quarta-feira, 26 de agosto de 2015

“Grace Gianoukas Recebe”

Grace Gianoukas Recebe 4 foto- Gal Oppido
Créditos: Gal Oppido
Estreia no Teatro Folha um dos maiores nomes do humor no país
volta com espetáculo inédito

Dia 1º de setembro estreia no Teatro Folha o espetáculo “Grace Gianoukas Recebe”, projeto inédito da Terça Insana Produções Artísticas.

Ao lado da atriz Tatiana Thomé, Grace recebe convidados, personagens, espíritos, encomendas, sustos e o público com muito bom humor para comentar o frenesi cotidiano, dando enfoque à quantidade de coisas que as pessoas recebem diariamente, sem contestar.

Em meio à pressa contemporânea, chegam ao homem notícias de fonte duvidosa, cobranças indevidas, multas e serviços de péssima qualidade que muitas vezes fazem com que o consumidor seja refém. “Falamos sobre a vida das pessoas que não acontece em paz”, explica Grace Gianoukas, considerada um dos maiores nomes do humor brasileiro. 

No palco duas aeromoças recebem e conduzem o público a uma viagem por um talk show nonsense, repleto de charme, surpresas e convidados divertidos, no melhor estilo “Terça Insana” de ser. Relatos sensacionalistas que alimentam o discurso da insegurança na cidade são ironizados, juntos à viralização da vida privada e a todos os e-mails, solicitações, spams e mensagens recebidas pelo homem moderno, que chegam por todos os lados, como um bombardeio de estímulos que o obrigam a estar sempre atualizado.

As cenas do espetáculo que reproduzem a agitação da vida humana são móveis e flexíveis, com a possibilidade de ganhar novidades ao longo da temporada, acompanhando o ritmo da cidade que não para.

“Grace Gianoukas Recebe” traz ao palco do Teatro Folha o músico, ator e compositor Wandi Doratiotto, a atriz Rita Murai, e outros convidados surpresa. 

Teatro Folha - Shopping Pátio Higienópolis - Av. Higienópolis, 618 / Terraço / tel.: (11) 3823-2323 - Televendas: (11) / 3823 2423 / 3823 2737 / 3823 2323 Site:www.teatrofolha.com.br
Estreia: 1º de setembro até 10 de novembro. Apresentações: terça-feira, 21h.
Duração: 80 minutos. Classificação indicativa: 14 anos
Ingresso: R$50,00 (setor 2) e R$60,00 (setor 1). *Valores referentes a ingressos inteiros. Meia-entrada disponível em todas as sessões e setores de acordo com a legislação.
Vendas por telefone e internet/ Capacidade: 305 lugares / Não aceita cheques / Aceita os cartões de crédito: todos da Mastercard, Redecard, Visa, Visa Electron e Amex / Estudantes e pessoas com 60 anos ou mais têm os descontos legais / Clube Folha 50% desconto / Horário de funcionamento da bilheteria: de terça a quinta, das 15h às 21h; sexta, das 15h às 24h; sábado, das 12h às 24h; e domingo, das 12h às 20h / Acesso para cadeirantes / Ar-condicionado /  Estacionamento do Shopping: R$ 13,00 (primeiras duas horas)  / Venda de espetáculos para grupos e escolas: (11) 3104-4885 /Patrocínio: Folha de S.Paulo, CSN, Veloce, Brightstar, Nova Chevrolet e Grupo Pro Security.

Exposição: “XIII Concurso Sigbol Tesoura de Ouro – Figurinos de Cinema”

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Fotos: Divulgação 
De 31/08  a 30/09/2015 - CPTM Estação Luz

Estação Luz da CPTM inaugura exposição de miniaturas de figurinos que marcaram a sétima arte ‘XIII Sigbol Tesoura de Ouro - FIGURINOS DE CINEMA’

Os usuários que passarem pela Estação Luz (CPTM – Linhas Rubi e Coral) poderão conferir a mostra “XIII Concurso Sigbol Tesoura de Ouro – Figurinos de Cinema”.  
Próxima estação a receber a exposição: 09/11/2015 a 09/12/2015 - CPTM Estação Barra Funda
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Confira virtualmente os trajes da exposição:
  
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Figurinos que marcaram a história do cinema mundial usados por personagens inesquecíveis foram o mote da 13 ª edição do Concurso Sigbol Tesoura de Ouro realizado pela escola de moda Sigbol Fashion. Os alunos receberam o desafio de reproduzir livremente, nas proporções de um mini-busto, um look vestido por uma personagem do cinema.
5 - Jos+® Amaro da Silva LaurentinoO resultado será mostrado em exposição itinerante, uma parceria entre a CPTM e a Sigbol Fashion, nas estações da CPTM. No período entre 31/08/2015 e 30/09/2015 será a vez da Estação Luz abrigar a exposição, que ainda passará pela Estação Barra Funda até o fim do ano.
São 50 peças criadas por alunos que participaram desta edição do concurso realizado anualmente pela escola.
A cada edição, um novo tema é sugerido aos participantes para desenvolverem, a partir dele, interpretações, em miniaturas, de peças de vestuário. Os trabalhos vencedores são mostrados ao público em exposição itinerante e gratuita em locais de grande circulação de pessoas.
1 - Angela Rossetti e Alana ZabuskaOs trabalhos foram avaliados nos quesitos: reprodução, modelagem desenvolvida (interpretação de figurino), material utilizado, originalidade, acabamento da peça e enfoque do tema. Os prêmios, três em cada categoria, são: Melhor Reprodução (fidelidade ao original, modelagem, acabamento, material utilizado, pesquisa), Melhor Modelagem (elaboração e melhor interpretação de figurino) e Melhor Acabamento (costura, aplicação de aviamentos e acessórios).

Sigbol Fashion na moda há mais de três décadas

7 - Jonatas Cleyton Moreira SilvaDesde a década de 70, o Método Sigbol de modelagem vem sendo considerado inovador e revolucionário. Criado a partir de uma simples ideia de uma estilista italiana, o "Siga as bolinhas e seu molde base estará pronto", o método ágil deu origem à primeira unidade da escola no Brasil, em 1982. A Sigbol cresceu e ampliou sua área de atuação acompanhando o mercado da moda brasileira e passou a oferecer um extenso programa de cursos que privilegia o ingresso no mercado de trabalho.
A escola de moda prepara as pessoas em várias etapas do processo, desde a criação e produção, até administração e venda. A Sigbol já formou mais de 55 mil alunos e neste ano completa 31 anos de existência.
27 - Adriana Costa Tadano

Exposição: “XIII Concurso Sigbol Tesoura de Ouro – Figurinos de Cinema” 
Abertura em 31de agosto, segunda-feira. Período - De 31/08/2015 a 30/09/2015
Local: Espaço Cultural da Estação Luz (CPTM) - Praça da Luz, nº 01 / Rua Mauá, nº 147 - Centro - São Paulo
Linhas Rubi  e Coral, 7 e 11. Grátis
#fuievou #moda #cinema 

terça-feira, 25 de agosto de 2015

"Tadzio"

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Foto: Divulgação 
Nos últimos anos a Igreja Católica vem sofrendo uma série de denúncias de casos de pedofilia envolvendo lideranças religiosas, principalmente nos EUA e Europa, levando o Papa Francisco a criar, em 2013, uma comissão para investigar as acusações. Esse tema tão delicado é abordado no espetáculo Tadzio, que reestreia dia 03 de setembro no Espaço da Cia. da Revista, com André Grecco, Lucas Lentine e Rita Giovanna

A peça de Zen Salles, com direção de Dan Rosseto, é levemente inspirada no livro “Morte em Veneza” de Thomas Mann, que narra a paixão platônica do escritor Gustav von Aschenbach por um jovem polaco de apenas 13 anos. Outra inspiração foi o polêmico e notório caso da Escola Base de São Paulo, onde os seus diretores foram acusados pela opinião pública de abusarem sexualmente de alguns alunos. Após uma investigação sem nenhum rigor ou prova concreta, essas pessoas conseguiram provar a inocência, porém ficaram diversas marcas.

A partir desses fatos, dois aspectos foram trabalhados com maior destaque dentro do processo ficcional de “Tadzio”. O primeiro aspecto é o incontrolável desejo que perturba ferozmente as personagens envolvidas. Já o segundo é o julgamento precipitado que pode haver diante de alguns fatos inventados e que passam a ser encarados como uma verdade absoluta.

Na trama, um jovem de 25 anos é ordenado padre e diante da tão sonhada realização, passa a relembrar em tom de confissão como nasceu o seu desejo pelo “santo sacerdócio”. Também narra a maneira que conheceu o seu grande mestre e fonte de inspiração para a vida, o padre Enoque, que despertou nele uma “diabólica” paixão quando tinha apenas 13 anos. Os fatos são contados a partir do ponto de vista de Tadeu que, extremamente contrariado em seu desejo não consumado, resolve se vingar do padre Enoque a partir de uma escandalosa revelação.

É justamente aí que o espetáculo aborda um pouco da complexidade humana, que vai muito além do bem e do mal, do céu ou do inferno, de Deus ou do Diabo que nos faz pensar sobre as várias facetas de um desejo avassalador. Na mesma intensidade, também analisa como o mundo ao redor pode reagir diante de uma surpreendente confissão, seja ela verdadeira ou não.

 Espaço Cia. da Revista – Al. Nothmann, 1.1135 – Santa Cecília. 99 lugares.  (11) 3791-5200
De 03/09 até 30/10 (Quintas e Sextas 21h30)
VENDAS PELA INTERNET: www.ingressorapido.com.br ou telefone: 4003-1212. Aceita todos os cartões de débito, crédito ou dinheiro. INGRESSOS: R$ 40,00 e R$ 20,00 (meia-entrada)
DURAÇÃO: 70 min. CLASSIFICAÇÃO: 16 anos

"Eu e Ela "

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Foto: Divulgação 
Cláudia Mauro

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EU e ELA

De Guilherme Fiuza. Direção Ernesto Pícollo. Com Renata Paschoal e Andre Dale

Estreia dia 03 de Setembro no Teatro MuBE Nova Cultura

Após temporada de sucesso no Rio de Janeiro, espetáculo que marca a estreia do autor Guilherme Fiuza no teatro, chega aos palcos de São Paulo com direção de Ernesto Picollo

Primeira incursão dramatúrgica de Guilherme Fiuza no teatro, a comédia Eu e Ela faz curta temporada no Teatro MuBE Nova Cultura com Cláudia Mauro no papel central.

Conhecido por suas crônicas políticas e sucessos editorais como Meu nome não é JohnnyBussunda / A vida do Casseta, Fiuza escolheu um tema um tanto quanto inusitado para sua estreia teatral: a barata. Esqueçam qualquer tipo de alusão intelectual ou questionamentos infindáveis que remetam a Kafka ou Clarice Lispector. Trata-se de um divertido e angustiante encontro entre uma mulher de meia idade e o inseto odiado por dez entre dez mulheres. Sozinha em seu apartamento, Bárbara aguarda notícias do marido, enquanto monitora por telefone os passos da filha adolescente e resolve questões de trabalho por email. Não seria uma noite muito diferente de tantas outras não fosse a presença do inseto asqueroso que a encurrala em seu apartamento e ao longo da história a deixa histérica – trazendo à tona o fracasso de seu casamento, a insatisfação com o emprego e consigo mesma.

“Essa história, mais do que uma comédia rasgada, é uma crônica sobre a solidão feminina. A relação das mulheres com a barata sempre me chamou atenção. É mais do que nojo e medo, é quase um fetiche ao contrário. A peça não é cabeçuda, é prosaica. O simbolismo brota da banalidade. O teatro é poderoso para você arbitrar aquela situação limite e aprisionar toda a plateia naquela situação” Conta Guilherme Fiuza, que em seu vasto currículo inclui a co-autoria do seriado O Brado Retumbante, da TV Globo.

Aos 45 anos, casada e mãe de um casal de gêmeos de três anos, Cláudia Mauro praticamente emendou um trabalho atrás do outro em 2014. Integrou o elenco da novelaEm Família, da TV Globo, participou do espetáculo Randevu do avesso e iniciou 2015 com grande expectativa com a sua protagonista. “Tive uma identificação muito rápida com a personagem e com o texto do Guilherme - que é genial! Confio nele e gosto de tudo o que ele escreve. Me sinto muito à vontade em cena. E trabalhar com o Neco é maravilhoso. É um diretor muito criativo, sensível, cuidadoso e com muito bom humor, uma pessoa que gosta de rir! Um diretor que sabe se comunicar muito bem com o publico, que faz o texto chegar da melhor maneira possível. Era tudo o que eu queria e precisava nesse momento da minha vida. Me sinto preparada pra isso”, afirma a atriz.

Claudia exibe grande preparo físico para enfrentar a ação frenética do espetáculo. Sua personagem salta, rasteja e anda por cima dos móveis, no duelo às vezes real, às vezes delirante com a barata. Claudia Mauro ainda mostra seu talento de bailarina em número musical composto por Fiuza em parceria com a cantora Liah Soares especialmente para a peça.

O espetáculo ganha tons non sense com a participação especial dos atores Renata Paschoal e Andre Dale que se desdobram em papeis divertidos como o porteiro “Seu Zé”, os policiais acionados para exterminar o inseto e até a presença física da própria barata.

O diretor Ernesto Picoolo comenta: “Conheço a Clô desde a adolescência, mas incrivelmente nunca trabalhamos juntos. Esse é um desejo antigo que estamos realizando agora. Desde a primeira leitura vi que ela tinha o tom certo para a personagem. Vai da comédia ao drama rapidamente”.

Fiuza teve a ideia do argumento em 2013 e mencionou-a casualmente numa conversa com Maitê Proença – que se tornou incentivadora do projeto e ajudou a produzi-lo. O autor contou ainda com o apoio dos diretores Moacyr Góes e Domingos de Oliveira, primeiros leitores do texto. Segundo Fiuza, talvez tudo não fosse além de um papo doido entre amigos sem a chegada da produtora Renata Paschoal (Forte Filmes): “Ela acabou com a conversa fiada e concretizou o projeto”.

MuBE Nova Cultural  (192 lugares) = Avenida Europa, 218. Entrada pela Rua Alemanha, 221 -(11)4301.7521 / http://mubenovacultural.com.br
Abertura da casa: 2h antes do espetáculo. Formas de pagamento: dinheiro, cartões de debito e crédito Visa e Master. Estacionamento com manobrista: R$ 25
Vendas: (11) 4003.1212 e www.ingressorapido.com

Quarta e Quinta às 21h. Ingressos: 4ªf R$ 40 | 5ªf R$ 50 
Duração: 60 minutos. Classificação: 14 anos 
Estreia dia 03 de Setembro. Curta Temporada: até 15 de Outubro

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Caros Ouvintes

Oscar Filho, Nany People, Camilla Camargo,  Ivo Müller
Natállia Rodrigues, Marcos Damigo, Eduardo Semerjian, Elam Lima

emCaros Ouvintes

Texto e Direção Otávio Martins

Produção Ed Júlio

A partir de 22 de Agosto no Teatro Raul Cortez

Sucesso absoluto de crítica e público, destaque no Times Square Chronicles, com mais de 60 mil espectadores está de volta a São Paulo em Temporada Popular.

Caros Ouvintes é uma comédia sobre o começo das telenovelas, visto sob o olhar dos atores que faziam sucesso nas radionovelas.

Na década de 1960, quando os aparelhos de televisão começaram a fazer parte das casas brasileiras, o público começou a prestar atenção não somente na voz dos personagens, mas também em sua imagem. Assim, muitos atores que faziam sucesso no rádio começaram a temer a TV: muitos galãs eram gordinhos e carecas, muitas mocinhas já eram senhoras.

Na comédia Caros Ouvintes, a ação se passa numa das últimas emissoras a produzir radionovelas. O elenco prepara uma grande apresentação ao vivo, para depois se despedir do público em um palco armado do lado de fora da rádio.

Vicente (Marcos Damigo), o produtor da radionovela, mantém com a atriz Conceição (Natállia Rodrigues) um caso amoroso que entra em colapso quando ela é chamada para estrelar uma telenovela. Empenhado para que o último capítulo seja impecável, Vicente conta com a absoluta lealdade e profissionalismo do sonoplasta Eurico Boavista (Oscar Filho) e do locutor Wilson Nelson (Ivo Müller).

Vespúcio Neto (Elam Lima), o publicitário, quer que o casal romântico da rádio repita a dose na telenovela que seu cliente irá patrocinar, despertando ódio em Péricles Gonçalves (Eduardo Semerjian), um ex-galã, Ermelinda Penteado (Nany People) e a cantora decadente Leonor Praxedes (Camilla Camargo).

A série de atritos é desencadeada quando o anúncio de que o patrocinador passará a produzir telenovelas vem à tona, colocando em risco o final da radionovela.

Teatro Raul Cortez (512 lugares) - Rua Dr. Plínio Barreto 285 – Bela Vista
Informações: 3254.1631. Bilheteria: terça a quinta das 14h às 20h; sexta a domingo a partir das 14h. Aceita todos os cartões de débito e crédito. Não aceita cheque. Ar condicionado e acesso para deficientes. Estacionamento do teatro: R$ 20
Vendas: 11 2626-5286 – www.compreingresso.com

Sexta às 21h30 | Sábado às 21h | Domingo às 19h

Ingressos na Temporada popular:  Sexta e domingo R$ 30 e Sábado R$ 35

Duração: 90 minutos. Recomendação: 12 anos

Reestreia 22 de Agosto de 2015. Temporada: até 01 de novembro.

Estreou dia 16 de agosto de 2014 no MASP

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

"Urinal, O Musical"


Espetáculo completo e muito divertido!!! Imperdível!!!

Comédia musical, dos americanos Greg Kotis e Mark Hollmann, em cartaz desde 3 de abril, no Teatro do Núcleo Experimental 
Montagem original estreou em Nova York, em 2001, e foi vencedora de três prêmios Tony. Versão brasileira dirigida por Zé Henrique de Paula reúne treze atores e cinco músicos no elenco. Espetáculo aborda a questão da escassez de água

Versão brasileira dirigida por Zé Henrique de Paula, com direção musical de Fernanda Maia, reúne treze atores e cinco músicos no elenco. A peça aborda a questão da escassez de água. Projeto foi contemplado pelo Prêmio Zé Renato de Teatro.

Em URINALO MUSICAL uma seca de vinte anos (época conhecida como os Anos Fedidos) causou uma terrível falta de água, fazendo com que banheiros particulares deixassem de existir. Toda a atividade sanitária da população é realizada em banheiros públicos controlados por uma megacorporação chamada Companhia da Boa Urina, comandada pelo ardiloso Patrãozinho. Para controlar o consumo de água, as pessoas devem pagar para usar essas dependências.

Há leis severas garantindo que o povo pague para fazer xixi, e se elas forem quebradas, o culpado é enviado para uma suposta colônia penal chamada “Urinal”, de onde os criminosos jamais retornam. Tudo caminha bem, até que o jovem Bonitão, incitado pela bela e radiante Luz, aprende a ouvir seu coração e inicia uma revolta popular que pode mudar o destino de todos. A peça se inicia com uma saudação de boas vindas do Policial, o narrador, assistido pela jovem de rua Garotinha.
A escolha do texto se deu, principalmente, pela atualidade e contundência dos temas que aborda: o consumismo, o poder das corporações, a escassez de recursos naturais e a vida em padrões sustentáveis. Em meio à maior crise hídrica já vivida no estado de São Paulo, nos parece essencial trazer ao debate as consequências de um estilo de vida que já ultrapassou todos os limites de sustentabilidade. Por meio do humor e da música, questões urgentes são trazidas à cena, ilustrando um futuro apocalíptico que em muito se assemelha ao presente que vivemos”, afirma o diretor Zé Henrique de Paula.

Montagem tem como inspiração principal os cabarés alemães na primeira metade do século XX, especialmente da obra de Brecht e Weil. “Os próprios autores declararam beber diretamente da Ópera de três vinténs, cuja ambiência sombria e decadente lembra muito a deURINAL. Ao mesmo tempo, a peça é uma distopia futurista a la George Orwell e Aldous Huxley, o que nos impeliu a estudar essa forma específica e as inúmeras maneiras de aplicá-la a uma encenação teatral”, completa Zé Henrique.

“Em URINAL experimentamos trabalhar com um musical americano em moldes completamente diferentes dos que observamos em musicais desse tipo, mesmo em nosso país. Primeiro, não realizamos audições, o elenco é quase todo formado por de atores com grande experiência em teatro e com pouca ou nenhuma experiência em musicais. Segundo, o tratamento sonoro, há uma heterogeneidade muito grande de idades e tipos físicos dentro do elenco e isto se reflete na sonoridade do grupo”, afirma a diretora musical Fernanda Maia.

Uma banda instrumental formada por piano, baixo, bateria, clarinete, saxofone e trombone acompanham o espetáculo. A cenografia e figurinos são assinados por Zé Henrique de Paula. A peça se passa em vários espaços, foi criado um dispositivo cenográfico com escadas e níveis, que multiplicam e diversificam esses ambientes. A inspiração são os becos vitorianos, as imagens de Gotham City, as fábricas abandonadas e a arquitetura dos banheiros públicos no fim do século XIX.
Os figurinos criam uma mistura de épocas, para alcançar esse futuro indefinido onde se passa a ação da peça. Uma referência muito especial foi o estudo de um ramo da moda chamado moda pós-apocalíptica ou moda distópica, que se utiliza de sobreposições de camadas para causar um efeito de estranhamento e devastação. A luz de Fran Barros atua como um comentarista da ação, com seus climas sombrios, utilizando-se também de luz fria e outras fontes alternativas de iluminação.
“É muito importante salientar que a grande maioria dos recursos materiais usados na montagem (material de cenário, figurino e iluminação) foi reciclada e não comprada. Tecidos, madeira, ferragens, aviamentos, mobiliário, objetos, tudo foi reciclado de doações recebidas e acervo do grupo. Esse material recebeu tratamento adequado e foi customizado às necessidades da produção, gerando aproveitamento integral de recursos e mínima geração de resíduos durante sua execução”, finaliza o diretor.
Realizado pelo Núcleo Experimental com recursos provenientes do Prêmio Zé Renato de apoio à produção e desenvolvimento da atividade teatral para a cidade de São Paulo, URINAL tem preparação de atores de Inês Aranha, que também é responsável pelas coreografias ao lado de Gabriel Malo. O projeto sonoro é de Raul Teixeira e a coordenação de produção de Claudia Miranda. 

TEATRO DO NÚCLEO EXPERIMENTAL – Rua Barra Funda, 637 - Barra Fundatel: 3259-0898. Capacidade 56 lugares. Bilheteria funciona somente em dias de espetáculo, 1 hora antes do início da sessão. Aceita cartões. Acesso para pessoas com deficiência. Ar Condicionado. Estacionamento na frente do teatro (não conveniado). Café no hall do teatro.

“ANDANÇA – Beth Carvalho, o musical”

Com texto de Rômulo Rodrigues, direção de Ernesto Piccolo e direção musical de Rildo Hora, 23 atores e 9 músicos levam à cena a vida de Beth Carvalho desde a infância até os dias de hoje e apresentam 59 sucessos da cantora, que em 2015 comemora 50 anos de carreira. Estreia 10 de setembro,  (5ªf), às 20h

Local: Teatro Maison de France Avenida Presidente Antonio Carlos, 58 – Centro / RJ   Tel: 21 2544-2533
Horários: 5ª a sábado às 20h e domingo às 18h / Ingressos: 5ª e 6ª R$90,00 e R$45,00 (meia entrada); sab e dom R$100,00 e R$50,00 (meia entrada) / Horário bilheteria: 3ª a domingo, a partir das 14h / Formas de Pagamento: na bilheteria dinheiro e cartões débito (vendas também por ingresso.com e 4003-2330) / Duração:110 min (com intervalo) / Capacidade: 352 espectadores / Gênero: musical / Classificação: livre  / Temporada: 10 de setembro a 31 de janeiro 

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

"Otelo"

capa-otelo
Foto: Divulgação
Mel Lisboa, Samuel de Assis, Rafael Maia, Antonio Ranieri,
Cesar Figueiredo, Yael Pecarovich, Glaucia Fonseca,
Marcio Guimarães e Ricardo Monastero

em

OTELO
De Willian Shakespeare. Direção Debora Dubois

Estreia dia 11 de Agosto no Teatro Sergio Cardoso


Com direção de Debora Dubois, Mel Lisboa encena seu primeiro texto de William Shakespeare em curta temporada no Teatro Sergio Cardoso

Otelo é uma peça de paixões. Fala sobre ciúme, amor, ódio, honra, traição e sobre como as aparências podem nos enganar e nos fazer chegar a consequências extremas. Os personagens são retratados como se estivessem mortos, como se a humanidade estivesse renascendo várias vezes e se repetindo num ciclo infinito. Os personagens saem de suas tumbas, onde possam sobre elas travar o embate filosófico que William Shakespeare nos propõe. A iluminação é unilateral, propondo um jogo de sombras e indicando apenas uma saída para esses personagens. A trilha sonora é inspirada nos trovadores, nos repentistas, e na obra de Caetano Veloso. A poesia regionalista brasileira e o eletrônico. Um músico/ator em cena cria um universo lírico, que vai conduzindo a história, propondo climas e ambientações acústicas. O espetáculo traz um clássico da dramaturgia mundial para a linguagem atual sem perder a sua essência e sua poética.

Com direção de Debora Dubois, a montagem apresenta um Shakespeare atemporal. Através da nossa cultural, faz uma viagem no tempo e mostra como ela seria contada atualmente, apesar de todos esses séculos que nos separam. Ou nos aproximam. Um espetáculo que pode ser visto por todos, instigante, e que nos faz refletir. Fala do indivíduo diretamente com o indivíduo. Repensa a nossa sociedade e nossos valores através dos séculos, por meio da encenação de uma das maiores peças da história da humanidade.

Otelo (Samuel de Assis), um estrangeiro que com sua bravura alcança o posto de general respeitado, é conhecido por todos por suas façanhas militares - um mouro em Veneza. Tal posto desperta a inveja de Iago (Rafael Maia) que, ao ser preterido para o cargo de tenente por Miguel Cassio (Cesar Figueiredo), decide insuflar ideias de ciúmes na cabeça do General, sugerindo que sua esposa esteja o traindo com o novo tenente.
Otelo, soldado de honra inabalável, mas inseguro sobre suas virtudes para manter uma mulher jovem e bonita como Desdêmona (Mel Lisboa), se deixa levar pelo discurso envenenado de Iago, e assim tomado pelos ciúmes, mata a esposa e suicida-se.

Teatro Sergio Cardoso - Sala Paschoal Carlos Magno (144 lugares)

Rua Rui Barbosa, 153. Bela Vista. Bilheteria: 3288.0136
De segunda a sábado, das 14h às 17h, para vendas antecipadas. De segunda a domingo, das 14h até o início do espetáculo. Aceita todos os cartões.
Vendas:  www.ingressorapido.com e 4003.1212

Terça e Quarta 20h. Ingressos: R$ 40

Duração: 120 minutos. Recomendação: 12 anos
*Não haverá espetáculo nos dias 25 e 26 de Agosto*

Estreia dia 11 de Agosto. Temporada: até 09 de Setembro

5ª edição do Rocky Spirit

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação 
Parque Villa-Lobos recebe a 5ª edição do Rocky Spirit, festival de filmes outdoor que inspira todos os amantes de esportes e aventuras radicais. Nesta edição, são 26 filmes inéditos, exibidos nos dias 15 e 16 de agosto, a partir das 17h30. 

Parque Villa-Lobos 

Avenida Professor Fonseca Rodrigues, 2001
Alto de Pinheiros - Oeste
São Paulo
(11) 3023-0316/ (11) 3023-2229
In - https://catracalivre.com.br/sp/agenda/gratis/parque-villa-lobos-recebe-5a-edicao-do-festival-rocky-spirit/