme estreia dia 4 de setembro nos cinemas.

(WELCOME TO NEW YORK)
Sinopse: Sr. Devereaux é um homem poderoso que lida com milhões de dólares todos os dias. Um homem que controla o destino econômico das nações. Um homem impulsionado por uma fome sexual frenética e desenfreada. Um homem que sonhava em salvar o mundo e que não pode salvar a si mesmo. Um homem aterrorizado. Um homem perdido.
Este não é um filme sobre o que aconteceu, mas o que vai acontecer. Um filme ambientado em um mundo de ricos e poderosos. Os que têm e os que não têm. Sobre mendigos e reis, prostitutas e amantes. O julgado e os juízes. Sr. Deveraux está no topo do mundo. Assista-o cair.

Duração 125min. 
Direção Abel Ferrara

"O Homem de La Mancha"

Fotos: Divulgação 
FIESP E SESI-SP APRESENTAM O MUSICAL
O HOMEM DE LA MANCHA
EM COMEMORAÇÃO AOS 50 ANOS DO TEATRO DO SESI-SP
Estreia dia 13 de setembro em temporada gratuita
O Teatro do SESI-SP apresenta a partir de 13 de setembro, às 21 horas, o musical O Homem De La Mancha, com versão e direção de Miguel Falabella, texto original de Dale Wasserman, músicas deMitch Leigh e letras de Joe Darion.
O espetáculo é uma produção do Atelier de Cultura e integra a programação especial dos 50 anos do teatro da entidade, um dos marcos culturais da Avenida Paulista. Os ingressos são gratuitos.
“Meu Quixote é brasileiro! Assim, a tênue fronteira entre a loucura e o sonho impossível encontra a inspiração ideal na história e na arte de Arthur Bispo do Rosário”, antecipa Falabella sobre sua montagem.
Na sequência de A Madrinha Embriagada (Melhor Musical – Prêmio Aplauso Brasil 2013 e dez indicações ao Prêmio Bibi Ferreira 2014), espetáculo assistido por mais de 150 mil pessoas em temporada de 11 meses, Miguel Falabella oferece uma encenação original e surpreendente, 42 anos após a primeira temporada brasileira de O Homem de La Mancha, dirigida por Flávio Rangel, em 1972.
Inspiração brasileira para um clássico mundial – O marinheiro sergipano Bispo do Rosário foi internado na Colônia Juliano Moreira, no Rio de Janeiro, em 1938, e lá permaneceu por 50 anos, até sua morte, em 1988. Poucos anos antes, algumas pessoas tiveram acesso à sua arte. Autodidata, jamais se considerou um artista plástico. A primeira exposição de sua obra foi organizada por Lígia Clark, em 1989. Bispo tinha uma missão: apresentar a Deus o mundo e suas coisas, no dia do Juízo Final. Produziu bordados de imagens e de escritos, mumificou objetos com linhas azuis descoloridas, construiu inúmeros painéis de seriação de objetos do cotidiano, em composições abstratas.
Sua obra encontra-se intacta, sob a curadoria do Museu de Arte Contemporânea Arthur Bispo do Rosário, na Colônia Juliano Moreira. Dezenas de exposições no Brasil e no mundo já exibiram sua extensa produção, destacando-se o Gugenhein Museum, de Nova Iorque, o Victoria and Albert Museum, em Londres, a Bienalle di Venezia, na Itália e a Bienal de São Paulo. Seu trabalho, frequentemente comparado a Marcel Duchamp e Andy Warhol, é considerado um dos pilares da arte contemporânea brasileira, e seus traços podem ser observados na produção de diversos artistas plásticos da atualidade.
Bispo do Rosário conquistou tratamento diferenciado daquele dos pacientes da Colônia. Organizava a vida cotidiana dos outros pacientes, intercedia junto ao corpo administrativo e clínico, e mantinha contatos frequentes com visitantes. Isto lhe permitia manter um intenso escambo de objetos que eram utilizados em suas produções artísticas.
Miguel Falabella inspira-se em Bispo do Rosário para caracterizar o Governador (no texto original um preso da Inquisição que comanda os outros presos), interpretado por Guilherme Santana (ganhador do prêmio Shell de Melhor Ator em 2012), ambientando a trama de seu O Homem de La Mancha em um manicômio brasileiro do final dos anos 30.
O diretor musical é o maestro Carlos Bauzys (indicado ao Prêmio Bibi Ferreira 2014 por A Madrinha Embriagada; assinando a direção musical em espetáculos como Alô Dolly, Grey Gardens, Xanadu e A Gaiola das Loucas; regente também em Hairspray e Sweet Charity; compositor de obras comoAlladdim e O Pífaro) que encantou-se com a música do compositor de Man Of La Mancha: “A música de Mitch Leigh é extraordinária. Ele soube inserir com maestria a música flamenca dentro de uma estética para teatro musical. A mim, coube apenas buscar a sua execução da maneira mais fiel e apaixonada possível, acrescentando contudo, alguns arranjos extras que me pareceram pertinentes dentro da concepção, igualmente brilhante, do Miguel Falabella.”
Miguel Falabella convidou Cláudio Tovar (integrante do grupo original dos Dzi Croquetes, teve premiados figurinos nos espetáculos As Mil Encarnações de Pompeu Loureiro, Elas por Ela, O Fantópera da Asma, Somos Irmãs, South American Way e Um Dia de Sol em Shangri-la) para desenhar os figurinos desta produção. Sobre sua concepção, Tovar diz: “Brincar com a “loucura” do Bispo do Rosário é um delírio! Joias feitas com latas amassadas, coroas de prendedores de roupas, trapos que se transformam em luxuosos figurinos. Tudo vale no mundo de Arthur Bispo do Rosário.”
Como cenógrafos, o Atelier de Cultura trouxe Matt Kinley (Les Misérables, Broadway, 2013; Miss Saigon, West End, Tóquio e Sydney, 2014; Marry Poppins, Viena, 2014) e seu associado David Harris, ambos radicados em Londres.
O cenário é uma opressiva estrutura metálica semicircular de oito metros de altura (quase o dobro da altura da última produção que esteve em cartaz no Teatro do Sesi-SP), adornado por elementos da arquitetura do início do século 20, com quatro escadas em curva, interligadas por uma passarela, que conduzem ao nível do palco, o território dos loucos. É essa estrutura que cria o cenário do manicômio e, ainda assim, remete a um local abaixo do solo, assim como na versão original que é ambientado em um calabouço da inquisição. A estrutura é recoberta por mais de 400 metros quadrados de tule importado pintada a mão pelo artista cênico Vincent Guilmoto, com escrita ao estilo de Bispo do Rosário. Toda execução de construção foi realizada pelo Senai-SP, na escola de Lençóis Paulista.
A concepção dos objetos de cena combina elementos de época do cotidiano dos hospitais, customizados com base na arte do Bispo. O diretor cênico associado é Floriano Nogueira (associado em A Madrinha Embriagada; diretor residente em Cats, Mamma Mia! e HAIR) e integrante na implementação do Projeto Educacional em Teatro Musical Sesi-SP.
A coreógrafa Kátia Barros (indicada ao Prêmio Bibi Ferreira 2014 por A Madrinha Embriagada; coreógrafa de VingançaO Menino Maluquinho, Jekyll and HydeBaby e Zorro) inspirou a coreografia de O Homem de La Mancha baseada em Laban, no movimento expressionista e usando principalmente a respiração como fio condutor de sua obra.
O projeto de iluminação é de Drika Matheus (desenho de luz de A Madrinha Embriagada e integrante da equipe de iluminação de espetáculos como O Rei Leão, A Família Addams, Cats, Mamma Mia!) que criou, em conjunto com os cenógrafos, uma caixa de luz formada pelas telas de tule importado frontais e por painéis de ciclorama posteriores. O tule desaparece quando iluminada pelo rebatimento da luz das ribaltas no ciclorama, alcançando o efeito cênico de ruptura dos limites do manicômio e entrada no mundo de La Mancha.
O desenho de som é de Gabriel D’Angelo (indicado ao Prêmio Bibi Ferreira 2014 por A Madrinha Embriagada; Alô Dolly, As Mulheres de Grey Gardens, Xanadú, A Gaiola das Loucas, Hairspray e Sweet Charity) que propõe uma sonorização inovadora da sala, posicionando todas as caixas de som de forma que não interferem na máxima abertura da boca de cena proposta e com alguns momentos de sonorização surround.
O visagismo é assinado por Dicko Lorenzo (Crazy For You, In The Heights, O Menino Maluquinho, La Mamma e integrante das equipes de Hairspray e Cabaret) que se vale de tons mais escuros para contar a história do manicômio e, também, de Don Quixote.
A orquestra é composta por 16 músicos, sendo três multi-instrumentistas, sob a batuta do também preparador vocal, Maestro Ronnie Knewblewski. Composta por muitos metais, percussões e sopros, é uma das poucas orquestras de teatro musical que não possui piano/teclado.
O elenco é formado por 35 atores entre grandes nomes do Teatro Musical. As cenas de ensamble são de grande imponência, pela qualidade técnica aperfeiçoada em 75 dias de ensaios.
SINOPSE -  Um manicômio brasileiro no final dos anos 30. Um paciente é anunciado para internação. Apresenta-se como Miguel de Cervantes, poeta, ator de teatro e coletor de impostos. Chega na companhia de seu criado, Sancho.
Ele é abordado pelo Governador, louco que comanda os internos do hospital.  O grupo ataca seus pertences e lhe subtraem suas poucas posses. Cervantes se preocupa apenas com um manuscrito, que é arremessado entre eles.  Para dar a Cervantes a oportunidade de reaver seu manuscrito, o Governador instala um julgamento.
O Duque faz a acusação. Cervantes organiza sua defesa convidando os loucos a encenarem com ele uma peça de teatro.
É a história de D. Alonso Quijana, um velho fazendeiro aposentado, ávido leitor, desgostoso com os maus-tratos dos homens para com seus semelhantes. Melancólico com as injustiças do mundo e tomado pela loucura, imagina ser D. Quixote Senhor de La Mancha, um Cavaleiro Errante, atrás de aventuras que lhe permitam combater o mal, assistir os indefesos e praticar o bem.

"Callas"

Claudia Ohana e Cássio Reis em

CALLAS

De Fernando Duarte. Direção Marília Pêra

Estreia dia 12 de Setembro no Teatro Itália

Como em um documentário vivo, a peça que estreou no Rio em janeiro de 2014, e passou por 22 cidades brasileiras em cinco meses de turnê, narra os comoventes relatos de Maria Callas, a mulher que traduzia fielmente o feminino no que diz respeito à força e fragilidade.

Por amor ela renunciou sua consagrada carreira, silenciando sua voz. 
Nesta obra teatral, são compartilhados as dúvidas e medos de “La Divina Callas”, a imperatriz do Bel Canto, que nos deixou como herança sua voz imortal.

Callas: a diva das divas. Única. Uma força da natureza. A indomável Callas, geniosa, intempestiva, era regida pelos sentimentos.

Marília Pêra, que interpretou a diva em Master Class, de 1996, volta a se debruçar sobre a vida da cantora dezoito anos depois, neste texto inédito de Fernando Duarte, que também assinou as peças À beira do abismo me cresceram asas e Orgulhosa demais frágil demais.

Em 16 de setembro de 1977, o mundo perdeu Maria Callas aos 53 anos, vitima de um ataque cardíaco. Sua história de vida foi tão dramática quanto às personagens que interpretou nas óperas. A maior soprano da história e um dos maiores mitos do século XX, que teve sua vida marcada por glórias e tragédias, completaria 90 anos no dia 02 de dezembro de 2013.

Ela revolucionou a história da ópera e ainda hoje é considerada a maior cantora lírica de todos os tempos. Callas foi vítima do estrelato excessivo e sua trajetória mostra como os sonhos se constroem e se desfazem ao longo da vida.

O espetáculo -  
Paris, 15 de setembro de 1977, um dia antes do falecimento, Maria Callas vai ao encontro do jornalista e amigo John Adams para ajudar na organização da abertura de uma exposição sobre sua vida e carreira. Entre figurinos, joias, quadros, discos e imagens, a cantora lembra a sua trajetória gloriosa no mundo lírico e aos poucos vai se desarmando, tira a máscara e mostra o abismo que sempre existiu entre a diva do palco e a mulher do dia a dia. Fala da carreira de sucesso, do fim do casamento, do conturbado relacionamento com Aristóteles Onassis, da morte do filho, entre outros assuntos que surgem no decorrer do encontro.

Claudia Ohana empresta suas autoridade e beleza para interpretar Maria Callas eCassio Reis dá vida ao jornalista, amigo e admirador John Adams.  Os figurinos são deSonia Soares, a trilha de Paulo Arguelles, projeções de Paola Soares, luz de Paulo Cesar Medeiros e cenário de Rafael Guedes.

Teatro Itália (276 lugares) -Avenida Ipiranga, 344 – República
Bilheteria: 3255.1979. Terça a domingo, a partir das 15h.
Aceita todos os cartões, não aceita cheque.
Vendas: www.compreingressos.com / 2122.2474

Sexta às 21h30 | Sábado às 21h | Domingo às 19h
Ingressos: Sexta e Domingo R$ 70 | Sábado R$ 80

Duração: 60 minutos. Recomendação: 12 anos
Gênero: Espetáculo documentário biográfico
  
Estreia dia 12 de Setembro. Temporada: até 09 de novembro